Caro Senador Luiz Eduardo Girão.
É com grande satisfação que envio para o ilustre Senador este
documento elaborado por seis experientes técnicos dos
mais conceituados na área de recursos hídricos e do desenvolvimento
regional do Estado do Ceará, que reuni sob a chancela da
Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, da qual sou integrante.
Não pretendem os seus autores que tudo que diz respeito às funções
e competências das quatro Instituições Regionais aqui mencionadas tenha sido
abordado neste despretensioso documento, escrito de forma espontânea, a portas
fechadas, no espaço de cerca 30 dias, em uma dependência da VSM Comunicação
Ltda. Um exemplo é a importantíssima questão da segurança das barragens, objeto
de uma detalhada e surpreendente análise por parte da Comissão de
Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.
O DNOCS, com seu extraordinário passado Histórico, construiu em
toda a Região Nordeste 327 barragens de
grande porte, além de 662 reservatórios de pequeno porte, planejado e
concebidos em regime de cooperação com os estados, municípios e particulares.
Entretanto, quase nenhum recurso recebe do Governo Federal para sua manutenção.
O órgão enfrenta, ainda, enorme carência de pessoal.
A tragédia de Mariana, em Minas Gerais, impactou a vida de 1 milhão
de pessoas. Quantas Marianas ainda vão ser necessárias para que o estado
brasileiro assuma as suas responsabilidades na manutenção desses
empreendimentos? Uma coisa pode-se dizer com
certeza: sem as barragens existentes hoje no Nordeste brasileiro, não haveria
vida no semiárido.
O desastre de Mariana pode-se contabilizar como um dos mais graves ao meio ambiente no nosso país, tendo atingido os 853 km da extensão do Rio Doce, contaminando todo o seu curso com lâmina tóxica, além de poluir o oceano em sua foz, em consequência do rompimento da Barragem do Fundão.
O Brasil ainda não aprendeu esta grave e dolorosa lição.
O desastre de Mariana pode-se contabilizar como um dos mais graves ao meio ambiente no nosso país, tendo atingido os 853 km da extensão do Rio Doce, contaminando todo o seu curso com lâmina tóxica, além de poluir o oceano em sua foz, em consequência do rompimento da Barragem do Fundão.
O Brasil ainda não aprendeu esta grave e dolorosa lição.
O trabalho tomará forma de livro, que está no prelo. Logo que recebermos a edição lhe enviarei um exemplar.
Atenciosamente,
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