PRUDÊNCIA
Vianney Mesquita (quartetos)*
Márcio Catunda (tercetos)**
Na inteireza da minha senescência,
Já terminei de armazenar enganos.
Guardo na mais esconsa advertência
Nesta quadra vital, tomo tenência
De, doravante, não me tornar lhano
Aos pruridos joviais da incontinência
Conducentes à nau dos desenganos.
Excessos não cometo, por prudência.
Pois é o corpo acusador libelo
Mas inda sei admirar o belo
E me não cansa demandar a ciência,
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