O RATO NA
COZINHA
Humberto
Ellery*
Na
última eleição, um belo dia fui com meu sobrinho Paulo Henrique Ellery Lustosa
de Costa, então candidato a Deputado Federal, a um bairro na periferia de
Fortaleza, para participar de um comício.
Logo que chegamos ao local determinado aproximou-se de mim um eleitor, com evidentes sinais de que tomara “umas-e-outras”. Mas não estava embriagado, apenas levemente “truviscado”, como se dizia antigamente.
Muito loquaz, foi logo puxando conversa comigo na maior intimidade, cheio de simpatia, como se fôssemos amigos de longa data.
Logo que chegamos ao local determinado aproximou-se de mim um eleitor, com evidentes sinais de que tomara “umas-e-outras”. Mas não estava embriagado, apenas levemente “truviscado”, como se dizia antigamente.
Muito loquaz, foi logo puxando conversa comigo na maior intimidade, cheio de simpatia, como se fôssemos amigos de longa data.
O
“papo” evidentemente era sobre política, o que, no início, me colocou na
defensiva, pois, sem querer espantar eleitores, e imaginando que aquele
território seria predominantemente simpático ao Lula, evitei expor minha
verdadeira ojeriza ao ex-presidente, então em exercício.
Para minha surpresa o cidadão desandou a falar mal do Lula e do PT. Ainda assim me mantive reticente, pois muitas outras pessoas se aproximaram de nós, formando uma roda, e eu continuei me cercando de todos os cuidados, a fim de evitar desperdiçar prováveis votos do meu sobrinho.
Para minha surpresa o cidadão desandou a falar mal do Lula e do PT. Ainda assim me mantive reticente, pois muitas outras pessoas se aproximaram de nós, formando uma roda, e eu continuei me cercando de todos os cuidados, a fim de evitar desperdiçar prováveis votos do meu sobrinho.
Só
me senti à vontade quando percebi que os circunstantes também eram antipetistas.
Isso ficou bem claro quando ele relatou um fato que, segundo afirmou, se
repetira em seu “barraco”, havia poucos instantes.
Contou-nos que sempre que tomava umas canas, na sua cozinha aparecia um rato, para o qual ele atirava pequenos pedaços de “tira-gosto”, fosse queijo, linguiça, ou o que estivesse à mão. O danado do rato quando via a oferta corria, se escondia, e esperava ele sair da cozinha para então vir roubar o alimento que lhe fora oferecido. Concluiu seu relato dizendo: “Doutor, o Lula e o PT são iguais a esse rato: só querem uma coisa se for roubada, dada não serve!”, para a gargalhada geral dos presentes.
Contou-nos que sempre que tomava umas canas, na sua cozinha aparecia um rato, para o qual ele atirava pequenos pedaços de “tira-gosto”, fosse queijo, linguiça, ou o que estivesse à mão. O danado do rato quando via a oferta corria, se escondia, e esperava ele sair da cozinha para então vir roubar o alimento que lhe fora oferecido. Concluiu seu relato dizendo: “Doutor, o Lula e o PT são iguais a esse rato: só querem uma coisa se for roubada, dada não serve!”, para a gargalhada geral dos presentes.
Lembrei
desse fato agora que acabo de ler um artigo do Ricardo Noblat, em que ele diz
não entender porque o Lula faz tanta questão de esconder a propriedade do
triplex e do sítio, uma vez que são bens absolutamente compatíveis com seu
patrimônio; o homem é milionário, ganhou dinheiro dando palestras (na realidade
vendendo, e muito caro); o dinheirão que ele ganhou está na sua declaração de
renda, existem notas fiscais demonstrando sua origem lícita, não haveria a
menor necessidade de escamotear a compra dos imóveis.
Foi aí que lembrei da história do rato ladrão. Para o Lula e o PT o que é conseguido honestamente não serve.
Só tem graça se for roubado!
Foi aí que lembrei da história do rato ladrão. Para o Lula e o PT o que é conseguido honestamente não serve.
Só tem graça se for roubado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário