segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

ARTIGO - Açudagem (CB)



Publiquei o artigo acima, de minha autoria, na edição do dia 1º de fevereiro do Jornal O Povo, intitulado AÇUDAGEM AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO.

A Barragem do Castanheiro a que me refiro neste artigo no Rio Salgado, afluente principal do Rio Jaguaribe por sua margem direita, tem apenas 40 metros de comprimento, contrastando com a do Açude Castanhão que tem 12.000 metros.

Ainda não entrou na minha cabeça a razão por que foi feita a opção pela construção da Barragem do Castanhão que, pela sua grandiosidade (em parte desnecessária)  deve ter custado algo em torno de 10, ou mais vezes, o que teria sido gasto com a construção da Barragem do Castanheiro.

Agora entre a opção de se construir oito ou dez usinas dessalinizadoras da água do mar, cada uma produzindo 100.000 m³/dia (1,15 m³/s), ao preço unitário de 50 milhões de dólares (ver artigo do professor Nizomar Falcão, no Jornal O Povo de domingo, dia 31), ou construir a Barragem do Castanheiro, mais uma vez a minha opção é por aquela obra no Rio Salgado, em Lavras da Mangabeira, constante do planejamento do DNOCS desde a década de 50.

O Castanheiro terá uma vazão regularizada equivalente ao consumo de água da Região Metropolitana de Fortaleza, isto é, 9 m³/s,  cujo custo de construção estaria em torno de  R$ 500 milhões, ou seja, em torno  de US$ 200 milhões (considerando o dólar, sem especulação, na base de R$ 2,50). 

Em outras palavras, para atender a Região Metropolitana de Fortaleza seriam necessárias oito usinas dessalinizadoras da  água do mar, que produziriam no total cerca de 9,0 m³/s, ou construir a Barragem do Castanheiro, custando apenas 200 milhões de dólares.  Que os meus web leitores tirem suas próprias conclusões.


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