A NOVA ORDEM NACIONAL
Reginaldo Vasconcelos*
O tão lúcido jornalista Ricardo Boechat fez comentário confuso
sobre as promessas de campanha de Bolsonaro, relativamente aos costumes, que,
segundo o grande jornalista entendeu, estão sendo abandonadas, em função da
reforma fiscal e das medidas econômicas. Não, aquelas promessas não foram vãs e
eleitoreiras, e não estão sendo relegadas.
Ao contrário do que pensavam os incautos eleitores, não se previam medidas
objetivas e imediatas e autoritárias do Governo contra a escalada da
degeneração moral que estava em curso no País, que, para o candidato, agora
Presidente, bem como para os seus apoiadores, compunham estratégia
gramisciniana da esquerda brasileira, visando a degradação da República e a
fragilização de democracia, por meio da vulneração da sociedade.
Claro que as medidas anticrise, e pela Segurança Pública, são
absoluta prioridade. Quanto à doutrinação de crianças na escola; a legalização
do aborto; o kit gay; a promiscuidade sexual; o desvirtuamento da família; o
império da “pós-verdade”, tudo isso está sendo subliminarmente mitigado.
A ditadura do “politicamente correto”; o uso político-partidário
das leis de incentivo à cultural do Minc; o exagero ambiental contra o agronegócio;
o desarmamento da cidadania; a exacerbação do conceito de “direitos humanos”
para proteger criminosos, tidos como vítimas do “sistema” – estas são políticas que
estão sendo diretamente contestadas.
O alinhamento ideológico do Foro de São Paulo a republiquetas
ditatoriais, contra as grandes e prósperas democracias do mundo; o controle da
grande imprensa através de verbas públicas publicitárias, a supertutela estatal
de índios e quilombolas (ao invés de integrá-los à civilização) – todas estas
pautas estão sendo combatidas. Para tanto, basta não as estimular, não permitir seus
avanços e prestigiar os seus antagonistas.
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