ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO RENOVADA : NECROLÓGIO

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

NECROLÓGIO - Morre Carlos d'Alge

MORRE CARLOS D'ALGE

Com profunda tristeza, a família de Carlos Neves d’Alge comunica o seu falecimento e informa que o velório será realizado no salão da Funerária Ternura, na Rua Padre Valdevino, 2255, Bairro da Aldeota, em Fortaleza, a partir das 08:30h de quinta-feira (21/12). Às 15:00h haverá missa, e o sepultamento ocorrerá às 16:30h, no Cemitério Parque da Paz.

COMENTÁRIOS:

Recebi da filha do meu padrinho a notícia por WhatsApp. Nascido em Portugal, foi um dos homens mais cultos do Ceará. Merece uma homenagem nossa. Ele escreveu o prefácio do meu livro...

Estou muito triste!

Karla Karenina

Carlos d'Alge era português, radicado no Brasil desde a infância, formado em Direito, professor de literatura na Universidade Federal do Ceará por muitos anos, era contista, com muitos livros publicados. Membro da Academia Cearense de Letras, ele ingressa de forma triunfal na imortalidade literária.

Carlos d’Alge era amigo de juventude de meu pai, ambos frequentadores das rodas da Praça do Ferreira, que se formavam, à noite, em torno da Coluna da Hora.

Durante o dia, alguns se reuniam a intervalos do trabalho defronte à loja Flama (a esquina do pecado, onde o vento levantava a saia das moças transeuntes), outros na porta da loja Volga, vizinha à Relojoaria A Hora Certa, no térreo do prédio do Hotel Excelsior, em frente ao café expresso do Abrigo Central.

Meu velho sempre contava as conversas do jovem Carlos, mais vaidoso na maneira de vestir, mais elegante nos modos e mais filósofo que os demais.

Reginaldo Vasconcelos.

Também era jornalista. Foi meu chefe na redação de O Jornal, na década de 50. Educado, bom chefe e companheiro.

Fernando César Mesquita

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1. Congregar 40 literatos e jornalistas cearenses, não necessariamente os melhores, desde que alguns sejam ótimos e que todos sejam bons, e que nenhum deles se possa apontar entre os piores.

2. Defender as letras, as artes e a mídia cearenses, prestigiar seus atuais ícones, preservar a memória dos antigos, procurar e incentivar novos valores.

3. Constituir-se em fórum permanente de debates sobre a literatura e a mídia nacionais, de modo a gerar relatórios abalizados e pareceres conclusivos com a sua opinião oficial.

SIMBOLOGIA HERÁLDICA DA ACLJ

O brasão da ACLJ se constitui de uma coruja, ao centro, pousada sobre um livro aberto, simbolizando a cultura literária.

Escoltando a coruja há dois gansos em voo, significando simbolicamente a função informativa da imprensa, em alusão aos gansos alertas e denunciadores que guarneciam o Capitólio.

Essa simbologia central figura sobre a configuração do mapa do Ceará, tudo circunscrito à coroa de louros, adereço indicativo do classicismo que inspira a intelectualidade ocidental.

O brasão da ACLJ ostenta ainda o dístico latino “Non Male Sedet Qui Bonis Adhaeret”. A expressão refere à qualidade humanística de cada acadêmico e à coesão de sua grei, em vez de tratar da óbvia virtude das atividades literárias.

HINO DA ACLJ

ODE ALENCARINA

Letra:

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Música:

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OS GREGOS ANTIGOS

GUARDAVAM EM ARQUIVOS

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TUDO SE APRENDIA

A FILOSOFIA,

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O POVO ALENCARINO,

ESPERTO E LADINO,

OLHANDO PRA FRANÇA

DO ILUMINISMO,

FUNDOU A ACADEMIA

CEARENSE DE LETRAS,

A PRIMEIRA ARCÁDIA

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OUTRA CRIAÇÃO:

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