sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ENSAIO



UM DILEMA CHAMADO 
ROBERTO JEFFERSON


O ex-deputado Roberto Jefferson, ainda Presidente do PTB Nacional, acaba de ser inculpado por corrupção passiva no voto do relator do processo do mensalão no STF, o Ministro Joaquim Barbosa (que já foi seguido por outros ministros), e, pelo andar da carruagem, será finalmente condenado.

Acontece que a Nação deve a Jefferson a revelação detalhada do esquema de corrupção comandada pelo Partido dos Trabalhadores, envolvendo principalmente o seu então presidente José Genuíno, o seu tesoureiro Delúbio Soares e o todo poderoso Ministro da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu.

Não fora a delação espontânea de Roberto Jefferson, incluindo a sua própria confissão, a Nação Brasileira continuaria sendo indefinidamente tungada por essa malta de poderosos condestáveis da República, associados a áulicos palacianos servis.

Essa trupe tenebrosa continuaria movimentando uma odienta máquina pseudodemocrática, mantenedora e reprodutora de poder político, movida a demagogia, assistencialismo clientelista, alto prestígio e verba pública, se Jefferson não tivesse aberto a boca diante das gambiarras da TV.

Jefferson agiu como um camicase moral, como um daqueles homens-bombas que explodem a si mesmos para atingir seus inimigos – e ele o fez para atingir os que lhe sonegaram parte do butim prometido, e não por uma causa patriótica.

Mesmo assim, com o seu gesto ousado Jefferson livrou a Nação de cair nas mãos do maquiavélico Zé Dirceu, que já mandara cortar o terno para a sua posse na Presidência da República.  

Tido agora como chefe da quadrilha que manipulava verbas do Banco do Brasil para garantir a aprovação da vontade imperial do Presidente da República, Zé Dirceu seria o candidato natural do partido à sucessão de Lula, provavelmente eleito no primeiro turno, tendo em vista a fenomenal popularidade de que este desfrutava.

Por outro lado, em suas denúncias, Jefferson livrou de responsabilidade o próprio Lula, pintando-o como um mero títere de Dirceu, uma azêmola atoleimada que não sabia de nada do que se passava em seu palácio, em seu governo, logo abaixo do seu nariz e de suas barbas.

Segundo Jefferson, Lula teria ido às lágrimas ao saber, por ele mesmo, que os homens de sua maior intimidade e confiança estavam cooptando deputados de vários partidos para defender os interesses de seu próprio mandato e da sua gestão na Presidência, a fim de garantir a sua plena “governabilidade”. Seria crível?

Já o advogado que fez a sustentação oral da defesa de Jefferson no STF, Luiz Barbosa, afirmou o contrário, dizendo que Dirceu e os demais “aloprados” eram apenas executivos do Presidente, o qual seria na verdade o cérebro do esquema.

Segundo o referido advogado, Lula não é um “pateta” pois que “é safo, é doutor honoris causa justamente, e não só sabia, como ordenou o desencadeamento de tudo isso que essa ação penal escrutina” – disse ele.

Agora se tem falado em garantir benefícios penais a Roberto Jefferson como recompensa pela sua delação. Eis um dilema ético de proporções tão fabulosas como as do estratosférico escândalo em que ele nasce.

Jefferson apontou os quarenta ladrões, como aquela Geni que salva a todos na ópera rock de Chico Buarque, mas, em contrapartida, ele escondeu o Ali Babá – segundo assevera o seu próprio advogado. Será que essa conta de mérito e demérito deixa saldo? Ou deixa débito?

De todo modo, juridicamente falando, não sei onde se enquadraria o benefício – posto que o STF tem força para fazer da lei a interpretação que lhe aprouver.

Não há que se falar no instituto da “delação premiada”, que somente ocorre quando o Ministério Público propõe previamente ao criminoso uma vantagem para que este denuncie os seus comparsas – e, ao que se sabe, isso não aconteceu.

O “arrependimento eficaz”, previsto no Código Penal, não elide as condutas ilícitas anteriores – e ele já recebera e gastara quatro milhões de reais. O chamado “arrependimento posterior”, por sua vez, só vigora se o dano for reparado ou a coisa restituída até o recebimento da denúncia do Ministério Público pelo Juízo, o que também não aconteceu.

Falou-se na imprensa em “perdão judicial”, possibilidade jurídica que somente se configura quando o agente é acidentalmente punido de forma gravíssima pelas consequências do seu ato ilícito – como aquele que reste severamente lesionado pelo incêndio criminoso que provoque. E esse não é o caso.

