REUNIÃO
NA
TENDA ÁRABE
E MOMENTO LITERÁRIO
DA EMBAIXADA
E MOMENTO LITERÁRIO
DA EMBAIXADA
Na noite da última terça-feira (22.01.19), reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Arnaldo Santos, Altino Farias, Rui Martinho Rodrigues, Reginaldo Vasconcelos, Vicente Alencar, Dorian Sampaio, Paulo Ximenes e Humberto Ellery.
Seguiu-se à reunião a sessão de leitura de poesia e de prosa poética, o “Momento Literário da Embaixada da Cachaça”.
Esta prática artística e performática, internacionalmente designada como poetry slam, nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra inglesa slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Roberto Paiva, cliente da casa, sempre presente entre os leitores, abriu a sessão de leituras. Seguiram-se os oradores Altino Farias, Luciano Maia, Paulo Ximenes, Humberto Ellery, Romeu Duarte e Reginaldo Vasconcelos, que leu a crônica "Paraíso", da sessão "Do Prazer e da Morte", do seu livro "O Passado Não Passa".
Luciano foi seguido por Romeu Duarte, que declamou a letra da canção Lunik 9, composta e gravada por Gilberto Gil em 1967. Vicente Alencar leu dois poemas dos seus e Humberto Ellery interpretou um soneto de inspiração católica.
Paulo Ximenes apresentou uma poesia que certa vez escreveu para o seu filho apresentar no colégio, em trabalho para nota. No último verso o menino revela que, sem inspiração poética para cumprir a missão de escrever aquele poema, pediu ao pai para fazê-lo.
Ao final houve a participação de um cliente da Embaixada, Lui Duarte, que apresentou seus trabalhos de pintura, que ele chamou de poesia visual. São belíssimas aquarelas e guaches com temática feminina e surreal.
Como era noite de Lua cheia,li esse pequeno texto para os presentes.
ResponderExcluirSEMPRE POEMA
Nova, um fiapo de vida;
Crescente, uma promessa;
Cheia, tão óbvia quanto bela;
Minguante, missão cumprida.
Ao despontar, um sorriso;
Encoberta, um mistério;
Ao se por, uma lágrima.
Lua: sempre deslumbrante, sempre poema.
Pedro Altino Farias, em 14/11/16
A feira de livros é um projeto antigo. Agora, ocorrendo paralelo ao "Momento Literário", vai dar certo. A feira está aberta a escritores e poetas que tenham trabalhos publicados e queiram divulagá-los ao público presente, ofertando-os à venda ou distribuição gratuita.
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