SENADOR
EUNÍCIO OLIVEIRA
ELEITO
O
HOMEM DO ANO 2017
PELA
ACADEMIA CEARENSE
DE
LITERATURA
E
JORNALISMO
As
regras do concurso anual “Homem do Ano” impõe que a ACLJ exalte o cearense que
mais se tenha destacado no período. Então, pode ocorrer que dois ou mais nomes
indicados se equivalham e confrontem e que o corpo acadêmico seja instado a manifestar
sua opinião para definir o vencedor.
Porém,
embora se aplique o termo “eleição” genericamente, que remete à ideia de
escolha pelo voto, no caso de Eunício Oliveira ele se sagrou à outorga do
título pelos fatos revelados. Ao ser eleito à Presidência no Senado, o que o
põe à frente de um dos Poderes da República, têm-se uma constatação incontroversa.
O
Senador aceitou o título e agradeceu a sua eleição, tendo vindo de Brasília a
Fortaleza na tarde desta última quinta-feira, dia 14 de dezembro, após uma
longa sessão no Senado de aprovação do orçamento, diretamente para a solenidade
de outorga da placa e do diploma correspondentes à comenda, que ocorreu no
Auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa do Estado.
Presentes
à solenidade o Deputado José Albuquerque, presidente da Assembleia Legislativa,
seu Vice-Presidente, Tin Gomes, e inúmeros outros parlamentares e
personalidades convidadas. O auditório de trezentos lugares de repente teve
preenchida quase a totalidade dos assentos, o que emprestou pleno êxito à
cerimônia de outorga.
PARA ASSISTIR AO VÍDEO ACIONE O LINK ABAIXO
Estiveram
presentes os acadêmicos Arnaldo Santos, Augusto Borges, Adriano Jorge,
Amaro Penna, Antônio Araujo, Batista de Lima, Beto Studart, Cássio Borges,
Geraldo Gadelha, Igor Queiroz Barroso, João Pedro Gurgel, Freitas Júnior, Marcos
Maia Gurgel, Maria Josefina, Paulo César Norões, Paulo Ximenes, Reginaldo
Vasconcelos, Roberto Martins Rodrigues, Rui Martinho Rodrigues, Vicente
Alencar, Sávio Queiroz e Ubiratan Aguiar.
O Mestre de Cerimônia foi o acadêmico Augusto Borges e compuseram a Mesa de Honra o Presidente da
ACLJ, Reginaldo Vasconcelos, o homenageado Eunício Oliveira, o Presidente
Emérito Rui Martinho Rodrigues, o Membro Benemérito Beto Studart, os Acadêmicos Paulo César Norões e Arnaldo Santos, o escritor Batista de Lima, o Membro Benemérito Igor Barroso, o Deputador Danniel Oliveira e
o Presidente da Academia Cearense de Letras, o
Ministro Ubiratan Aguiar.
O Senador Eunício Oliveira foi saudado pelo acadêmico Batista de Lima e recebeu placa e diploma das mãos do empresário Beto Studart, detentor do mesmo título relativo ao ano de 2016, e do Presidente Emérito Rui Martinho Rodrigues.
DISCURSO DO PRESIDENTE
REGINALDO VASCONCELOS
Eunício Lopes de Oliveira, menino pobre, veio de Lavras da
Mangabeira, na década de 60, morar na Casa do Estudante, e em pouco tempo
presidia aquele albergue estudantil. Aos 13 anos já era empregado da Fábrica
Fortaleza, como auxiliar de estoque, sendo rapidamente guindado a um cargo de gerência.
Ele, que já trazia nas veias os eflúvios políticos do seu pai
vereador, logo despontou no movimento estudantil, e sem demora compunha as
fileiras do PMDB cearense, vindo em seguida a presidir a sigla, na sequência se
tornando deputado federal. Ingressou nos negócios, e, como já era de se esperar,
se tornaria um próspero empresário.
Esse “rapaz latino-americano,
sem dinheiro no banco, sem parentes importantes, e vindo do interior”, nas
palavras do nosso saudoso “Frei Bel”, se destacou em tudo que fez e se projetou
para o sucesso, o que confirma a tese de que a sociedade não pode dispensar
talentos, e está obrigada a aproveitar os seus valores.