Tampouco vislumbro caso de atenuante, já que Jefferson não recebeu quatro milhões de reais por motivo de relevante valor social ou moral, e tampouco procurou minorar ou reparar o dano que esse recebimento causou ao erário público.


Enfim, embora haja salvado a Pátria, literalmente, se alguém não abrir uma boa brecha na lei para premiá-lo, tudo indica que Roberto Jefferson vai ter que esperar aquele prêmio de 72 virgens que os homens-bombas acreditam receberão no paraíso.


Por Reginaldo Vasconcelos

RESENHA - DIRETO DA REDAÇÃO





O Direto da Redação, programa que vai ao ar de segunda a sexta pela TV Cidade, às 8:15 da manhã, apresentado pelos analistas sociais Alfredo Marques e Freitas Júnior, membros da ACLJ, entrevistou, na edição desta sexta-feira, dia 28 de setembro, o senador pernambucano Cristovam Buarque,  do PDT, Ministro da Educação no primeiro governo Lula, entre 2003 e 2004, reeleito para o Senado pelo Distrito Federal, com mandato até 2018.


O ex-ministro começou a entrevista contando que foi demitido por telefone, pelo Presidente Lula, quando estava na Embaixada do Brasil em Portugal, em missão oficial. Lula o demitiu e pediu que ele continuasse a missão ministerial até a Índia, recomendação que ele recusou.

Narrou que estava dando uma entrevista a um jornal português quando recebeu a ligação telefônica em que a secretária da Presidência anunciou que Lula iria falar.

Como já havia rumores de que o Presidente iria substituí-lo pelo petista Tasso Genro, Cristovam Buarque pediu que o repórter o fotografasse ao telefone.

Bem humorado, disse o Senador que hoje tem consigo três fotografias históricas suas, com os três grandes líderes políticos a que serviu: um retrato com Miguel Arraes, outra com Leonel Brizola, e a terceira com Lula... aquela foto, feita pelo fotógrafo português – Cristovam ao telefone, recebendo a demissão.

Alfredo Marques indagou ao Senador se ele ficara magoado com Lula por tê-lo demitido pelo telefone, após um ano como ministro. Cristovam respondeu que não – e em toda a entrevista ele confirmou total ausência de rancor, tanto que ainda teve várias palavras de elogio ao ex-presidente.

Mas, por outro lado, manifestou sua gratidão ao então Embaixador do Brasil em Portugal, o cearense Paes de Andrade, que o hospedava quando de sua demissão, e que foi solidário a ele, depois de ter sido ele demitido, oferecendo-lhe um jantar na Embaixada, com o Primeiro-Ministro português Mário Soares.

Freitas Júnior quis saber como o Senador Buarque vê o péssimo conceito dos políticos brasileiros – ele que tem como marca uma conduta absolutamente ilibada, tanto na sua trajetória de homem público, como na sua vida privada.

Cristovam Buarque respondeu que a ética não é sua marca, porque considera que isso seja sua obrigação. Sua marca política, segundo prefere, é a luta  obstinada pela educação dos brasileiros.

Acrescentou que avalia haver duas razões para a delinquência na política brasileira: a primeira é o “vício” dos nossos políticos de usar a política para enriquecer; a segunda, que explica a primeira, é a falta de bandeiras. Sem ter boas causas para defender, a pessoa só pode cuidar do próprio umbigo.

Alfredo Marques indagou que sensação experimenta Cristovam, que trabalhou pela causa socialista e que por isso amargou nove anos de exílio, ao ver tantos companheiros de luta, que chegaram ao poder, chafurdando na lama da corrupção.


 O Senador atacou diretamente o cerne da pergunta, exemplificando que “José Dirceu caiu exatamente porque perdeu a bandeira”. Estar no poder passou a ser o único objetivo – e a qualquer preço – corroborando com intervenção de Freiras Júnior. O partido, sem ideário, perdeu sua identidade, tanto que PT e PMDB hoje têm a mesma cara.

Mas a corrupção na política é apenas um de nossos problemas. Praticamos uma política econômica baseada na exportação predatória de soja, e vivemos uma democracia tupiniquim. Esse é um modelo totalmente esgotado. Por isso vivemos em crise – complementou o senador, sintetizando a problemática nacional.

