CEARÁ LITERATO
Edmar Santos*
Encontramos em Souza et al. (1989) no seu História do Ceará, que foi nos Outeiros que surgiram nossas raízes literatas na época do Ceará colônia. Germinou e floresceu com o tempo em grupos, agremiações e academias tais como: a Fênix Estudantal, a Academia Francesa, a Escola Popular, o Clube Literário, a Padaria Espiritual, a Academia Cearense e o Centro Literário. Hodiernamente, diversas outras entidades de literatura estão vívidas por todo o território estadual.
Admirável verificarmos que na história da efervescência intelectual cearense, ainda nos tempos provincianos do Ceará, ocorreu a preocupação cidadã verificada na Escola Popular, ligada à Academia Francesa e, por iniciativa de seus membros, aulas regulares e gratuitas que eram ministradas para operários. Deselitizando e desconcentrando o ensino e a cultura.
Romantismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, foram tendências estéticas que se sobrepuseram, por vezes, pela influência e evolução do pensamento literário e científico americano e europeu. Entretanto, é possível verificar que nenhuma das correntes foi totalmente abandonada, remanescendo, vez por outra, autores produzindo um rebuscamento do estilo apreciado, ainda que a voga fosse de outro.
Em nossos dias, assim como me encantou o despojamento e espírito de equidade dos que fizeram a Escola Popular no período do Ceará província, hoje, não menos admirável e digno de reconhecimento é a ação da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo – ACLJ, Órgão formado por doutas personalidades do nosso Estado, que admite trazer em seu veículo de comunicação, site eletrônico, obras de colaboradores noviços no mundo da literatura, a exemplo deste autor. Gratidão é o que devo.
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