quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

REUNIÃO NA TENDA ÁRABE - MOMENTO LITERÁRIO (23.01.19)

REUNIÃO 
NA 
 TENDA ÁRABE
E MOMENTO LITERÁRIO
DA EMBAIXADA


Na noite da última terça-feira (22.01.19), reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Arnaldo Santos, Altino Farias, Rui Martinho Rodrigues, Reginaldo Vasconcelos, Vicente Alencar, Dorian Sampaio, Paulo Ximenes e Humberto Ellery.


A experiência gastronômica desta vez foi um Frango a Hong Kong com arroz chop suey, especialidade do repertório culinário da culinarista sino-cearense Yeh Yu Ping, membro afetivo da família Vasconcelos. 


Seguiu-se à reunião a sessão de leitura de poesia e de prosa poética, o “Momento Literário da Embaixada da Cachaça”.

Esta prática artística e performática, internacionalmente designada como poetry slam,  nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra inglesa slam refere a poesia produzida para ser lida em público.



Roberto Paiva, cliente da casa, sempre presente entre os leitores, abriu a sessão de leituras. Seguiram-se os oradores Altino Farias, Luciano Maia, Paulo Ximenes, Humberto Ellery, Romeu Duarte e Reginaldo Vasconcelos, que leu a crônica "Paraíso", da sessão  "Do Prazer e da Morte", do seu livro "O Passado Não Passa". 






Luciano Maia leu o poema "Aradura", traduzido por ele mesmo da obra do armênio Daniel Varujan, poeta que foi vítima do genocídio promovido pelos turcos, aos 31 anos de sua idade, em 1915. 

Luciano foi seguido por Romeu Duarte, que declamou a letra da canção Lunik 9, composta e gravada por Gilberto Gil em 1967. Vicente Alencar leu dois poemas dos seus e Humberto Ellery interpretou um soneto de inspiração católica.



Paulo Ximenes apresentou uma poesia que certa vez escreveu para o seu filho apresentar no colégio, em trabalho para nota. No último verso o menino revela que, sem inspiração poética para cumprir a missão de escrever aquele poema, pediu ao pai para fazê-lo.


Ao final houve a participação de um cliente da Embaixada, Lui Duarte,  que apresentou seus trabalhos de pintura, que ele chamou de poesia visual. São belíssimas aquarelas e guaches com temática feminina e surreal.



Completando o mixing  cultural do Momento Literário da Embaixada da Cachaça, foi inaugurada uma feira de livros de acadêmicos de letras e de escritores cearenses em geral, à disposição dos frequentadores da casa, que se repetirá às terças-feiras. Na imagem, a Embaixatriz Gorete Farias e a colaboradora Jô Nogueira. 

2 comentários:

  1. Como era noite de Lua cheia,li esse pequeno texto para os presentes.

    SEMPRE POEMA

    Nova, um fiapo de vida;
    Crescente, uma promessa;
    Cheia, tão óbvia quanto bela;
    Minguante, missão cumprida.

    Ao despontar, um sorriso;
    Encoberta, um mistério;
    Ao se por, uma lágrima.
    Lua: sempre deslumbrante, sempre poema.

    Pedro Altino Farias, em 14/11/16

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  2. A feira de livros é um projeto antigo. Agora, ocorrendo paralelo ao "Momento Literário", vai dar certo. A feira está aberta a escritores e poetas que tenham trabalhos publicados e queiram divulagá-los ao público presente, ofertando-os à venda ou distribuição gratuita.

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