quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DISCURSO ESCRITO

HOMENAGEM A CÁSSIO BORGES
NA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA
13.11.2013

Por Reginaldo Vasconcelos
Representando a ACLJ

Exmo. Sr. Iraguassu Teixeira, que preside esta sessão solene, aqui representando o Presidente desta Câmara  Municipal de Fortaleza, através de quem saúdo todos os demais edis deste sodalício;

Ilma. Sra. Dona Mariinha Borges, amadíssima consorte do homenageado desta noite, em nome de quem cumprimento as demais senhoras aqui presentes;

Ilmo. Sr. jornalista e engenheiro Cássio Borges, objeto desta sessão solene, iniciativa do Dr. Iraguassú Teixeira, um dos mais dignos e operosos vereadores de Fortaleza, a quem dirijo meu louvor especial;

Exmo. Sr. Vereador João Alfredo, meu amigo particular, em nome de quem cumprimento a ilustre mesa diretiva,

Jornalista Marcos André Borges, o nosso Marquinho da VSM, filho de D. Mariinha e do Dr. Cássio, que, como este, também é nosso confrade na Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, em quem felicito os integrantes da imprensa que aqui nos acompanham,

Demais autoridades, minhas senhoras e meus senhores.

Eu não sou filho de servidor do DNOCS, como o Marcos André, mas sou trineto de um de seus mais antigos funcionários, de quando ainda era IFOCS – Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – o engenheiro Aires de Sousa – e sou sobrinho de vários agrônomos que trabalharam na autarquia, colegas do Dr. Cássio em tempos idos.

Por isso testemunhei desde a infância, em vários de seus perímetros irrigados, o trabalho hercúleo desse órgão federal, em prol da agropecuária no Nordeste, promovendo açudagem, irrigação, piscicultura, melhoramento genético – em Lima Campos, em Banabuiu, em Morada Nova, em São Gonçalo, sertão da Paraíba.

Hoje, sempre que ouço o nome de Cássio Borges, sempre que o defronto, sempre que encontro seus textos no Blog da nossa Academia, me evoca imediatamente a movimentação de caminhões e tratores na construção do Açude de Orós, que por acaso acompanhei de viso, pela mão de meu pai.

Lembro os esforços da emergência, durante a seca de 1958, dos quais meu pai participou; o avião do DNOCS cortando o céu cearense, conduzindo técnicos e autoridades federais; os laboratórios, os canais, as comportas, a pujante fruticultura que produzia coco, banana, laranja, no solo antes tão árido do Nordeste.

Então, meu caro confrade Cássio, posso compartilhar a sua dor, ante as tentativas insanas de desmantelamento desse órgão benemérito, e me solidarizar à sua luta pela manutenção dessa autarquia, tantas vezes ameaçada pela sanha de Brasília – você que tem pugnado incansavelmente por sua urgente revitalização.

Dr. Iraguaçu, demais vareadores, V.Exas. não sabem quanto é justa essa homenagem a Cássio Borges. A nossa Academia Cearense de Literatura e Jornalismo aplaude de pé a iniciativa. Cássio Borges é natural de Sobral, o que já é um laurel, tendo em vista a importância histórica e sociopolítica daquele grande município cearense – mas merece de fato ser filho adotivo da Capital de seu Estado. Não somente pelo jornalista, o engenheiro, o escritor, o cientista que ele é, mas também pelo cidadão exemplar, o marido devotado, o pai amigo dos filhos, o amigo fraterno que só ele sabe ser.

Tenho Dito


Reginaldo Vasconcelos      

Um comentário:

  1. Discurso sucinto e fiel: consegui, com maestria invulgar e carinho fraternal , resumir os pontos básicos a maravilhosa história de vida do nosso confrade Cássio Borges, que há muito era merecedor da homenagem da C.M.F. Parabéns!

    Jornalista e Pof. Paulo Tadeu

    ResponderExcluir