POEMA - Estro (PN)
ESTRO
Pedro Nadie*
Ò vates aguerridos, águias fostes
Com olhos contemplastes o invisível
Quais pégasos singrastes no ar em hostes
Oceanos navegastes de alma crível
Ardores vos pendiam mil pujanças
Sereias seu suave canto ouvistes
Contraste perscrutastes varonil
Declínio lento do sol vós esculpistes
Barões e armas de espírito sensível
Inferno e céu, luzir com fé vós vistes
O velho e o novo com pena infungível
Sabiás que ledos cantam vós ungistes
Em nossos bosques, várzeas. Intangível!
De mais amor comportas vós abristes.
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