Publiquei o artigo acima, de minha autoria, na edição do dia 1º de fevereiro do Jornal O Povo, intitulado
AÇUDAGEM AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO.
A Barragem do Castanheiro a que me refiro neste
artigo no Rio Salgado, afluente principal do Rio Jaguaribe por sua margem
direita, tem apenas 40 metros de comprimento, contrastando com a do Açude
Castanhão que tem 12.000 metros.
Ainda não entrou na minha cabeça a razão por que foi
feita a opção pela construção da Barragem do Castanhão que, pela sua
grandiosidade (em parte desnecessária) deve ter custado algo em torno de
10, ou mais vezes, o que teria sido gasto com a construção da Barragem do Castanheiro.
Agora entre a opção de se construir oito ou dez
usinas dessalinizadoras da água do mar, cada uma produzindo 100.000 m³/dia
(1,15 m³/s), ao preço unitário de 50 milhões de dólares (ver artigo do
professor Nizomar Falcão, no Jornal O Povo de domingo, dia 31), ou construir a
Barragem do Castanheiro, mais uma vez a minha opção é por aquela obra no
Rio Salgado, em Lavras da Mangabeira, constante do planejamento do DNOCS desde
a década de 50.
O Castanheiro terá uma vazão regularizada equivalente
ao consumo de água da Região Metropolitana de Fortaleza, isto é, 9 m³/s,
cujo custo de construção estaria em torno de R$ 500 milhões, ou
seja, em torno de US$ 200 milhões (considerando o dólar, sem especulação,
na base de R$ 2,50).
Em outras palavras, para atender a Região Metropolitana de
Fortaleza seriam necessárias oito usinas dessalinizadoras da água do mar,
que produziriam no total cerca de 9,0 m³/s, ou construir a Barragem do
Castanheiro, custando apenas 200 milhões de dólares. Que os meus web
leitores tirem suas próprias conclusões.
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