FUTEBOL & CIA
AMILTON (SEM H) ROCHA
Vicente Alencar*


Ponteiro,
na acepção do termo, que recebia do lateral direito, ou do meia de
construção ou, de qualquer companheiro, e fazia sua festa, pela direita de
campo. Fugia com a bola – no bom sentido – pela borda do campo, superava o seu
marcador uma vez, duas vezes, até mais, e outro qualquer que viesse em socorro
do adversário.
A
bola cruzada, da linha de fundo, pelo alto, na cabeça do centroavante que
chegava. Era uma jogada que fazia o torcedor delirar. Após o cruzamento e a
conclusão do atacante, aquele UUUUURRRRR da torcida. Fazendo o gol ou perdendo,
o finalizador, o goleador, o atacante responsável pelo encerramento da jogada levantava
a torcida. Se o gol era marcado, festa, abraços, gritos. Amilton Rocha
recebendo o abraço pela produção da jogada.
Um
ponteiro que ao lado de Louro, lateral direito, granjeou o prestígio dos
torcedores do Fortaleza. Da mesma maneira dos torcedores paulistas, ao defender
a jaqueta do Guarany, de Campinas e também do Palmeiras, ou dos pernambucanos,
quando passou pelo Santa cruz e pelo Sport.
Os
anos são passados, o PV vibrou, o Castelão não contou com o futebol de Amilton
Rocha, em muitos jogos, craque com C maiúsculo, que hoje faz falta – e como faz
falta ao Fortaleza e ao futebol cearense! – pois também atuou pelo Ceará
Sporting e pelo Ferroviário. A nossa saudade do futebol brilhante e objetivo de
Amilton Rocha!
Crônica lida em
08.07.2015 no Programa Vicente Alencar – Educação, Cultura e Esporte,
pela Rádio Assunção Cearense AM 620. (radioassuncaocearense.com)
Jornalista. Poeta. Escritor
Presidente da União Brasileira de Trovadores – UBT Fortaleza.
1º Vice-Presidente da ALMECE – Academia de Letras
dos Municípios do Estado do Ceará.
Secretário Geral da Academia
Fortalezense de Letras
Membro da Academia Cearense da Língua Portuguesa,
da Academia Cearense de Retórica e da
Sociedade Cearense de Geografia e História
Titular da Cadeira nº 27 da Academia Cearense de
Literatura e Jornalismo
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