O engenheiro e a
hidrologia do Castanhão
Na primeira reunião
do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), realizada nessa quinta-feira, na
sede da Semace, sobre os riscos das barragens federais no estado do Ceará
estarem sujeitas a qualquer risco de rompimento, o engenheiro Cássio Borges
ocupou espaço. Ele se referiu ao problema da hidrologia que, na sua avaliação,
não está sendo levado em conta na análise que está sendo feita em relação a
este problema.
Citou, como exemplo,
a Barragem do Castanhão, projetada em 1985 pelo extinto DNOS (não confundir com
o Dnocs) que apresenta de 10 a 12 erros grosseiros de engenharia em sua
concepção hidrológica.
Cássio disse: em
2009, o referido empreendimento quase que teria rompido. Revelou ter advertido
que, se naquela ocasião, tivesse havido uma enchente como as de 1974 ou as de
1985, com certeza a barragem não teria resistido, pois sua capacidade máxima é
de 6,7 bilhões de m³ e o volume de espera para controle de enchente, é de
apenas 2,3 bilhões de m³.
Adiantou também que,
em 2009, passou pela seção do Açude Castanhão um volume de 8,1 bilhões de
metros cúbicos de água, enquanto em 1985 transitou, pela referida seção do Rio
Jaguaribe, 19,9 bilhões de metros cúbicos.
BLOG DO JORNALISTA ELIOMAR DE LIMA – JORNAL O POVO – FEVEREIRO 8,
2019 2:42 PM – BRASIL CEARÁ RECURSOS HÍDRICOS
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