HOMENAGEM A CÁSSIO BORGES
NA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA
13.11.2013
Por Reginaldo Vasconcelos
Representando a ACLJ
Exmo. Sr. Iraguassu Teixeira, que preside esta sessão
solene, aqui representando o Presidente desta Câmara Municipal de Fortaleza, através de quem saúdo
todos os demais edis deste sodalício;
Ilma. Sra. Dona Mariinha Borges, amadíssima consorte do
homenageado desta noite, em nome de quem cumprimento as demais senhoras aqui
presentes;
Ilmo. Sr. jornalista e engenheiro Cássio Borges, objeto
desta sessão solene, iniciativa do Dr. Iraguassú Teixeira, um dos mais dignos
e operosos vereadores de Fortaleza, a quem dirijo meu louvor especial;
Exmo. Sr. Vereador João Alfredo, meu amigo particular, em nome de quem
cumprimento a ilustre mesa diretiva,
Jornalista Marcos André Borges, o nosso Marquinho da VSM,
filho de D. Mariinha e do Dr. Cássio, que, como este, também é nosso confrade
na Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, em quem felicito os integrantes
da imprensa que aqui nos acompanham,
Demais autoridades, minhas senhoras e meus senhores.
Eu não sou filho de servidor do DNOCS, como o Marcos André,
mas sou trineto de um de seus mais antigos funcionários, de quando ainda era
IFOCS – Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – o engenheiro Aires de Sousa
– e sou sobrinho de vários agrônomos que trabalharam na autarquia, colegas do
Dr. Cássio em tempos idos.
Por isso testemunhei desde a infância, em vários de seus
perímetros irrigados, o trabalho hercúleo desse órgão federal, em prol da
agropecuária no Nordeste, promovendo açudagem, irrigação, piscicultura,
melhoramento genético – em Lima Campos, em Banabuiu, em Morada Nova, em São
Gonçalo, sertão da Paraíba.
Hoje, sempre que ouço o nome de Cássio Borges, sempre que o
defronto, sempre que encontro seus textos no Blog da nossa Academia, me evoca
imediatamente a movimentação de caminhões e tratores na construção do Açude de
Orós, que por acaso acompanhei de viso, pela mão de meu pai.
Lembro os esforços da emergência, durante a seca de 1958,
dos quais meu pai participou; o avião do DNOCS cortando o céu cearense,
conduzindo técnicos e autoridades federais; os laboratórios, os canais, as
comportas, a pujante fruticultura que produzia coco, banana, laranja, no solo
antes tão árido do Nordeste.
Então, meu caro confrade Cássio, posso compartilhar a sua
dor, ante as tentativas insanas de desmantelamento desse órgão benemérito, e me
solidarizar à sua luta pela manutenção dessa autarquia, tantas vezes ameaçada
pela sanha de Brasília – você que tem pugnado incansavelmente por sua urgente
revitalização.
Dr. Iraguaçu, demais vareadores, V.Exas. não sabem quanto é
justa essa homenagem a Cássio Borges. A nossa Academia Cearense de Literatura e
Jornalismo aplaude de pé a iniciativa. Cássio Borges é natural de Sobral, o que já é um laurel,
tendo em vista a importância histórica e sociopolítica daquele grande município
cearense – mas merece de fato ser filho adotivo da Capital de seu Estado. Não
somente pelo jornalista, o engenheiro, o escritor, o cientista que ele é, mas
também pelo cidadão exemplar, o marido devotado, o pai amigo dos filhos, o
amigo fraterno que só ele sabe ser.
Tenho Dito
Reginaldo Vasconcelos
Discurso sucinto e fiel: consegui, com maestria invulgar e carinho fraternal , resumir os pontos básicos a maravilhosa história de vida do nosso confrade Cássio Borges, que há muito era merecedor da homenagem da C.M.F. Parabéns!
ResponderExcluirJornalista e Pof. Paulo Tadeu