sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

NOTA ACADÊMICA - Homem do Ano Eunício Oliveira


SENADOR
EUNÍCIO OLIVEIRA
ELEITO
O
HOMEM DO ANO 2017

PELA
ACADEMIA CEARENSE
DE
LITERATURA
E
JORNALISMO



As regras do concurso anual “Homem do Ano” impõe que a ACLJ exalte o cearense que mais se tenha destacado no período. Então, pode ocorrer que dois ou mais nomes indicados se equivalham e confrontem e que o corpo acadêmico seja instado a manifestar sua opinião para definir o vencedor.

Porém, embora se aplique o termo “eleição” genericamente, que remete à ideia de escolha pelo voto, no caso de Eunício Oliveira ele se sagrou à outorga do título pelos fatos revelados. Ao ser eleito à Presidência no Senado, o que o põe à frente de um dos Poderes da República, têm-se uma constatação incontroversa.

O Senador aceitou o título e agradeceu a sua eleição, tendo vindo de Brasília a Fortaleza na tarde desta última quinta-feira, dia 14 de dezembro, após uma longa sessão no Senado de aprovação do orçamento, diretamente para a solenidade de outorga da placa e do diploma correspondentes à comenda, que ocorreu no Auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa do Estado.

Presentes à solenidade o Deputado José Albuquerque, presidente da Assembleia Legislativa, seu Vice-Presidente, Tin Gomes, e inúmeros outros parlamentares e personalidades convidadas. O auditório de trezentos lugares de repente teve preenchida quase a totalidade dos assentos, o que emprestou pleno êxito à cerimônia de outorga.

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Estiveram presentes os acadêmicos Arnaldo Santos, Augusto Borges, Adriano Jorge, Amaro Penna, Antônio Araujo, Batista de Lima, Beto Studart, Cássio Borges, Geraldo Gadelha, Igor Queiroz Barroso, João Pedro Gurgel, Freitas Júnior, Marcos Maia Gurgel, Maria Josefina, Paulo César Norões, Paulo Ximenes, Reginaldo Vasconcelos, Roberto Martins Rodrigues, Rui Martinho Rodrigues, Vicente Alencar, Sávio Queiroz e Ubiratan Aguiar.

O Mestre de Cerimônia foi o acadêmico Augusto Borges e compuseram a Mesa de Honra o Presidente da ACLJ, Reginaldo Vasconcelos, o homenageado Eunício Oliveira, o Presidente Emérito Rui Martinho Rodrigues, o Membro Benemérito Beto Studart, os Acadêmicos Paulo César Norões e Arnaldo Santos, o escritor Batista de Lima, o Membro Benemérito Igor Barroso, o Deputador Danniel Oliveira e o Presidente da Academia Cearense de Letras, o  Ministro Ubiratan Aguiar.

O Senador Eunício Oliveira foi saudado pelo acadêmico Batista de Lima e recebeu placa e diploma das mãos do empresário Beto Studart, detentor do mesmo título relativo ao ano de 2016, e do Presidente Emérito Rui Martinho Rodrigues.















DISCURSO DO PRESIDENTE
REGINALDO VASCONCELOS

Eunício Lopes de Oliveira, menino pobre, veio de Lavras da Mangabeira, na década de 60, morar na Casa do Estudante, e em pouco tempo presidia aquele albergue estudantil. Aos 13 anos já era empregado da Fábrica Fortaleza, como auxiliar de estoque, sendo rapidamente guindado a um cargo de gerência.

Ele, que já trazia nas veias os eflúvios políticos do seu pai vereador, logo despontou no movimento estudantil, e sem demora compunha as fileiras do PMDB cearense, vindo em seguida a presidir a sigla, na sequência se tornando deputado federal. Ingressou nos negócios, e, como já era de se esperar, se tornaria um próspero empresário.

Esse “rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes, e vindo do interior”, nas palavras do nosso saudoso “Frei Bel”, se destacou em tudo que fez e se projetou para o sucesso, o que confirma a tese de que a sociedade não pode dispensar talentos, e está obrigada a aproveitar os seus valores. 

