REVERÊNCIA
POÉTICA
Humberto Ellery*
Acabo de ler neste blog da nossa Academia Cearense de Literatura e
Jornalismo (ACLJ) o poema “Diafragma”, da queridíssima, amicíssima,
poetisíssima (todos os superlativos lhe são pouquíssimos) Alana Girão de
Alencar. A tentação de fazer um comentário exaltando tanta beleza poética foi
enorme.
Mas, então, lembrei, d´O Poema, do Mário Quintana:
O POEMA
Uma formiguinha atravessa, em diagonal,
a página ainda em branco.
Mas ele, aquela noite, não escreveu nada.
Para quê?
Para quê?
Se por ali já havia passado
o frêmito e o mistério da vida...
Então quedei mudo, enlevado. Dizer o quê? O quê dizer diante d´o
verbo hediondo da saudade, que
sobrevive ao cárcere da ausência?
Com certeza a Alana subiu ao monte Hélicon, e na companhia de Érato
bebeu das fontes Aganipe e Hipocrene (espero que ela, um dia, me ensine o
caminho).
Dizer o quê? Falar o quê? Escrever o quê?
Minha queridíssima Alana, reverentemente, beijo-lhe as mãos.
COMENTÁRIO
Humberto Ellery tem a
dádiva dos deuses todos, de saber traduzir em palavras a beleza que o habita,
de transmitir o encanto e o fascínio do mundo. Seu comentário é uma epifania
epistemológica.
De fato, concordo com o seu
texto, porque Alana sabe, em todos os sentidos, fazer poesia; em tudo se faz
poesia. Ela é o significado mais profundo do termo poesia.
Júlio César
Júlio César
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Agradecidíssima (rs) ao confrade Ellery, pelos superlativos
todos... e pela sua extraordinária delicadeza em comentar o poema Diafragma.
Alana Alencar
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Observador constante do dom poético desta confreira, resumi num
poema a minha admiração e encanto pela sua interminável poesia. Intitulei-o de
Falcão Peregrino, e o apresentarei neste blog amanhã.
Paulo Ximenes
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Quando indiquei Alana para uma das cadeiras da nossa academia, já
sabia que, ela e sua poesia, marcariam muito algumas pessoas! A poesia da Alana
é um "soco bom" na boca do estômago da alma! E desperta maravilhas como esse
texto do querido Ellery!
Karla Karenina
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHumberto Ellery tem a dádiva dos deuses todos de saber traduzir em palavras a beleza que o habita, de transmitir o encanto e fascínio do mundo, seu comentário é uma epifânica epistemologia. De fato, concordo com o seu texto, porque Alana sabe em todos os sentidos faz poesia, em tudo se faz poesia. Ela é o significado mais profundo do termo poesia.
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ResponderExcluirAgradecidíssima (rs) pelos superlativos todos... e pela tua extraordinária delicadeza em comentar o poema Diafragma.
Alana Alencar
Observador constante do dom poético desta confreira, resumi num poema a minha admiração e encanto pela sua interminável poesia. Intitulei-o de Falcão Peregrino, e o apresentarei neste blog amanhã.
ResponderExcluirQuando indiquei Alana para uma das cadeiras da nossa academia, já sabia que, ela e sua poesia, marcariam muito algumas pessoas! A poesia da Alana é um sôco bom na boca do estômago da alma! E desperta maravilhas como esse texto do querido Ellery!
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