No exame da trajetória humana, os self made men estão no meu campo de interesse, desde que biografei
Flávio Jacinto, o grande advogado, que de ascensorista do elevador de um banco,
ainda menor estagiário, chegou a um cargo de diretoria, quando deixou a empresa
para ingressar na carreira jurídica.
Na mesma linha, a história do jornalista Arnaldo Santos, um dos
mais respeitados cientistas políticos da TV cearense, que veio do Iguatu com
uma mala de feira, e chegou a assessor de comunicação de governos, doutor e
pós-doutor em universidades do Brasil e do estrangeiro, e é membro fundador
desta ACLJ, a única academia de jornalismo do Brasil.
Da mesma forma o juiz
Antônio Araújo, menino pobre do Jaguaribe, filho único de mãe viúva, que chegou
a líder de classe dos magistrados cearenses.
Assim também com o Deputado Iranildo Pereira, hoje com 80 anos, e
com o advogado Chagas Filho, já aos 90, de cujas autobiografias fui o revisor,
os quais contam as agruras vividas, da infância pobre na província natal até a
glória absoluta, na profissão e na sociedade.
Dr. Chagas chegou a Fortaleza ainda menino, descalço, a pé,
tangendo um jumentinho, na madrugada do dia 31 dezembro de 1941, vindo de uma
aldeia de pescadores da praia de Parajuru, para depois correr o mundo na
Marinha Mercante, tornar-se empresário, se formar em Direito, brilhar entre os Pedreiros
Livres e fundar loja maçônica.
Essa gente ensina aos bem-nascidos, aos fidalgos, aos que têm
berço, que aqueles que vêm de baixo e sobressaem, demonstrando o efeito sadio
da “mobilidade social”, que premia a eficiência, somente por isso já merecem
loas da sociedade, o seu reconhecimento e o seu aplauso.
Mas o Senador Eunício Oliveira, dentre estes, revelou-se uma força
da natureza, porque em tudo que empreendeu ele se destacou imediatamente, com
constância e regularidade. Casou-se com a Dona Mônica para um longo e feliz
matrimônio, que mantém até hoje, e jamais mudou de partido político, demonstrando
total coerência na sua senda pessoal, o que atualmente é muito raro.
Principalmente agora, Senador Eunício, que o País vive esse momento
de crise e de reformas, coincidindo com esse instante em que Vossa Excelência
ingressa na fase espiritual da vida, nós esperamos que Vossa Excelência lance
mão da boa estrela que Deus lhe deu, do imenso talento de que é dotado, e da
força política que conquistou, em prol das nossas maiores causas públicas.
Ensino gratuito, fundamental e médio, de boa qualidade; estímulo ao
empreendedorismo e apoio à iniciativa privada, para a garantia do pleno
emprego. Tolerância zero na segurança pública, entendendo que os direitos
humanos são para os humanos direitos.
Priorizar o juridicamente certo, contra a intolerância fascista do
politicamente correto, valorizando a meritocracia em vez do coitadismo
desvairado. Por fim, a proteção da propriedade privada e a longa manus do Estado contra a cultura da apropriação indébita,
base da filosofia da indolência e da ideologia da inveja.
Para concorrer ao título de Homem do Ano foram propostos nomes de
cientistas e de atores, de literatos e poetas, de artistas e repórteres, de
magistrados e juristas, homens e mulheres cearenses que se destacaram ao longo de
2017.
Mas a escolha recaiu sobre um dos maiores políticos do Brasil,
porque este poderá trabalhar, em sua ação republicana, no âmbito local e
nacional, para estimular as artes, fomentar as ciências, promover a educação,
incentivar a cultura, aprimorar as leis e corrigir a morosidade da Justiça. É
nisso que confiamos, e é isso que esperamos.
PARABÉNS, SENADOR.
ACIONE O LINK ABAIXO PARA ASSISTIR À REPORTAGEM DA TV DIÁRIO
https://drive.google.com/file/d/1RtZUpf8CUYnBK9eOrCjGz4gTqg9ZsBRp/view?usp=sharing
NO FACEBOOK E NO TWITTER
"Na noite de ontem (14),
recebi o título de "Homem do Ano no Ceará em 2017", comenda concedida
pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo em homenagem à nossa atuação
política em defesa do Ceará. Agradeço a honraria e reafirmo o meu compromisso
com o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades no Brasil, em
especial no nosso estado. Só vale à pena estar na política para lutar por uma
sociedade mais humana e igualitária". (Eunício Oliveira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário