2ª REUNIÃO MENSAL DA ACLJ

A
ela compareceram os acadêmicos Cid Carvalho, Rui Martinho Rodrigues, Arnaldo
Santos, Antonino Carvalho, Cândido Albuquerque, Vianney Mesquita, Geraldo
Gadelha, Adriano Jorge, Dennis Clark, Reginaldo Vasconcelos, Aluísio Gurgel,
Altino Farias, Paulo Ximenes, Dorian Filho, Geraldo Jesuino e Humberto Ellery.

A
cerimônia se dividiu em duas etapas, a primeira delas dedicada a temas
administrativos da nossa entidade, com uma explanação do Secretário-Geral
Reginaldo Vasconcelos, no exercício da Presidência, sobre o processo de
refundação da ACLJ (Ab Census ad Lustrum).

A viúva do homenageado recebeu em nome dele o título de Membro Honorário Post Mortem, em reconhecimento de sua colaboração pessoal para a fundação da ACLJ, havendo comparecido como convidado a todas as suas Assembleias Gerais, durante os últimos cinco anos.
Durante o primeiro momento da reunião os membros presentes foram instados a renovar
os seus votos acadêmicos, formalizados em documento próprio, termo assinado por
cada um, de modo a permanecer na titularidade da sua Cadeira. Vai abaixo o teor
da explanação feita pelo Secretário-Geral Reginaldo Vasconcelos.
No processo de
refundação desta ACLJ ora em curso, e que se concluirá até o dia 04 de maio
vindouro, quando a entidade completará os seus primeiros cinco anos de
existência, se iniciará uma nova fase, da qual participarão todos os atuais
acadêmicos, entretanto alguns sublimados à condição de Membros Honorários,
enquanto os que renovarem seus votos manter-se-ão como titulares das suas
respectivas cadeiras, e outros se elegerão às que vagarem.
A primeira fase
da ACLJ será registrada em livro-revista a ser lançado na solenidade
aniversária, com registro, inclusive iconográfico, de todas as pessoas que dela
participaram e de todos os fatos que em seu âmbito aconteceram, de modo que no
processo de refundação não se renegará nada e ninguém, mas apenas se ingressará
em nova quadra em que a nossa academia se mostrará mais madura e rediviva, como
o veículo que engata a última marcha, a velha “prise”, para ganhar velocidade
de cruzeiro.
Não estamos
inovando com a iniciativa. Os romanos realizavam a cada cinco anos o Census ad
Lustrum, em que tudo era revisto para se iniciar uma nova fase na vida
administrativa e social de sua gente. E as academias literárias veteranas
brasileiras, se não fazem o mesmo com essa regularidade temporal, tiveram de
fazê-lo forçosamente quando cada uma delas se mostrou enfraquecida pela rotina,
em vias de extinção.
A nossa
confraria age preventivamente quando ainda tem vigor. Não se tem notícia de nenhuma
outra academia de letras no Brasil que mantenha um Blog na Internet há cinco
anos, a um só tempo noticioso e literário, crítico e opinativo, constantemente
movimentado por seus membros.
A par disso, a
ACLJ tem encabeçado e encampado campanhas de cunho histórico e cultural, como,
por exemplo, a complementação da galeria de hermas da Praça da Imprensa, que
tem lacunas graves, as quais, conjuntamente com a ACI, estamos tentando sanar
junto à nossa Prefeitura, incluindo ali os bustos de Eduardo Campos, Guilherme
Neto, Ivonete Maia e Edilmar Norões.
Por outro lado,
a ACLJ não é, e não pretende ser, um museu de cera em que figurem, imóveis,
jornalistas e escritores cearenses, mas uma usina de ideias inspiradas, pois
seus membros estão ativamente produzindo trabalhos de grande relevância.
Vianney Mesquita, por exemplo, enquanto revisa e resenha obras de terceiros,
não para de escrever e publicar os rebentos próprios, e tem sempre no prelo dois
ou três títulos novos.

Rui Martinho
Rodrigues acaba de lançar dois livros novos, com a participação de outros
autores acelejanos, dentre eles Cândido Albuquerque, Roberto Martins Rodrigues
e a Prof. Josefina, um dos títulos prefaciado por Aluísio Gurgel e posfaciado
pelo também confrade Djalma Pinto.

Paulo Ximenes
prepara uma coletânea de crônicas e poemas com o título intrigante de
“Anotações de um Ex-Sócio do Náutico”, enquanto Adriano Vasconcelos pesquisa, para fins editoriais, a
vida do prelado cearense Monsenhor Afonso Pequeno, sobre o qual peço ao próprio
autor da obra se reporte.
Para suprir
omissões da minha informação ou da minha memória, que atinjam os presentes,
peço que autores de obras novas as refiram por agora, ao tempo em que peço que
todos os acadêmicos presentes que ainda não tenham formalizado a renovação de
seu voto acadêmico recebam das nossas auxiliares a ficha em que poderão fazê-lo”.
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