Na
indefinição dos verbos
Alana Girão de Alencar*
Em versos nada decassílabos
decanto o que ainda afeta.
Sílaba após sílaba meu amor por você se manifesta...
meu arder por você me inquieta...
Tal qual a concha do mar
Tal qual o vento, que forasteiro arrebenta ideias...
e nos leva… e ambiciona.
Ah! Meus versos tão vulgares... longe das delicadezas de qualquer
métrica
(só quer canção)…
e lhe navegam a saciar desejos
a procurar palavras... a vasculhar esconderijos.
desdobra-se assim minha paixão mal comportada
na tentativa inútil de ajustar-se às parábolas sutis…
quase sempre indecentes
quase sempre às madrugadas.
Ah! meus versos que sílaba após sílaba lhe descrevem num querer
febril…
Tal qual o tempo que sequer existe
Tal qual a noite, que permanece divinamente intacta.
Muito especial!
ResponderExcluirLer os seus poemas de amor dá vontade de amar, Alana!!!
ResponderExcluirEm cada verso, em cada poema seu, uma poesia que fere na carne, que rasga o peito de quem os lê e dilacerado sente a inevitável suavidade do amor.
ResponderExcluirMuito bom. Toca profundo em nossa alma
ResponderExcluirMinha amiga poetisa tem o dom da palavra 'amar'. Que lindo, Alana!
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