REFLEXÕES CRISTOLÓGICAS
E HUMANAS (I de II)
José Pinto Sobrinho (Mestre Dedé)
Enviada por Vianney Mesquita*
Nenhum passo do Evangelho diz ao cristão para ser devoto. O que lhe
diz é: sê humilde, caritativo,
equitativo. (NICHOLAS
BOILEAU-DEPRÉAUX – crítico e poeta. Paris, 01.11.1636; 13.03.1771).
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Amar – é cediço –
constitui perene necessidade do ser. Quando priorizamos o amor, sentimos no
âmago felicidade e êxtase. Amando, mudamos o rumo de muitas situações na vida
de uma comunidade. O exemplo maior de amor, sem dúvida, se configura no de
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus se encarnou e
habitou entre nós. A vida inteira, Cristo – a segunda pessoa da Trindade –
existiu na plenitude como ser humano, sabendo no que ia dar – e deu – Sua
manifestação entre nós.
O conjunto
ingratidão, inveja e poder da época sentiu-se incomodado com aquela Figura
inusitada que enfrentava os poderosos de maneira limpa, com a devida coragem,
determinação e verdade. Os milagres que ocorriam tendo Cristo como seu operador assustavam, ainda mais, os pretensos donos do poder. E perguntavam: – Quem, afinal, é esse Homem? De onde
veio essa força de um pobre, acompanhado de pescadores, que também receberam os
mesmos poderes desse Nazareno?
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Confundia o poderio
desse tempo tão remoto era a simplicidade do Homem, que, pouco a pouco,
derribava leis impostas, do interesse e conveniência da elite dominante de
então.
De que modo sustar
aquela onda assustadora que se formatava no território, principalmente, o
romano, o dominador daqueles tempos?
Note-se que o
domínio de poucos sobre a maioria é peculiar, desde as eras mais remotas da
Humanidade.
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