UBIRATAN AGUIAR
E A
“HONROSA BLITZ ”
Uma
comissão da ACLJ, composta pelo Presidente Reginaldo Vasconcelos, o Secretário-Geral
Vicente Alencar, o Tesoureiro Paulo Ximenes e Arnaldo Santos, integrante da
Decúria Diretiva, compareceu a uma audiência com o Ministro Ubiratan Aguiar, Presidente
da Academia Cearense de Letras (ACL), marcada para a manhã desta terça-feira (29.08.17),
em seu gabinete no Palácio da Luz.
O
pretexto apresentado pela comissão ao marcar a audiência era discutir detalhes
da Assembleia Geral da ACLJ, que ocorrerá na próxima quinta-feira (31.08.17), no auditório da ACL, a qual o Ministro Ubiratan presidirá – o que lhe constrangia, por não estar ele ainda investido como membro da nossa entidade. Virtualmente presentes o Presidente Emérito da ACLJ, Rui Martinho Rodrigues e o Presidente Emérito da ACL, José Augusto Bezera, impedidos por justas razões de comparecer fisicamente.
Na
verdade o grupo pretendia dar posse ao Ministro Ubiratan na dignidade de Membro
Benemérito da ACLJ, para a qual o seu nome fora proposto pelo acadêmico Arnaldo
Santos desde a instalação da Academia de Jornalismo, há seis anos, e para a qual fora aclamado, mas cuja
correspondente investidura oficial nunca ocorrera, em face das muitas
tribulações de sua agenda àquela época, no Tribunal de Contas da União.
Sempre
bem humorado, Ubiratan ficou surpreso e exultante com aquela “honrosa blizt” que lhe dava posse nuncupativa* na ACLJ, confessando ele, entretanto, sua justa preocupação em assumir mais obrigações institucionais,
dentre tantas que já contraiu com as muitas entidades culturais de que faz
parte, e que ele não quer negligenciar.
Mas lhe foi esclarecido pelo jornalista Arnaldo Santos, proponente do seu nome, que
o título de Membro Benemérito da ACLJ é um preito de reconhecimento de sua
profícua atividade pela cultura cearense, láurea que lhe conferirá todos os
atributos dos membros titulares da instituição, mas nenhum dos deveres sociais
que a estes se cometem.
A
Secretária da ACL, Cláudia Queiroz, cúmplice da “blitz”, foi incumbida de vestir no Presidente
Ubiratan, novo Benemérito, a sua pelerine ritual. Fazendo os registros fotográficos Jocélia Nogueira, uma das colaboradoras da ACLJ.
*Solenidades “nuncupativas” – do latim, “proclamado em voz alta”, são aquelas realizadas entre seis pessoas no mínimo, por justa causa ou razão emergencial. São comuns os casamentos assim celebrados em alto mar por comandantes de navios, com o número mínimo de testemunhas, e que têm a mesma validade jurídica daqueles realizados por sacerdotes, tabeliães e juízes de paz, em ambientes públicos, ante plateias numerosas.
COMENTÁRIO:
Em
“blitzen” desta natureza, caro Ministro, bem que queria eu sempre ser pegado. Merecimento
não lhe falta. E a ACLJ é justa e agradecida. Louvo a iniciativa.
Vianney
Mesquita
Em "blitzen" desta natureza, bem que queria eu sempre ser pegado.
ResponderExcluirMerecimento não lhe falta. E a ACLJ é justa e agradecida. Louvo a iniciativa