ASSEMBLEIA GERAL
DE FIM DE ANO
DA
ACADEMIA CEARENSE
DE
LITERATURA E JORNALISMO
A
Assembleia Geral que a ACLJ promove no mês de dezembro, que tem caráter de
confraternização de fim de ano, é sempre uma agenda muito complicada de datar,
tendo em vista as muitas festividades que se organizam no período, e que
naturalmente concorrem entre si.
Fotos: Giovanni Santos/sistema FIEC - Vídeo: CL Produções (Cira e Rocélio) |
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TÍTULO O HOMEM DO ANO
Recebeu
o título de HOMEM DO ANO NO CEARÁ EM 2016 o empresário Beto Studart, Presidente
da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, eleito para essa láurea segundo
os critérios da ACLJ, em virtude de sua vigorosa e profícua atuação na sociedade
cearense, seja como empreendedor do ramo da construção civil, seja como líder
de classe.
Opera
ainda um generoso mecenato, benfeitor de logradouros e de entidades culturais,
por meio de parcerias público-privadas, sendo ainda colaborador da ciência,
financiando pesquisas no campo da medicina.
É
também um discreto benemérito social, assistindo crianças pobres por meio de
sua fundação, que sua mulher, Dona Ana Maria, administra. Beto Studart foi saudado pelo acadêmico Humberto Ellery, seu amigo de infância.
A par de alinhar todas essas virtudes do homenageado, Ellery destacou a nobreza de seu caráter, que desde garoto procurava trabalhar e empreender, mas que jamais deixou de se comportar de forma simples, tratando a todos com grande urbanidade, embora tenha adquirido fortuna e sendo um megaempresário.
Fotos: Giovanni Santos/sistema FIEC - Vídeo: CL Produções (Cira e Rocélio) |
A par de alinhar todas essas virtudes do homenageado, Ellery destacou a nobreza de seu caráter, que desde garoto procurava trabalhar e empreender, mas que jamais deixou de se comportar de forma simples, tratando a todos com grande urbanidade, embora tenha adquirido fortuna e sendo um megaempresário.
Na
verdade, pode ocorrer seguidas vezes a eleição de Membros Benemérito da ACLJ ao
título de Homem do Ano, pois a essa casta especial de acadêmicos pertencem as
maiores personalidades do Estado, todas elas suscetíveis de se fazerem credoras
daquela homenagem, a cada ano.
COMENDA CATEDRÁTICO
RAIMUNDO DE FARIAS BRITO
O
cirurgião e professor de medicina da Universidade Federal do Ceará José Huygens
Parente Garcia foi proposto pelo acadêmico Arnaldo Santos, e eleito para receber
a Comenda, em novembro do ano passado, porém a solenidade de outorga foi
suspensa de última hora por fatos alheios à ACLJ e ao homenageado, desiderato
que somente na Assembleia Geral de hoje (17.12.16) se cumpriu.
Dr.
Huygens é um destacado operador, na especialidade de transplante de fígado,
nacional e mundialmente conhecido no meio médico e acadêmico, pelas técnicas que
desenvolveu e que ensina aos seus alunos, bem como pelo grande número de
intervenções cirúrgicas bem sucedidas que vem fazendo em pacientes brasileiros,
principalmente cearenses, acometidos de patologia hepática aguda.
A
saudação de improviso que lhe fez o jornalista Arnaldo Santos, que tem um jovem
filho médico, enalteceu essas virtudes profissionais de Dr. Huygens, mas
revelou a grande gratidão que lhe devota, porque ele tratou sua mãe idosa e acometida de câncer, em estado terminal.
Segundo
Arnaldo, em não podendo mais salvá-la, em face do gravíssimo estado da doença,
Dr. Huygens se dedicou a lhe garantir a sobrevida eventual com o mínimo
sofrimento, para que ela fizesse com o máximo de dignidade e conforto a
passagem para o éden.
Estando
fora do Estado por motivo de força maior, um membro de sua equipe de cirurgiões,
o Dr. João Batista Marinho Vasconcelos, compareceu à solenidade de hoje e recebeu
em nome do Dr. Huygens a medalha e o diploma correspondentes à Comenda. O
homenageado enviou o seu discurso de agradecimento pela láurea recebida, que
foi lido em plenário pelo Presidente Reginaldo Vasconcelos.
Estiveram
presentes à Assembleia de hoje 33 acadêmicos, das três dignidades acadêmicas, aqui
relacionados em ordem alfabética: Adriano
Vasconcelos, Alfredo Marques, Altino Farias, Aluísio Gurgel, Amaro Pena,
Antonino Carvalho, Arnaldo Santos, Augusto Borges, Beto Studart, Cássio Borges,
Concita Farias, Dorian Sampaio Filho, Durval Aires Filho, Evaldo Gouveia,
Geraldo Gadelha, Geraldo Jesuino, Humberto Ellery, João Pedro Gurgel, José
Augusto Bezerra, Luciano Maia, Luciara Aragão, Marcos Gurgel, Nirez, Paulo
César Norões, Paulo Ximenes, Reginaldo Vasconcelos, Roberto Moreira, Rui
Martinho Rodrigues, Sávio Queiroz, Totonho Laprovitera, Ulysses Gaspar, Vianney Mesquita e
Vicente Alencar.
