NOTA JORNALÍSTICA - Encontro Sobre o Futuro do Ceará e do Brasil

ENCONTRO SOBRE O FUTURO

DO CEARÁ E DO BRASIL

(Fotos: Carlos Cavalcante)

Heitor Freire foi eleito pelo Ceará para a Câmara Baixa do Parlamento Brasileiro, no último pleito, sob a bandeira da agremiação política que ele preside no Estado, o Partido Social Liberal (PSL) – pelo qual também se elegeu o futuro Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

O novo Deputado Federal foi convidado por representantes de diversos setores da sociedade cearense para discorrer, tirar dúvidas e ouvir demandas relativas ao próximo governo, do qual vai participar no Congresso, no desenvolvimento de políticas progressistas, em apoio   às diretrizes partidárias.

O encontro, que terminou com um lauto bufê, ocorreu na manhã de hoje (09.11.18), no Salão Nobre do Ideal Clube de Fortaleza. Dez representantes do comércio, da indústria, do turismo e da imprensa cearenses se pronunciaram, todos eles tendo seus apelos acatados e suas dúvidas dirimidas pelo ilustre palestrante, em relação às futuras políticas de governo.

Falaram em nome do setor cultural alencarino o Presidente da ACLJ, Reginaldo Vasconcelos, e o Secretário-Geral Vicente Alencar, que entregaram ao Deputado Heitor um manifesto em favor da manutenção e da revitalização do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o Dnocs, durante o próximo governo.

Essa meritória autarquia, com sede em Fortaleza, acaba de completar 109 anos de existência, e seu atual Diretor-Geral, Engenheiro Ângelo Guerra, foi eleito o Homem do Ano no Ceará em 2018, título instituído pela ACLJ, que lhe será oficialmente outorgado em solenidade do próximo dia 06 de dezembro, no Palácio da Luz.

O Dnocs é uma entidade de larga folha de serviços prestados ao Ceará e ao Nordeste no campo da hidrologia, com implantação e manutenção de políticas bem sucedidas de açudagem, de captação de águas freáticas, de irrigação e de piscicultura no nosso semiárido, atividades em que desenvolveu grande expertise técnico-científica, ao longo dos seus cento e nove anos de existência. 

Mas, não obstante o seu notório, tradicional e exitoso desempenho, e o imenso apreço de que o Órgão desfruta no seio do povo nordestino, notadamente das populações mais carentes dos sertões, o Dnocs vem sendo perseguido pelos seguidos governos federais ao longo dos últimos vinte anos, tendo chegado a ser extinto por Fernando Henrique Cardoso – o que depois foi novamente tentado por Dilma Rousseff – tendo sido os respectivos atos revertido e rejeitado, por pressão da bancada nordestina no Congresso.