domingo, 6 de agosto de 2017

POEMA - Janelas da Vida (VM)


JANELAS DA VIDA
(Livro de Dulce Ane Lucena)

Vianney Mesquita*



O selo do verdadeiro repousa no que é simples.

(HERMAN BOERHAAVE, químico e médico neerlandês, fundador do         hospital universitário moderno.
Voorhout, 31.12.1688; Leide, 23.09.1738).


  
A simpleza timbra a realidade,
Transversalmente oposta à fantasia,
Singela como a naturalidade,
Explicita no encanto da poesia.

Plenificada de espontaneidade,
A autenticidade da estesia,
Ao divisar seus estros de saudade,
Faz o leitor alçar-se à Parusia.

Eis, pois, que nos escritos da Poetisa,
Nos quais se enxerga a preciosa lida,
Aporta-se aos umbrais da oração.

E assim flectidos ante esta divisa,
Está-se em frente às Janelas da Vida –
Rabiscos d’Alma e do Coração.



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