Virtualmente presentes, porque justificaram a
ausência física, os acadêmicos Cândido Albuquerque, Cid Carvalho, Ednilo
Soares, Fernando César Mesquita, Graça Dias Branco da Escóssia, Hermann Hesse e
Lúcio Alcântara.
Durante essa Assembleia Geral de fim de ano foram anunciados novos livros da lavra dos acadêmicos, e distribuídos alguns exemplares aos presentes, bem como houve diversas expressões líricas a guisa de mensagens natalinas, finalizadas pela crônica do Presidente Reginaldo Vasconcelos, que em seguida transcrevemos.
Durante essa Assembleia Geral de fim de ano foram anunciados novos livros da lavra dos acadêmicos, e distribuídos alguns exemplares aos presentes, bem como houve diversas expressões líricas a guisa de mensagens natalinas, finalizadas pela crônica do Presidente Reginaldo Vasconcelos, que em seguida transcrevemos.
CRÔNICA
DE NATAL
DUZENTOS E DEZ ANOS
Embora ainda desconheça o específico mecanismo, a ciência faz uma conjectura lógica para explicar o fenômeno da terapia de regressão, aquela em que, sob um transe hipnótico, o paciente relata vivências de milhares de anos atrás, e se expressa em línguas mortas, que se confirmam autênticas por historiadores e linguistas.
Os reencarnacionistas defendem que o espírito da pessoa submetida ao tratamento salta barreiras de seguidos nascimentos e revive experiências que teve em suas encarnações anteriores. Mas os cientificistas, que não reconhecem a existência da alma, acreditam ser possível que a pessoa traga nos genes memórias de seus antepassados, que vêm à tona durante a abstração hipnótica em que mergulha.
O que sei é que sinto hoje ter duzentos e dez anos, mais ou menos, somados os meus sessenta de idade ao tempo de vida de meu pai e do pai dele. Eu os conheci fisicamente, e intelectualmente conheço sua filosofia e sua história, vendo-me hoje um continuador de ambos, já que não dissenti da sua trajetória moral e que absorvi toda a sua experiência de vida para o meu próprio proveito, contados os seus acertos e os seus erros.
E não virão os espíritas me dizer que reencarnei os meus defuntos coetâneos, nem os cientistas poderão alegar que acesso minha genética para viver o que viveram os ascendentes mais recentes.
Não. Apenas tomei o bastão no revezamento parental e segui em frente rumo ao comum objetivo, o da hombridade e da decência, o da grandeza e da modéstia, buscando a melhor virtude e a maior felicidade, para mim e para os meus, visando os valores maiores desta coletividade e desta Pátria.
Do mesmo modo, penso que também supera dois séculos um vetusto Beto Studart, computadas as suas primaveras, as do seu avô Godofredo, a riquíssima experiência de vida do Dr. Carlos Studart, seu ilustre e saudoso pai, um anjo esmeraldino que espalhou a sua medicina por Amazônias e Messejanas do Brasil.
Enfim, o Beto não é somente o Beto, porque é o produto dessa tríade virtuosa.
Assim também com o Desembargador Durval Menezes, que certamente traz na sua bagagem etária o avô Otávio Aires, magnífico cronista, historiador do Juazeiro, contemporâneo do Padre Cícero, bem como o pai homônimo, o grande ativista político e jornalista, os quais sem dúvida alguma forjaram o seu caráter e inspiraram a sua brilhante trajetória.
Não é diferente com a notória antiguidade de Antonino, o único de nós cujos dois avós varões pertenceram a esta Academia Cearense de Letras.
Ele também incorpora em si a biografia vigorosa do poeta mavioso, jornalista valente e bravo advogado que foi Jader de Carvalho, e ainda a história de vida de seu pai El Cid, o nosso eterno Senador, a quem se tem de reconhecer e respeitar a decência e a altivez, ainda quando discordando de suas posições políticas e convicções ideológicas.
Quantos anos de idade nos parece ter Ulisses Gaspar? Dos mais jovens de nós, ele traz em si a nobre vetustez do avô Adroaldo, oficial do Exército, de elevado grau maçônico, e do pai Ajuricaba, advogado e literato, que com certeza lhe emprestaram régua e compasso para ser quem hoje é, e que por seu turno estarão realizados em espírito ao encontrar o seu sucessor no chão sagrado desse silogeu de homens de letras.
