PENSAMENTO
Edmar Santos*
Um ano que se finda,
outro prestes a iniciar. Tempos festivos, mas também, espera-se, de muita
reflexão.
Quando queremos
externar nosso pensamento, geralmente usamos a fala; esta, com sons “formados
por um conjunto de letras”: as palavras.
Sementes são “óvulos
maduros” que vão gerar outros seres.
Que importa isso? Já
explico: É que eu estava lendo a bíblia cristã, na versão de Peterson (2011), e
em seu prefácio li uma palavra composta que me chamou a atenção:
“Palavras-sementes”. Fiquei absorto por um átimo de tempo.
Refletindo sobre
essa formação e o sentido que ela carrega, me coloquei em um exercício de
autocrítica: quantas sementes andei espalhando? E, mais importante: de que
tipo?
Uma coisa é certa:
sei que falei muito. Não é para menos! Como diria Gibran (1883-1931): “As palavras são muito pobres e insuficientes
para expressar os sentimentos íntimos do coração do homem”. Ele estava
certo: sei que nem sempre falei o que queria; nem a metade disso.
Semeei muita coisa
boa, já colhi bons trigos, quem sabe outros virão. Sei que também lancei
sementes de joio por aí, e os que já colhi foram por merecer. Lição: não é que
devamos semear menos, temos que escolher melhor as sementes que vêm do coração.
“A gente colhe o que semeia”.
Em 2020 o tempo será
de exercitar o aprendizado.
Feliz ano novo!
Excelência nas palavras e amadurecimento nas ações recebidas.
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