Indagado por Alfredo Marques sobre a política de cotas raciais para o ingresso na universidade, Cristovam foi diplomático. Disse que não é contra as cotas, porque elas ainda seriam necessárias, porém avalia que elas não deveriam existir.

Acrescentou o entrevistado que esse tipo de medida se deve ao fato de que a Presidente Dilma é mais “equilibrista” que “estadista”. “O equilibrista cria cotas; o estadista evita a necessidade de se criarem as cotas”.

Para Cristovam, a solução seria a adoção de um novo sistema de educação, como os CIEPS – Centros Integrados de Educação Pública, adotados por Brizola no Rio de Janeiro, seguindo um projeto educacional do antropólogo Darcy Ribeiro. Se fosse feita a federalização da educação de base, as cotas não seriam necessárias.

Freitas Júnior lembrou que a Presidente Dilma tem elevado índice de bom e ótimo, na avaliação popular, atingindo 67% nas últimas pesquisas. Respondeu Cristovam que isso reflete a realidade atual, porque a Presidente estaria mantendo o modelo e atendendo as necessidades... mas não está fazendo mudanças para o futuro. Daqui a 20, 30, 50 anos ela não terá mais essa boa avaliação popular, porque ela não terá feito uma transição evolutiva.

Por exemplo, acrescentou o entrevistado, Dilma demitiu ministros corruptos, mas não mudou a política, para que futuros presidentes não precisem demitir. “Eu queria que ela ainda tivesse sonhos utópicos. Não aquela velha ideia socialista de entregar o poder aos trabalhadores, mas a ideia de colocar os filhos dos trabalhadores nas mesmas escolas dos filhos dos patrões.”

Alfredo Marques perguntou se ele tem esperanças de que o Brasil melhore, quando a sociedade tem a impressão de que não precisa do Congresso, que só homologa o que o Executivo determina.

Segundo Cristovam, o problema é a política do toma-lá-dá-cá. O grande erro de Lula foi pretender ter sempre maioria no Congresso. Juscelino conseguiu apoio, democraticamente, para construir Brasília – e ele não tinha maioria.

Instado por Freitas Júnior a dar uma mensagem aos cearenses sobre as eleições municipais, o Senador pontuou que as eleições para prefeitos são as mais importantes, porque o município é mais ligado às necessidades básicas dos cidadãos. E aconselhou que para fazer a melhor escolha, cada eleitor procurasse examinar o passado de cada candidato, e o seus projetos para o futuro.
    


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CID LAUREADO


O ex-senador e jornalista e advogado Cid Saboia de Carvalho, Presidente de Honra da ACLJ, titular de sua Cadeira de nº 1, foi homenageado, nesta quinta-feira, 20 de setembro, durante o IV Congresso Cearense de Direito de Família, com o troféu “Tolerância, Cuidado e Dignidade”. Ele foi escolhido pelas relevantes contribuições prestadas ao Direito de Família, principalmente atuando como Senador Constituinte em 1988.

RESENHA - DIRETO DA REDAÇÃO





O Direto da Redação, programa que vai ao ar de segunda a sexta pela TV Cidade, às 8:15 da manhã, apresentado pelos analistas sociais Alfredo Marques e Freitas Júnior, membros da ACLJ, entrevistou, na edição desta quinta-feira, dia 27 de setembro, o advogado e jornalista Reginaldo Vasconcelos, sobre a Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, instituição da qual é um dos fundadores.

No primeiro bloco do programa, Alfredo Marques e Freitas Júnior analisaram as notícias de política que tem chamado as atenções, como o pedido que o Governo do Estado formalizou ao Grupo Executivo da Copa – o G Copa – para que faça mudanças na Matriz de Responsabilidade sobre as obras da Via Expressa de Fortaleza, no tocante às desapropriações necessárias, que entende o Governador devam caber à Prefeitura.

Luciano Feijão
Freitas Júnior notou que se o Governo está agora pedindo mudanças na Matriz de Responsabilidade, isso significa que de fato esse documento foi mesmo firmado e assinado pelos gestores estaduais e municipais, no projeto executivo da obra, reservando as desapropriações ao Estado, conforme afirmou em entrevista ao Direto da Redação o Secretário de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano de Fortaleza, Luciano Feijão.

O fato é que enquanto Governo do Estado e Prefeitura da Capital se digladiam sobre quem será “o pai da criança”, nas obras da Via Expressa, a Copa das Confederações se avizinha, como lembrou Alfredo Marques, e a mobilidade urbana em Fortaleza está um caos. Tudo faz crer que, a continuar assim, durante o grande evento futebolístico a cidade vai parar, em colapso absoluto.