No exame da trajetória humana, os self made men estão no meu campo de interesse, desde que biografei Flávio Jacinto, o grande advogado, que de ascensorista do elevador de um banco, ainda menor estagiário, chegou a um cargo de diretoria, quando deixou a empresa para ingressar na carreira jurídica.

Na mesma linha, a história do jornalista Arnaldo Santos, um dos mais respeitados cientistas políticos da TV cearense, que veio do Iguatu com uma mala de feira, e chegou a assessor de comunicação de governos, doutor e pós-doutor em universidades do Brasil e do estrangeiro, e é membro fundador desta ACLJ, a única academia de jornalismo do Brasil. 

Da mesma forma o juiz Antônio Araújo, menino pobre do Jaguaribe, filho único de mãe viúva, que chegou a líder de classe dos magistrados cearenses.

Assim também com o Deputado Iranildo Pereira, hoje com 80 anos, e com o advogado Chagas Filho, já aos 90, de cujas autobiografias fui o revisor, os quais contam as agruras vividas, da infância pobre na província natal até a glória absoluta, na profissão e na sociedade.

Dr. Chagas chegou a Fortaleza ainda menino, descalço, a pé, tangendo um jumentinho, na madrugada do dia 31 dezembro de 1941, vindo de uma aldeia de pescadores da praia de Parajuru, para depois correr o mundo na Marinha Mercante, tornar-se empresário, se formar em Direito, brilhar entre os Pedreiros Livres e fundar loja maçônica.

Essa gente ensina aos bem-nascidos, aos fidalgos, aos que têm berço, que aqueles que vêm de baixo e sobressaem, demonstrando o efeito sadio da “mobilidade social”, que premia a eficiência, somente por isso já merecem loas da sociedade, o seu reconhecimento e o seu aplauso.

Mas o Senador Eunício Oliveira, dentre estes, revelou-se uma força da natureza, porque em tudo que empreendeu ele se destacou imediatamente, com constância e regularidade. Casou-se com a Dona Mônica para um longo e feliz matrimônio, que mantém até hoje, e jamais mudou de partido político, demonstrando total coerência na sua senda pessoal, o que atualmente é muito raro.

Principalmente agora, Senador Eunício, que o País vive esse momento de crise e de reformas, coincidindo com esse instante em que Vossa Excelência ingressa na fase espiritual da vida, nós esperamos que Vossa Excelência lance mão da boa estrela que Deus lhe deu, do imenso talento de que é dotado, e da força política que conquistou, em prol das nossas maiores causas públicas.

Ensino gratuito, fundamental e médio, de boa qualidade; estímulo ao empreendedorismo e apoio à iniciativa privada, para a garantia do pleno emprego. Tolerância zero na segurança pública, entendendo que os direitos humanos são para os humanos direitos.

Priorizar o juridicamente certo, contra a intolerância fascista do politicamente correto, valorizando a meritocracia em vez do coitadismo desvairado. Por fim, a proteção da propriedade privada e a longa manus do Estado contra a cultura da apropriação indébita, base da filosofia da indolência e da ideologia da inveja.

Para concorrer ao título de Homem do Ano foram propostos nomes de cientistas e de atores, de literatos e poetas, de artistas e repórteres, de magistrados e juristas, homens e mulheres cearenses que se destacaram ao longo de 2017. 
Mas a escolha recaiu sobre um dos maiores políticos do Brasil, porque este poderá trabalhar, em sua ação republicana, no âmbito local e nacional, para estimular as artes, fomentar as ciências, promover a educação, incentivar a cultura, aprimorar as leis e corrigir a morosidade da Justiça. É nisso que confiamos, e é isso que esperamos. 

PARABÉNS, SENADOR. 


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"Na noite de ontem (14), recebi o título de "Homem do Ano no Ceará em 2017", comenda concedida pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo em homenagem à nossa atuação política em defesa do Ceará. Agradeço a honraria e reafirmo o meu compromisso com o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades no Brasil, em especial no nosso estado. Só vale à pena estar na política para lutar por uma sociedade mais humana e igualitária". (Eunício Oliveira)

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