A Dúvida
Alana de Alencar*
Rasguei a cor da blusa intacta
e de peito nu mirei minha alma no
espelho...
Da sombra, o vermelho quase sangue.
Do reflexo, apenas a turquesa.
no opaco da falta, a poesia se fez
vida...
e a lágrima, translúcida, feita em
carne,
cara a cara com a ferida,
esbravejou lamento bordando-se no
instante de um “nunca”.
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