Incongruência
Paulo Ximenes*
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiibLRoUr8zUF9lupBM-_f5XRcfZeCMzj3QEo1jfOV8rkI1c9FSemt84BTcvsoPi10AuvPLkjN1QWmGkittAzix-JMbmtdV_HjcLEwaVC-WG3nEFpz4fACMhsoRjovl6VaPkoSFxR3MszA/s320/TR%25C3%2582NSITO+I.jpg)
Pouco importam o alargamento de avenidas e a construção de túneis e
viadutos, que rapidamente há de campear o trânsito lento, perverso, estressado.
A mobilidade urbana, tão almejada, tão prometida, confunde-se com a própria
concepção da palavra caos, e o ato de estacionar é um exercício de
paciência.
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O tempo urde e os especialistas da urbanidade e os executores da coisa
pública mantêm-se privados da vista.
Não sei porque raios de motivos a falta de chão e o sufoco na via pública com o ar irrespirável e o barulho incessante dos motores, ainda não trouxeram à luz do senso, a ascosa incongruência: quer-se a todo custo incentivar o aumento da produção automobilística, como se a gordura da economia fosse tudo na vida e a questão não solvida das ruas fosse coisa do futuro distante. E, enquanto isso, a auto sustentabilidade do que quer que seja, em seu viés mais utópico, é conversa pra boi dormir.
Não sei porque raios de motivos a falta de chão e o sufoco na via pública com o ar irrespirável e o barulho incessante dos motores, ainda não trouxeram à luz do senso, a ascosa incongruência: quer-se a todo custo incentivar o aumento da produção automobilística, como se a gordura da economia fosse tudo na vida e a questão não solvida das ruas fosse coisa do futuro distante. E, enquanto isso, a auto sustentabilidade do que quer que seja, em seu viés mais utópico, é conversa pra boi dormir.
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