RECURSOS NATURAIS NO SEMIÁRIDO
(Usos e Manejo)
Vianney Mesquita*
Expulsa o natural e ele voltará a galope. (Philippe Destouches. YTours, 04.04.1680 – †Melun, 04.07.1754).
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Com
a evolução sociopolítica, entretanto, dos grupos, hordas, nações e Estados, bem
assim do consequente crescimento dos contingentes civis, o mundo natural,
abrigo e sustentáculo da vida, foi em proporção crescente mais solicitado, ao
ponto de, em dado momento – mormente no século XX – não mais responder
positivamente como bem inato dos seus usufrutuários.
Passou,
com efeito, a oferecer respostas negativas – as respostadas – porquanto, em
decorrência da interposição, inocente ou irresponsável, de sua principal
espécie, o Homo sapiens, não consegue
mais repor seus ativos devastados por estas ações deletérias. Então, vêm os
cataclismos, as torrentes a destempo e a seca, a fome e a peste, o
desequilíbrio ecológico e um rosário infindo de males e prejuízos, como se
afluíssem para expiar o comportamento transgressor do homo não muito sapiens em
relação à Mãe-Terra, na expressão do historiador britânico Arnold Toinbee.
Como
resguardo contra a escalada de tantas contestações ordinárias à infringência
humana, é imperiosa aos habitantes de todas as nações a adoção de práticas
cidadãs de respeito e convivência com o meio natural, temática amplamente
propagada, hoje, por diversos segmentos da sociedade – estudiosos, cientistas,
ONGs, instituições políticas, confissões e muitos outros setores da comunidade
inteligente.
São
estas considerações alusivas ao livro que ora achei de reler – Uso e Manejo dos Recursos Naturais no
Semiárido - da autoria do meu conterrâneo (Palmácia-CE), Prof. Dr.
Francisco José Martins Holanda, da Universidade Federal do Ceará, então mestre
no assunto, o qual, praticamente desde que nasceu e até seu precoce trânsito
para a Vida Nova, abraçou esse ramo científico relevante para estudar e
propagar sob forma didática.
Docente
inato que foi, pajem de dotes profissionais insuperáveis, o Dr. Chico Holanda
tratou a matéria com a máxima intimidade, simplificando o peso do jargão
epistemológico e exigido pela Metodologia da Ciência, conferindo legibilidade
ao texto, de modo a alcançar qualquer leitor com mediana habilidade de
decodificação.
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O
volume sob nota, por conseguinte, representa o apanhado de pontos relevantes e
úteis no âmbito das disciplinas edafológicas e ambientais, feito ao longo de
dezenas de anos de estudos do Autor em qualificados centros de inteligência no
Brasil e no Exterior, sem jamais haver perdido a conexão com o trato da terra e
da Natureza.
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