ACRÓSTICO
PARA
UM
DIPLOMATA DO VERSO
Vianney
Mesquita*
A
diplomacia é a arte de ganhar com elegância e perder com dignidade. [Diego
de Saavedra FAJARDO – Algezares (Múrcia), 06.05.1584; Madrid, 24.08.1648].
O metro
não se molda ao panegírico,
M as
assente expressar-se a cortesia.
A o modo
do romano verso ilírico,
R eina o
circuito da sinestesia.
C oabitam
o grave e o satírico,
I rmanados
na gesta da alegria,
O real
se ajunta ao tom onírico,
C ada
qual a espedir a fantasia.
A ssim,
ao debruar este Poeta,
T al
como a virtuose do esteta,
U
ngido, sempre, d’egéria fecunda,
N ão
aludo, senão, a um exegeta
D’ alma
a dimensão de uma dieta
A
ssente, estável, em Márcio Catunda.
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