terça-feira, 27 de novembro de 2012

RESENHA - DIRETO DA REDAÇÃO





No Direto da Redação, programa que vai ao ar de segunda a sexta pela TV Cidade, às 8:15 da manhã, apresentado pelos analistas sociais Alfredo Marques e Freitas Júnior, membros da ACLJ, na edição desta terça-feira, dia 27 de novembro, ausente o segundo jornalista por motivo de viagem, Alfredo Marques  entrevistou o professor e sindicalista Marcelo Santos Marques, seu irmão, que está concorrendo ao cargo de reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), a antiga Escola Técnica, que também já foi CEFET.


PINGA-FOGO

Alfredo iniciou o programa indignado com a escalda da violência em Fortaleza, afirmando que “a única coisa organizada no Ceará é o crime!”. E completou: “Se eu fosse o Secretário de Segurança pedia demissão, e se eu fosse o Governador eu o demitia”. Em seguida comentou os 200 processos contra políticos brasileiros que aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal, vários deles cearenses.

ENTREVISTA

Iniciando a entrevista, Alfredo perguntou a Marcelo a razão pela qual ele decidiu concorrer à reitoria. O entrevistado disse que um mesmo grupo permanece à frente da entidade há 20 anos, e que por isso mesmo falta espírito republicano da instituição, onde cada vez mais impera o autoritarismo, e onde não existe transparência.


O entrevistador perguntou ainda desde quando Marcelo tomou essa decisão, o qual respondeu que a sua candidatura nasceu com o movimento grevista do ano passado. Professores que ganham 3.500 reais no IFCE, ganham 6.500 na UFC, pela mesma cadeira e a mesma carga de trabalho. Os reitores da oligarquia Araripe nunca fizeram a progressão salarial.

“Quem poderá votar na eleição?” – perguntou Alfredo Marques. “Professores, estudantes e técnicos administrativos, que tiveram apenas 11 dias de campanha para tomarem conhecimento das propostas. E o candidato da situação não participou de nenhum dos debates, a que compareceram todos os demais quatro candidatos”.

Alfredo indagou sobre a data da eleição e a data da posse, que serão o dia 28 deste mês e o dia 07 de janeiro, respectivamente. Marcelo acrescentou que está havendo uso da máquina em prol do candidato da situação, de modo generalizado, e que há uma usina de boatos. “Por exemplo, espalharam que haverá greve todo dia se eu for eleito, o que é um absurdo, pois reitor não faz greve, mas a evita, atendendo aos anseios da comunidade acadêmica”.

Por fim, Alfredo perguntou quais são as propostas de Marcelo. Ele pretende fazer um diagnóstico da instituição no primeiro momento, para estabelecer uma cultura de participação da comunidade, com orçamentos publicizados pela Internet, enfim, um modelo administrativo todo novo. Hoje, a reitoria exerce uma severa censura sobre o site, tirando do ar qualquer debate que fira questões que afetem os seus interesses. 

     
    

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