FRAGMENTO
DE VIDA
Alana de Alencar*
Tal qual a ausência reclama...
ouço uivar em silêncio meu peito.
Talvez, a pressa de amanhecer tua...
Talvez, a calma de anoitecer nua em teus braços distantes.
Nada poderia restar senão minha prece arrependida à lua,
testemunha de que tu e eu morreremos num só fragmento de vida...
quem sabe numa realidade de instantes...
E sim... respondo à ausência chamando... escrevendo... tanto quanto
presente. Lida.
E espero, aos ouvidos atentos, sorrir segundos dos meus versos soltos...
de que te amo, tanto, no espanto da palavra não dita.
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