quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

NOTA ACADÊMICA


RETRATOS ARTÍSTICOS

Em fase de conclusão no atelier do pintor Vlamir de Sousa o retrato do empresário Ivens Dias Branco, Membro Benemérito da ACLJ, trabalho elaborado por Reginaldo Vasconcelos, óleo sobre tela em grande formato que foi oferecido ao grande capitão de empresas, por iniciativa do acadêmico Arnaldo Santos. 

A solenidade de posse de Ivens Dias Branco ocorreu no dia 12 de dezembro último, na sede da Associação Cearense de Imprensa, no Centro de Fortaleza, por ocasião da 2ª Assembleia Geral Anual da ACLJ, oportunidade em que foi descerrado o retrato do Chanceler Edson Queiroz, pelo acadêmico Edilmar Norões e pelo empresário Igor Queiroz Barroso,  neto do ilustre retratado, o qual é Patrono da Cadeira  nº 3. 

Foi Arnaldo Santos quem indicou o nome de Ivens para a dignidade de Membro Benemérito da entidade, cuja empresa, por seu turno, patrocinará a próxima pintura a ser solenemente inaugurada. Será na nossa Assembleia Geral Aniversária, em maio vindouro: o retrato da escritora e jornalista Rachel de Queiroz, patrona da Cadeira nº 24.  

Assim, de forma paulatina, a ACLJ prepara a galeria pictórica dos seus 40 Patronos Perpétuos, coleção que terá exposição permanente na sua futura sede própria. Já os retratos dos Membros Beneméritos, identificados como tais, ser-lhes-ão eventualmente oferecidos e entregues, para que eles o exibam em suas casas ou escritórios.

A ideia é estabelecer um foco de resistência à massificação que ameaça o mundo moderno: a frieza glacial da robótica, a eficiência desumanizante da moderna eletrônica, os recursos virtuais da cibernética, que universalizam as relações humanas de forma superficial, banalizando o afeto, sintetizando as artes, em detrimento do real talento e do melhor calor humano.

O livro físico, o show ao vivo, a música acústica, o espetáculo teatral, o artesanato, o convívio presencial das famílias, as artes plásticas tradicionais, tudo isso precisa ser cultuado para que se estabeleça um necessário contraponto à impessoalidade avassaladora que as facilidades técnicas e os confortos modorrentos da modernidade nos impõem.  

O retrato pictórico, especificamente, é a projeção de uma determinada fisionomia no mundo onírico do artista, representando a materialização da personalidade do retratado. Hoje a pintura retratista mantém o culto a uma tradição secular, que nos permite saber que aparência tinham então os grandes vultos que marcaram a humanidade – e ter o próprio retrato pintado exposto na parede rende ainda uma homenagem a todos eles.


Por sinal, todos os Papas se fazem sempre retratar por um pintor nomeado pelo Vaticano, que atualmente é uma artista russa, Natalia Tsarkova, que já realizou a pintura oficial dos três últimos pontífices. 

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