UM BALANÇO DA MODERNIDADE
Rui Martinho Rodrigues*
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a Segurança jurídica e a democratização, como a liberdade
de consciência e de expressão foram então beneficiadas. Empreendimentos puderam deslanchar. Trocas específicas, sistema de preços, mercadorias facilitaram o cálculo
econômico, viabilizando investimentos.
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Produtividade e economia de escala reduziram custos. Surgia a economia capitalista: propriedade privada dos meios de produção, trabalho livre e assalariado, produção para o mercado, lucro como motivação.
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Produtividade e economia de escala reduziram custos. Surgia a economia capitalista: propriedade privada dos meios de produção, trabalho livre e assalariado, produção para o mercado, lucro como motivação.
Modernidade reunia conceitos
universais e uma gnosiologia com verdade e erro discerníveis. A lógica
aristotélica era prestigiada, embora a Física do estagirita tenha sido
substituída pela newtoniana. A busca das universalidades levou a Revolução Francesa
a proclamar uma declaração dos direitos do homem, não dos franceses. Todos eram
iguais perante a lei, sem igualdade na lei, em atenção à realidade;
particularismos do Direito Medieval foram repudiados.
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A modernidade reduziu o analfabetismo,
a mortalidade infantil, a fome endêmica, empurrou o escravismo para a esfera do
crime e liquidou o colonialismo. Aumentou a escolaridade média, a expectativa
de vida, popularizou os bens e serviços que representam conforto e qualidade de
vida. Mulher, criança, deficientes físicos, doentes mentais e minorias
comportamentais ganharam status mais
favorável. Todos os indicadores de qualidade de vida melhoraram como tendência
das sociedades modernas.
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A “novilíngua” confundiu modernidade
com cupidez e falta de escrúpulos, embora tais coisas existissem séculos antes
da modernidade e do “modo de produção capitalista” engendrado por ela.
Don Quixote precisa de um vilão para
combater e uma Dulcineia para salvar.
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