REUNIÃO
NA
TENDA ÁRABE
E MOMENTO LITERÁRIO
DA EMBAIXADA
E MOMENTO LITERÁRIO
DA EMBAIXADA
Na noite da última terça-feira (18.12.18), reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Arnaldo Santos, Altino Farias, Rui Martinho Rodrigues, Humberto Ellery, Vicente Alencar, Paulo Ximenes, Reginaldo Vasconcelos e Geraldo Amâncio, que se fez acompanhar de seu filho, também poeta, Geikio Alcântara Amâncio.
Sendo essa a última reunião informal da ACLJ antes do natal, Arnaldo Santos gravou uma mensagem noelina dirigida aos confrades, no vídeo abaixo, extensivamente a todo o leitorado deste Blog.
Sendo essa a última reunião informal da ACLJ antes do natal, Arnaldo Santos gravou uma mensagem noelina dirigida aos confrades, no vídeo abaixo, extensivamente a todo o leitorado deste Blog.
A experiência gastronômica desta vez foi um creme de galinha, especialidade da culinarista Vólia Uliânova, prato evocativo do período natalino no cardápio da família Vasconcelos.
Seguiu-se à reunião a sessão de leitura de poesia e de prosa poética, o “Momento Literário da Embaixada da Cachaça”.
Esta prática artística e performática, internacionalmente designada como poetry slam, nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra inglesa slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Roberto Paiva, cliente da casa, sempre presente entre os leitores, abriu a sessão de leituras com um de seus poemas, seguido por Altino Farias, que leu uma de suas crônicas burlescas.
Na sequência, o imortal da ACL e da ACLJ Luciano Maia leu um belo poema do poeta armênio Daniel Verujan, traduzido por ele, denominado “Cruz de Espigas”, terminando por dizer de memória, a pedido, um belíssimo poema seu, “Pacto”, de seu livro “Autobiografia Lírica”:
Na sequência, o imortal da ACL e da ACLJ Luciano Maia leu um belo poema do poeta armênio Daniel Verujan, traduzido por ele, denominado “Cruz de Espigas”, terminando por dizer de memória, a pedido, um belíssimo poema seu, “Pacto”, de seu livro “Autobiografia Lírica”:
“(...) Vai poesia, / Adentra a noite e o sono dos meus pais / e pede-lhes, por Deus, ainda uma benção. / Beija as suas frontes cheias de saudade. / Diz-lhes que eu aprendi mal a lição / copiada no meu caderno Avante / e até as pedras choram meu destino. (...).”
Em seguida, o poeta Paulo Ximenes disse uma das suas peças líricas, em que ele registra a sua admiração intelectual por Luciano, exaltando a prodigiosa verve do confrade.
Humberto Ellery declamou um belo poema de sua autoria, Romeu Duarte fez leitura de uma outra peça do livro “Autobiografia Lírica”, Vicente Alencar também leu peça lírica autoral, assim como Sérgio Simonetti.
O poeta, repentista e literato de cordel, Geraldo Amâncio, por seu turno, disse alguns versos do enigmático Zé Limeira, dito o “Poeta do Absurdo”, versejador paraibano da década de 50, do qual se questiona a existência física, que Amâncio confirma – embora considerando a possibilidade da exploração de seu nome e de seu estilo por outros rapsodos.
Uma anônima e elgante cliente da Embaixada animou-se a participar, dizendo de cor o “Soneto da Fidelidade”, de Vinícius de Moraes, agraciada com uma chuva de aplausos dos poetas presentes e do grupo de jovens que a acompanhava.
O acadêmico Sávio Queiroz, furtando-se de leituras e de declamações, fez um belo discurso filosófico tratando das refeições que enlevam o espírito – para além de alimentar o corpo –nutrindo a alma dos gourmets, antes de cumprir a sua trajetória natural pelo trato digestivo.
Da sua experiência pessoal de ex-obeso, quando então mais valia a quantidade, Sávio fez uma ode à seletividade alimentar, ao poder divino dos alimentos mais puros e carinhosamente elaborados.
E citou um certo peixe frito recém-pescado que degustou recentemente na fazenda de um amigo, que o fez perceber a virtude do “manjar” que, segundo a Mitologia, aos deuses do Olimpo era servido.
E citou um certo peixe frito recém-pescado que degustou recentemente na fazenda de um amigo, que o fez perceber a virtude do “manjar” que, segundo a Mitologia, aos deuses do Olimpo era servido.
Por fim, Reginaldo Vasconcelos leu uma de suas crônicas, da série “Do Prazer e da Morte”, de seu livro “O Passado Não Passa”, performance registrada no vídeo abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário