REUNIÃO
NA
TENDA ÁRABE
Na noite da última terça-feira (20.11.18) reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Arnaldo Santos, Marcos Gurgel, Reginaldo Vasconcelos, Adriano Jorge, Paulo Ximenes, Altino Farias, Rui Martinho Rodrigues e João Pedro Gurgel.
A experiência gastronômica desta vez foi "Arroz Maria-Isabel", que é um rizoto nordestino preparado com carne de sol, frita na manteira de garrafa, temperado com leite de coco, cúrcuma e verduras, notadamente cebola, pimenta-de-cheiro e cheiro verde.
A experiência gastronômica desta vez foi "Arroz Maria-Isabel", que é um rizoto nordestino preparado com carne de sol, frita na manteira de garrafa, temperado com leite de coco, cúrcuma e verduras, notadamente cebola, pimenta-de-cheiro e cheiro verde.
O prato pertence ao repertório da cozinha regional da família do Presidente Reginaldo Vasconcelos, transmitido às gerações atuais pela saudosa matriarca.
Seguiu-se à reunião a sessão leitura de poesia e de prosa poética, o "Momento Cultural da Embaixada da Cachaça".
Esta prática artística e performática nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra Slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Roberto Paiva, cliente da casa, sempre presente entre os leitores, abriu a sessão de leituras, seguido por Sérgio Simonetti, que declamou um soneto, composto por um personagem da novela que ele produz no Facebook – portanto uma "face-novela".
Dona Maria de Jesus, moradora do bairro, a bordo da sua "cadeira voadora", participou novamente da tertúlia cultural, desta vez lendo uma crônica sobre o seu relacionamento com a grande escritora e jornalista cearense, falecida em 2003, Rachel de Queiroz.
Altino Farias leu uma crônica burlesca sobre o amigo mais bem apessoado de sua turma de rapazes, que, certamente enebriado de rum e lança, brincou uma noite de carnaval com a moça mais feia do clube, para espanto de todos. Ao final do baile, pediu a ela que retirasse a máscara para que revelasse a sua beleza...
Seguiu-se à reunião a sessão leitura de poesia e de prosa poética, o "Momento Cultural da Embaixada da Cachaça".
Esta prática artística e performática nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra Slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Roberto Paiva, cliente da casa, sempre presente entre os leitores, abriu a sessão de leituras, seguido por Sérgio Simonetti, que declamou um soneto, composto por um personagem da novela que ele produz no Facebook – portanto uma "face-novela".
Dona Maria de Jesus, moradora do bairro, a bordo da sua "cadeira voadora", participou novamente da tertúlia cultural, desta vez lendo uma crônica sobre o seu relacionamento com a grande escritora e jornalista cearense, falecida em 2003, Rachel de Queiroz.
Altino Farias leu uma crônica burlesca sobre o amigo mais bem apessoado de sua turma de rapazes, que, certamente enebriado de rum e lança, brincou uma noite de carnaval com a moça mais feia do clube, para espanto de todos. Ao final do baile, pediu a ela que retirasse a máscara para que revelasse a sua beleza...
Reginaldo Vasconcelos prestou uma homenagem a Jáder de Carvalho, Príncipes dos Poetas Cearenses a seu tempo, dizendo de cor o poema telúrico "Terra Bárbara". Romeu Duarte atacou com a poesia satírica de Dejoses, de quem leu três curtos versos.
Marcos Gurgel leu uma de suas croniquetas, tratando de quando foi chefe de órgão público em Fortaleza, e de um servidor humilde e ingênuo que nele trabalhava.
Já João Paulo, o mais jovem membro titular da ACLJ, leu seu primoroso e despretensioso poema em que ele declara, com deliciosa ironia, não saber fazer poesia.
ANALFABETO
POÉTICO
Que droga
Que agonia
Eu não sei
Fazer poesia
Que agonia
Eu não sei
Fazer poesia
Pisca o olho
Pisca o alerta
Até a besta desperta
No barulho do dia-a-dia
Pisca o alerta
Até a besta desperta
No barulho do dia-a-dia
Que feia
Que fria
Essa tentação
De fazer poesia
Que fria
Essa tentação
De fazer poesia
Vou me calar
E esperar o dia
Que minhas palavras
Saindo do papel
Façam magia
E esperar o dia
Que minhas palavras
Saindo do papel
Façam magia
Vou transformar o tédio
Em melodia
E nesse dia
Vou fazer poesia
Em melodia
E nesse dia
Vou fazer poesia
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