É O QUE SE TEM
Reginaldo Vasconcelos*
Jair Bolsonaro está muito longe de ser o presidente que desejávamos.
Particularmente, eu preferiria um estadista, um diplomata, que falasse
corretamente o português – sem articular um “porra” a cada frase – idealmente que também dominasse o inglês, para
melhor se comunicar com o mundo todo.
Que fosse um orador prodigioso, que soubesse se colocar com clareza
e beleza, e que não falasse com a secura e a objetividade áspera dos discursos militares,
reproduzidos nos pronunciamentos do mítico Bolsonaro. Que soubesse ser incisivo sobre os
fatos e as pessoas que lhe causem desagrado, mas sem ser rude e agressivo.
Seria desejável também que Jair Messias tivesse filhos bem formados
e polidos, profissionais brilhantes, egressos das melhores escolas e Universidades
nacionais, com pós-graduações no Exterior, acima de quaisquer suspeitas – em
vez de três “meninos do Rio” falastrões, imiscuídos na podre política carioca, que vem
produzindo tantos presidiários quando a bandidagem das favelas.
Melhor seria, ainda, que o seu mentor filosófico fosse um pensador de boa
cepa, que tivesse uma visão enérgica sobre a missão de um presidente, mas que
trouxesse a marca dos homens sábios – a serenidade – ao invés de um velho
apátrida e boquirroto, cujo linguajar se nivela com o jargão da ralé.
Mas Jair Bolsonaro é o que se tem na Presidência, eleito
democraticamente, e que, convenhamos, se tem comportado de maneira honesta e
democrática, garantindo ampla liberdade de imprensa, sem reprimir manifestações populares, sujeitando-se ao crivo severo, e nem sempre ético, de cada uma das
casas dos demais Poderes da República.
E, em última análise, o Brasil vinha atolado até o pescoço em lixo
humano, em todas as esferas da vida nacional, com agentes públicos mancomunados
com empresários desonestos, produzindo uma sangria hemorrágica no erário.
Não se pode negar que a economia do País vivia um caos – fosse por
meio de mera incúria administrativa, fosse por vias da corrupção, fosse
mantendo “bondes da alegria” com fins eleitoreiros, fosse através de conchavos
ideológicos com republiquetas de bananas, das Américas e da África, em que
grassam as mais odientas ditaduras, em forma de comandita ou em regime
hereditário.
Sendo assim, precisávamos mesmo de um tosco “limpa-trilhos”, a pá
de aço de uma retroescavadeira, porque um para-choque de plástico não iria
resolver, visto que um presidente débil e muito maneiroso, cheio de ademanes
delicados, ostentando punhos de renda, não resolveria o drama moral e ético que
o País vinha vivendo.
Seja como for, é preciso pensar no bem do País, e torcer que o
Governo dê certo – apesar das pessoais frustrações político-ideológicas – pois
adotar o “quanto pior melhor” é antipatriótico e desonesto. Desejar e trabalhar
para que o Presidente fracasse é desprazer o bem comum, em nome de convicções
políticas próprias. É como desejar a morte do ente querido só para contrariar a tese
médica.
O que é fato é que Bolsonaro não se revelou um autoritário perigoso, com tendências revolucionárias, nem um racista desumano, ao contrário do que se temia, nem um homofóbico intolerante, desmentindo o que se dizia. E reformas difíceis, mas necessárias, vêm sendo implementadas.
Ademais, sob Bolsonaro a economia vem melhorando, e com tendência de baixa de rentismo especulativo e alta das aplicações em Bolsa de Valores, sem inflação e com juros baixos, em viés de crescimento do mercado de trabalho – o que a grande imprensa não pode negar (vide matérias abaixo) – mas que não dá o devido crédito ao Governo, como se os bons resultados fossem obra exclusiva do acaso ou do destino. E é claro que, se fosse o contrário, teria logo sido eleito o culpado, que não seria outro senão o Presidente da República.
Ademais, sob Bolsonaro a economia vem melhorando, e com tendência de baixa de rentismo especulativo e alta das aplicações em Bolsa de Valores, sem inflação e com juros baixos, em viés de crescimento do mercado de trabalho – o que a grande imprensa não pode negar (vide matérias abaixo) – mas que não dá o devido crédito ao Governo, como se os bons resultados fossem obra exclusiva do acaso ou do destino. E é claro que, se fosse o contrário, teria logo sido eleito o culpado, que não seria outro senão o Presidente da República.
Embaixo, a mensagem de fim de ano do Presidente Jair Bolsonaro, ao
lado da Primeira-Dama Michelle – e no link mais abaixo um longo vídeo com a sua prestação de
contas pessoal. Vale conferir, até para fundamentar a crítica e fazer as censuras pertinentes.
Meu querido irmão Reginaldo. Com todo respeito que mereces, acho que se o nosso Presidente fosse como desejas, como dito no teu artigo, com certeza não seria "o Mito", mas com certeza "o Semideus"!!
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