A FAMÍLIA REAL BRASILEIRA
ATINGIDA PELA COVID-19
Reginaldo Vasconcelos*
A família Orleans e Bragança, composta pelos descendentes dos reis
de Portugal e dos imperadores do Brasil, foi atingida pela pandemia de coronavirus,
restando infectado um de seus príncipes, o 3º na sucessão do Trono Imperial, de
70 anos de idade, S.A.I.R Dom Antonio João de Orleans e Bragança, bisneto da
Princesa Izabel, que se encontra internado e entubado, no Rio de Janeiro.
Nas monarquias parlamentaristas que ainda existem em torno do
Planeta, os ocupantes dos respectivos tronos apenas simbolizam as famílias
nacionais e lideram os países a que servem, como bastiões inspiradores dos
princípios patrióticos de seu povo, índices de seus padrões éticos e morais, Chefes
de Estado, mas não de Governo.
Por uma contingência histórica, o Brasil tem uma família imperial,
que os estadunidenses não têm, já que a Coroa Britânica nunca concedeu à sua
então colônia o status de sede de Governo, e não lhe cedeu monarcas para constituírem
uma casa imperial de além-mar – ao contrário do que fez a Coroa Portuguesa com
o Brasil.
No plebiscito levado a cabo no Brasil em 1993 o País foi consultado
sobre a forma e o sistema de Governo que o povo preferia, tendo prevalecido o
presidencialismo sobre o parlamentarismo, e sobre a monarquia parlamentarista –
os naturais sempre “macaqueando” o “grande irmão do norte”, deste o golpe de
estado que instaurou a República entre nós.
O resultado é esse regime corrupto, em que se elegem políticos
demagogos, sem espírito público, aventureiros despreparados, que iludem a maioria inculta e desinformada do
povo com massiva propaganda enganosa, para que eles brinquem de reis por oito anos,
ao preço de bilhões de prejuízo aos cofres públicos, com verbas eleitorais e
com desvio de recursos do erário.
Grandes nações, do ponto de vista político, social e econômico, são
monarquias constitucionais parlamentares, como a Inglaterra, a Espanha, a Noruega,
a Dinamarca, a Holanda, a Suécia, o Japão. E o Brasil, que poderia compor esse
grupo seleto, em um surto de "viralatismo" resolveu se manter no balaio das republiquetas de bananas, no afã
servil de imitar os Estados Unidos da América.
Mas os Círculos Monárquicos e outras instituições monarquistas
existem em todos os Estados brasileiros e seus componentes cultuam a Família
Imperial Brasileira como se ela ainda estivesse investida no poder.
Na imagem acima, monarquistas cearenses visitando os príncipes do
Brasil, no Rio de Janeiro onde estes residem, na década de 90, dentre eles um
dos grandes líderes monarquistas do Ceará, o antiquário e restauranteur Stélio
Marinho e a pesquisadora Estefânia Vasconcelos, hoje falecida, mãe deste
articulista.
Nesta fotografia, Dom João Antonio e sua mulher, Dona Christina de Ligne de Orleans
e Bragança. Stélio à esquerda do casal (à direita de quem olha), e Dona Estefânia no centro.
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