SESTA
SERRANA
Vianney
Mesquita*
Breve
será uma esperança, mas quão suave é a lembrança!
(RAMON DE CAMPOAMOR)
No
tépido vagar da paz serrana,
Ao ler
o Nedda (de Giovani Verga),
Largando
a rede, me dirijo à enxerga,
Para
sonhar com a culta Taprobana.
Cuido
pra que a meditação não erga
Essa
mandrionice de nirvana,
E os
periquitos, em ruidosa ferga,
Penso,
nesta serril proeminência, na Itália, Portugal e Sri Lanka,
Enquanto
o entusiasmo não estanca,
Obras Completas, de Florbela Espanca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário