Plantar
e Colher
Jeovah Maciel
Enviado por Antonino
Carvalho*
Sou entusiasta de um radinho de pilhas, que grande lenitivo ele é (isso não significa que eu seja notívago)! Muito sintonizei a Rádio Nacional de Brasília, e numa madrugada escutei o locutor pedindo aos ouvintes que o escutavam, naturalmente testando sua audiência, onde se encontravam e qual a sua sonoridade! Fui impulsionado a ligar para ele. E, dali em diante, ele me colocou entre seus ouvintes cativos.

Contatei com o Ezequiel Xenofonte, indagando se ele conhecia um Xenofonte, gerente do Ponta Mar Hotel, e de pronto ele respondeu: Meu primo e grande amigo! Por conta disso conseguiu-se a reserva pretendida. Peguei o casal no Aeroporto, acomodei-o no Hotel e toquei a vida. O locutor da Rádio Nacional, de público, até enalteceu o meu simples gesto! Meninos, fiquei mais cativo ainda daquele programa radiofônico.
Um dia precisei ajudar a um amigo muito próximo, que necessitava de
um exemplar do Diário Oficial da União, daquela dia, pois o seu concurso
caducaria caso não tomasse posse naquele data! Liguei para o locutor da Rádio Nacional,
narrei o fato e recebi dele apenas um “me aguarde!”, até me aborreci com a
resposta.
Dia seguinte recebi uma ligação daquele médico da reserva do
Hotel, dizendo-me ter entregue ao Comandante do Voo 304 (ou 305?) da Transbrasil a encomenda de que precisava! Agradeci e corri ao Aeroporto, onde recebi do
obsequioso Comandante, o exemplar do Diário Oficial da União.
E, graças a essa avalanche de ajuda ao próximo, o meu amigo tomou
posse. Esse fato servirá para lembrarmos sempre a abençoada parábola: “Bem plantar para bem colher ”
Benza Deus!
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