EMBAIXADA
DA CACHAÇA
CONFRATERNIZAÇÃO
COM UM VETERANO
O
movimento Pelos Bares da Vida, capitaneado pelo engenheiro, cronista e blogueiro Altino
Farias (membro da ACLJ), tem sede no Empório Embaixada da Cachaça, onde
realizou neste último sábado uma confraternização natalina, em torno de um dos
mais antigos donos de bar em Fortaleza, o “Seu Airton” (que na imagem destacamos), com 30 anos
de atividade no ramo.
Na foto, Altino Farias está sentado
ao chão com chapéu panamá, vestindo a camisa azul da ACLJ; em pé, de blusa roxa e chapéu de feltro, o arquiteto Romeu Duarte. Perto dele, de boina azul claro, o poeta Luciano Maia. Mais para o centro, de óculos escuros e camisa laranja, o cronista Dejoces Batista, que aprecia versar sobre a vida boêmia e os boêmios, como abaixo exemplificamos.
A
Embaixada da Cachaça é um pub especial,
com área climatizada onde funciona uma butique de bebidas finas, inclusive
cachaças de alta qualidade, o único destilado brasileiro mundialmente conhecido,
que o nome da casa prestigia.
Altino
Farias, há dois anos, convenceu o confrade Reginaldo Vasconcelos a lhe ceder o
imóvel ocioso, e com o sócio Átilla criou esse agradável ambiente, familiar e
cultural, para ali congraçar a intelectualidade boêmia da cidade, promovendo lançamento
de livros e exposições de arte em seus espaços.
A
Embaixada faz realmente um trabalho de diplomacia entre os bares da cidade,
notadamente os mais tradicionais, alguns daqueles botequins muito simples, que
no Rio de Janeiro são apelidados de “pés-sujos”
– de modo que os proprietários se frequentam entre si. Na imagem, na galeria de arte da Embaixada, um frequentador mostra o cartaz homenageando o bar concorrente – neste caso, um dos que já não existem mais, por aposentadoria do dono.
Aliás, não
há concorrência nesse ramo de negócios, porque cada bar tem clima único, tem
horário e dia mais próprios, músicos diferentes se apresentam, em datas diferentes; tem sua clientela cativa, além
de frequentadores que são itinerantes entre eles. Um bar não substitui o outro,
pois todos se somam como opções recreativas.
Serviço:
Embaixada da Cachaça: Rua João Brígido, 1245 - Joaquim Távora - Segunda à Sábado - Defronte à Procuradoria da República. Fone 30.85.04.28
Embaixada da Cachaça: Rua João Brígido, 1245 - Joaquim Távora - Segunda à Sábado - Defronte à Procuradoria da República. Fone 30.85.04.28
A HIENA
Dejoces
Noite de sexta-feira, Butikim De Uma Mesa Só abarrotado de Rinocerontes. Ao largo, Seu Airton superfaturando no caderninho da confraria.
A criatura surgiu como uma fera que abandona o esconderijo para dar o bote. Encruado, trazia na pele acobreada marcas de fome, nas mãos, garras esmaltadas e um anel de rubi.
Cabeça descomunal, mais focinho que rosto, o sorriso era de subserviência, mas os olhos tinham o brilho de ódio dos impotentes. Cumprimentou a Manada e partiu pra cima do Véi:
– O senhor é o proprietário?
– A privada é no fim do corredor – retrucou o Véi, se fazendo de abestado.
A manada fez silêncio, o circo estava armado.
– O senhor tem alvará? – mordeu a criatura.
– Só Brahma e Antártica – frescou o Véi.
– Infelizmente, vou ter que fechar o bar – rosnou a criatura, crendo alcançar a jugular.
– Duvido! Faz mais de uma hora que eu quero fechar e nem sinal dessa cambada querer ir embora.
Pressionada pela Manada, a hiena desapareceu. Fim dos tempos, e o Véi nunca teve alvará. Só Brahma e Antártica.
LUCIANO MAIA
RECEBE
MEDALHA RACHEL DE QUEIROZ
NA CONFRATERNIZAÇÃO DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIBLIÓFILOS
No último dia 15 de dezembro, durante a
confraternização de natal da Associação Brasileira de Bibliófilos, o poeta
Luciano Maia, Consul da Romênia em Fortaleza, membro da Academia Cearense de
Letras e da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, recebeu a Medalha
Rachel de Queiroz, instituída pela ABbi.
O evento e a outorga da medalha tiveram
lugar no Ideal Clube, e a entrega da láurea foi feita pelo bibliófilo José
Augusto Bezerra, que também pertence às três referidas instituições literárias,
sendo Membro Benemérito da ACLJ, e Presidente da ACL e da ABbi.
Na imagem abaixo, o
homenageado entre José Augusto e sua mulher, Ana Maria Jereissati, que acima lhe coloca a insignia, e ele em seguida faz o discurso de agradecimento.
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