O QUE FOI QUE
ACONTECEU

Todas as pessoas lúcidas estranharam que Prefeita e Governador, aliados sob o signo do lulismo durante a anterior e a atual legislaturas, ambos com esmagadoras maiorias nos parlamentos respectivos, de repente se tenham tornado inimigos ferrenhos e começado a lavar em público toda a sua mútua roupa suja.

Esses eleitores mais sensatos votaram no Heitor Ferrer, no primeiro turno, o qual somente não passou para a etapa seguinte porque as pesquisas o traíram. Os eleitores trânsfugas, que se deixaram levar pelo tal do efeito “voto útil”, foram exatamente aqueles que faltaram a Heitor Ferrer para que ele passasse para o segundo turno.
Mas foram exatamente os eleitores de Heitor Ferrer no primeiro turno que elegerem Roberto Cláudio no segundo. Claro. Os que votaram no Heitor queriam a renovação, e essa era a única bandeira que Elmano não podia desfraldar. O candidato do Governador tinha muito mais cheiro de tinta fresca que o candidato da Prefeita. Óbvio.

Nenhum dos candidatos
podia explorar o efeito mensalão, porque ambos estavam coligados com o petista
Governo Federal, mas cada uma das campanhas tinha um calcanhar de Aquiles, que não foi bem explorado.

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