JANELAS
DA VIDA
(Livro
de Dulce Ane Lucena)
Vianney Mesquita*
O selo do verdadeiro repousa no que é simples.
(HERMAN
BOERHAAVE, químico e médico neerlandês, fundador do hospital universitário moderno.
Voorhout,
31.12.1688; Leide, 23.09.1738).
A
simpleza timbra a realidade,
Transversalmente
oposta à fantasia,
Singela
como a naturalidade,
Explicita
no encanto da poesia.
Plenificada
de espontaneidade,
A
autenticidade da estesia,
Ao
divisar seus estros de saudade,
Faz o
leitor alçar-se à Parusia.
Eis,
pois, que nos escritos da Poetisa,
Nos
quais se enxerga a preciosa lida,
Aporta-se
aos umbrais da oração.
E
assim flectidos ante esta divisa,
Está-se
em frente às Janelas da Vida –
Rabiscos d’Alma e do Coração.
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