Quem vê Dorian Sampaio Filho, por sua vez, não enxerga nele o bravo militar progenitor, covardemente espingardeado por um sicário da Intentona Comunista no Recife, muito menos nota nele o seu pai, jornalista e deputado, preso pelo regime militar que o comunismo contestava. Pois ambos fazem parte de sua genética física e moral, independentemente do específico pensamento ideológico que pervagou cada um durante a vida.
Que dizer do antiquíssimo Lúcio Alcântara, um dos maiores políticos cearenses de todos os tempos? Neto de prefeito, Seu Adelino, filho do médico, deputado, senador e governador, Dr. Valdemar, ele mesmo também médico, deputado, prefeito, senador e governador do Ceará? São séculos de medicina e de política, no exemplo e no exercício, com inatacável conduta e conceito reluzente.
No mesmo caso estão os Farias, que precedem ao Altino em sua família; os ilustres Alencar do eloquente Vicente; os Bezerra do Presidente Zé Augusto; os Ellery de José Humberto, cujos antepassados frequentaram esse palácio, quando sede do Governo; os Norões Coelho de Paulo César; os Borges de Cássio e Marcos André; os Moreira, do Roberto e do Moreira Brito; os Mesquitas palmacianos do imenso Vianney; os “da Costa” do Geraldo Jesuino; os Silva dos Santos do sociólogo Arnaldíssmo.
Também assim os Coelho e os Aragão Ximenes de Paulo Roberto, os Bezerra Pinto do Djalma; os Queiroz de Airton, Sávio e Igor; desde o genearca Genésio, passando pelo grande chanceler, e no caso do Igor os Vidal de Dona Yolanda e os Barroso do grande Parsifal. Os Gadelha do nosso Geraldo: o avô Agileu da velha Soure e o pai homônimo, um dos poucos sobreviventes no naufrágio do Cruzador Bahia.
Os Borges, do veterano Augusto; os Azevedo do célebre Nirez, cujo pai poeta integrou a casa literária de Tomás Pompeu Sobrinho; os Laprovitera ítalo-brasileiros do Totonho. Os Gurgel do Amaral do Aluísio. Como também os Martinho e Martins Rodrigues dos primos Rui e Roberto, nossos sábios e cultos bastiões.
Embora sempre muito ausentes ao nosso convívio, não ficam de fora de nosso exemplo os Sá Cavalcante de Tales Montano, do seu avô João ao seu pai Ari, vizinhos de minha família desde sempre, a matriarca, Raimunda Sá, grande amiga de minha avó.
Dilson Pinheiro e seus avoengos; Marcos e João Pedro Gurgel, nosso infante honorífico; Hermann Hesse e os seus antigos; Alfredo Marques: o Jairo seu pai, o ilustre tio homônimo. O Amaro Pena, seu avô fazendeiro nas planícies de Caucaia, e seu pai militar.
E o nosso Luciano Maia, com sua poesia telúrica ancestralmente polinizada pelos ventos e regada pelas águas da região jaguaribana, percorrida pela vaqueirice intrépida do bisavô Chico Bento, do avô Antônio da Costa Maia, por fim, de Napoleão primeiro, pai dele, como do poeta Virgílio e do segundo Napoleão, o nosso Ministro?
Enfim, a mais ditosa herança genética é o caso de todos nós aqui presentes, inclusive e principalmente dos Aragão da Luciara e do nosso saudoso Paulo Maria; dos Fernandes da Karla Karenina e do inolvidável José Alves; e dos Miranda da Inesita, nas quais cumprimento as confreiras Josefina, Concita e Denise, já indiretamente referidas.
Nelas exalto também as grandes mulheres antigas entrevistas nas respectivas linhagens femininas, viragos maravilhosas, consortes amorosas e mães devotadas, de quando eram elas as abelhas rainhas das famílias, esteio moral dos lares e razão maior da luta de todos os “zangões” aqui citados.
Bem, feita a chamada de nossos afetos mais saudosos, preceptores de nosso caráter pessoal, convocando-os a estar virtualmente conosco por ocasião desta última Assembleia do ano, transmito a todos, em meu nome e em nome da nossa ACLJ, os nossos melhores votos de feliz natal, e de um ano novo venturoso, com muita fé e com muita esperança.
Reginaldo Vasconcelos
COMENTÁRIOS:
Merece
o reconhecimento dos acadêmicos, integrantes da ACLJ, intelectuais membros das
demais instituições, guardiãs das letras, das artes e da cultura em geral, o
intenso trabalho desenvolvido por esta arcádia.
Este
blog, pelo largo espectro e qualidade de sua produção intelectual, e a rapidez
com que faz publicar todo o seu conteúdo, é a materializarão do que aqui
afirmamos.
