segunda-feira, 9 de agosto de 2021

ARTIGO - Globalização e Mídias (LA)

 Globalização
e mídias
Luciara de Aragão*

 

Todo mundo se interessa por relações internacionais, mas, às vezes, não sabe disso. Tome-se como exemplo a globalização, independentemente dos resultados das eleições norte-americanas. O discurso tenta convencer com o argumento das vantagens que ela distribuiria a todos. Temos, pelo menos, o direito de dúvida: A globalização é o ideal para todos, ou só fortalece a quem tem mais poder? 

Há uma clara associação entre globalização, interesses de países de primeiro mundo e a mídia. Quem não se lembra de que o presidente “Rambo” Reagan criou o “Guerra nas Estrelas” com tecnologia militar? Deu-se, a partir daí uma privatização – tão cara à globalização – do espaço sideral. Foi graças à tecnologia de comunicação – via satélite  que se deu a instalação das redes planetárias da TV. Sabe-se que a CNN - Cable News Network – é o capital privado que chegou a 71 milhões de lares nos Estados Unidos e a 91 (noventa e hum) outros países, usando meios militares de comunicação. 

Só em 1995 registraram-se no país 243 fusões na área de comunicação e, já em janeiro último, deu-se a aquisição da Warner pela AOL (American On Line, provedor da Internet). As fusões levaram ao aumento de concentração de poder dando à mídia influência local, regional e mundial. Poder usado via matrizes em vários países e em múltiplas traduções, tudo narrado da forma mais conveniente. 

No caso da Guerra do Golfo (1991), a mídia manipulada, um “fenômeno sem precedentes na História da humanidade” (José Arbex), demonstrou o impossível: os 100 mil iraquianos mortos foram ignorados, numa clara demonstração de que a mídia manipulada é mais uma forma de ameaça à democracia, principiando por camuflar a liberdade de opinião. Qual é a oportunidade que se concede à visão do outro? 

A privatização do espaço sideral e as armas da mídia, a serviço de países como os Estados Unidos, exercidas sem controle sobre o cidadão comum, pode tornar possível o inacreditável. Pelo controle de todas as formas de comunicação, cabe aí a questão da Amazônia, subsiste a inclinação de cada um de nós a pensar da maneira pretendida pela mídia. 

Vale o mesmo para o partidarismo exacerbado, distorção da informação, informação seletiva e parcial, mentiras proferidas como verdades que vêm exercendo no uso dos meios de comunicação, em detrimento do lema "Ordem e Progresso" da bandeira nacional, e contra o Presidente da República.

A globalização avança com ideias e projetos de controle mundial, no momento um pouco nebulosos, endossados pela mídia. Os grandes financistas engrossam uma corrente de pensamento afinado com nomes como Soros e Gates. Na impossibilidade de controle de poder por outros meios, no Brasil, temos o Banco Itaú manifestando repúdio ao voto auditável, tendo Neca Setúbal declarado a sua intenção de voto no líder esquerdista Lula da Silva. 

Nas suas investidas de influenciar o poder, faz o mesmo  Luiza Trajano, dona do magazine do mesmo nome. Por acréscimo, como no passado, parte da igreja católica segue os mesmos passos, sentindo o odor inebriante do poder. É o caso do cardeal arcebispo de São Paulo, D. Odilo Scherer, chanceler da PUC-SP. Lamentáveis escolhas.



COMENTÁRIO

Dra. Luciara folga na abalizadíssima análise sobre a medonha situação da mídia impregnada desde priscas datas pelo marxismo cultural. A Pátria brasileira periclita.

Clovis Ferreira da Cruz Ribeiro Campos 


 


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