Mais
relevo ainda merece a dedicação e o trabalho aplicado do acadêmico, advogado,
jornalista e filósofo Reginaldo Vasconcelos, idealizador e fundador da ACLJ.
Seu
dinamismo, persistência e paciência para administrar as vaidades e os humores,
próprios daqueles que integram instituições como esta, são a explicação para
uma agenda tão fértil, dinâmica e frenética, que a ACLJ tem desenvolvido até
aqui.
O
ideal seria que todos nós, partícipes desse seleto grupo, tivéssemos o mesmo
entusiasmo e dedicação do Reginaldo Vasconcelos, o "bruxo", como bem
o definiu nosso Presidente Emérito, Professor Rui Martinho Rodrigues.
Arnaldo
Santos
Realmente foi uma reunião de rara beleza, digna dos maiores elogios. O nosso Presidente Reginaldo Vasconcelos merece o nosso total apoio, pois a nossa Academia não pode continuar funcionando apenas em função do seu entusiasmo e dedicação, sem um respaldo financeiro por parte dos seus associados, por menor que seja a contribuição. FELIZ NATAL para todos e para os que lhes são caros.
Cássio Borges
Cumprimento o nosso presidente pela dedicação à causa da nossa Academia, aproveitando o momento para desejar a todos um Feliz Natal e um 2017 repleto de muita paz, saúde e prosperidade. Feliz Ano Novo!
Realmente foi uma reunião de rara beleza, digna dos maiores elogios. O nosso Presidente Reginaldo Vasconcelos merece o nosso total apoio, pois a nossa Academia não pode continuar funcionando apenas em função do seu entusiasmo e dedicação, sem um respaldo financeiro por parte dos seus associados, por menor que seja a contribuição. FELIZ NATAL para todos e para os que lhes são caros.
Cássio Borges
Cumprimento o nosso presidente pela dedicação à causa da nossa Academia, aproveitando o momento para desejar a todos um Feliz Natal e um 2017 repleto de muita paz, saúde e prosperidade. Feliz Ano Novo!
Cândido
Albuquerque
Desejo muito mais sessões como esta e poder estar presente tanto quanto possa nos próximos anos e que os laços fraternos entre nós estejam mais fortalecidos.
Karla Karenina
Prezado Presidente Reginaldo e Diretoria, registro que o blog continua excelente e parabenizo-os. Mais uma vez desejamos Boas Festas e um venturoso Ano Novo para todos os que fazem esta importante entidade cultural.
Discurso brilhante e emocionante, caro
Reginaldo! Lamento não ter podido comparecer à tão importante sessão de nossa
confraria por motivos de saúde!
Minha gratidão pela lembrança de meu pai, esse
sim, merecedor de todas as lembranças referentes à contribuição de valores
morais e culturais a nós deixadas!
Desejo muito mais sessões como esta e poder estar presente tanto quanto possa nos próximos anos e que os laços fraternos entre nós estejam mais fortalecidos.
Karla Karenina
Prezado Presidente Reginaldo e Diretoria, registro que o blog continua excelente e parabenizo-os. Mais uma vez desejamos Boas Festas e um venturoso Ano Novo para todos os que fazem esta importante entidade cultural.
José Augusto Bezerra
Merece o reconhecimento dos acadêmicos, integrantes da ACLJ, intelectuais membros das demais instituições, guardiãs das letras, das artes, e da cultura em geral, o intenso trabalho desenvolvido por essa arcádia. Esse blog, pelo largo espectro e qualidade de sua produção intelectual, e a rapidez com que faz publicar todo o seu conteúdo, é a materializarão do que aqui afirmamos. Mais relevo ainda, merece a dedicação, e o trabalho aplicado, do acadêmico, advogado, jornalista e filósofo, Reginaldo Vasconcelos, idealizador e fundador da ACLJ. Seu dinamismo, persistência, e paciência para administrar as vaidades e os humores, próprios daqueles que integram instituições como essa, são a explicação para uma agenda tão fértil, dinâmica e frenética, que a ACLJ, tem desenvolvido até aqui. O ideal seria que todos nós, partícipes desse seleto grupo, tivessemos o mesmo entusiasmo e didicacao do Reginaldo Vasconcelos, o "bruxo", como bem o definiu nosso presidente emérito, professor Rui Martinho Rodrigues. Parabéns camarada! Todo reconhecimento ao seu trabalho.
ResponderExcluirDiscurso brilhante e emocionante seu discurso, caro Reginaldo!
ResponderExcluirLamento não ter podido comparecer à tão importante sessão de nossa confraria por motivos de saúde!
Minha gratidão pela lembrança de meu pai, esse sim, merecedor de todas as lembranças referentes à contribuição de valores morais e culturais a nós deixadas!
Desejo muito mais sessões como está e poder estar presente tanto quanto possa nos próximos anos e que os laços fraternos entre nós estejam mais fortalecidos.