Os comentaristas lembraram em seguida que estamos a apenas uma semana do primeiro turno das eleições municipais, quando então saberemos quais são os dois nomes que continuarão no páreo.

Diz Freitas Júnior que, entretanto, a essa altura, diante dos resultados das últimas pesquisas, muitos dos dez candidatos já “botaram a viola no saco” – e já devem estar providenciando as passagens para o local de origem – ironizou Alfredo Marques.  


Alfredo trouxe à baila a informação de que o Tribunal Superior Eleitoral estaria muito preocupado com as constantes falhas da telefonia móvel em Fortaleza, durante o pleito eleitoral, quando o tráfego de ligações deverá se intensificar dramaticamente, razão pela qual teria o TSE convocado uma reunião com a diretoria das operadoras responsáveis.

Freitas Júnior chamou a atenção da ANATEL – a Agencia Nacional de Telecomunicações, órgão que deveria regular a telefonia, que não estaria cumprindo as suas responsabilidades institucionais.

Indagou Alfredo Marques se ninguém da ANATEL usa telefone celular, para constatar pessoalmente a má qualidade dos serviços. Segundo ele será preciso recorrer a pombos correios e a sinais de fumaça, durante as eleições e durante a Copa, se os sistemas de telefonia móvel não se regularizarem. Segundo Freitas Júnior, que já viajou por todo o Planeta, em qualquer parte do mundo os telefones celulares funcionam melhor que no Brasil.

 A dupla de comentaristas abordou em seguida o alto índice de popularidade do Governo Dilma, segundo as últimas pesquisas. Consideraram eles que o Governo Federal sem sido sensível aos reclamos da juventude, adotando diversas políticas a ela destinadas, razão pela qual a Presidente é bem avaliada também nas faixas mais jovens da população.

Comentaram também a prisão do Presidente do Google no Brasil, por desobediência a ordem judicial que determinara a retirada de  certos conteúdos do Youtube, considerados ofensivos a um determinado candidato. Alfredo manifestou-se contrário à medida, que cheira a censura de imprensa, contra a qual todos nos devemos insurgir.

ENTREVISTA

Na entrevista com o jornalista e advogado Reginaldo Vasconcelos, Alfredo Marques e Freitas Júnior pediram que fossem passados detalhes sobre a Academia Cearense de Literatura e Jornalismo – ACLJ, entidade lítero-jornalística recentemente instalada em Fortaleza, da qual ambos os entrevistadores são integrantes, e de que o entrevistado é um dos fundadores.
Igor Queiroz, Edilmar Norões, Freitas, Alfredo e Reginaldo Vasconcelos

Reginaldo Vasconcelos esclareceu que a instituição de entidades do gênero, inspiradas na secular Academia Francesa, é uma tradição no Ceará, que tem a mais antiga arcádia do Brasil – a Academia Cearense de Letras, fundada em 1894, enquanto a Academia Brasileira de Letras somente apareceu três anos depois, em 1897.

Beneméritos Miguel Dias e
Dona Yolanda Queiroz
O entrevistado reportou-se sobre a estrutura da entidade, suas quarenta cadeiras ocupadas por titulares vitalícios, cada uma delas tendo como patrono perpétuo um intelectual cearense do passado. Dentre os Acadêmicos Beneméritos da ACLJ está, inclusive, o presidente do Grupo Cidade de Comunicação, Miguel Dias de Souza, e a Presidente do Grupo Edson Queiroz, D. Yolanda Queiroz,  na sua condição de mantenedores de entidades fundacionais, no caso a Fundação Patriolino Ribeiro e a Fundação Edson Queiroz, respectivamente.

Reginaldo tratou também da liturgia da casa, do dístico latino do brasão, da veste ritual acadêmica denominada “pelerine”, e do método estatuído para a eleição de novos membros – quando da vacância de uma cadeira, mortis causa, que já ocorreu duas vezes deste a instalação, com a perda da professora Ivonete Maia, sucedida na Cadeira de nº 2 pelo jornalista Fernando César Mesquita, e com o recente passamento do professor José Alves Fernandes, que abriu novo processo eleitoral para sua substituição, ainda em curso.

Comentou o entrevistado a filosofia mais consentânea com a modernidade que caracteriza a ACLJ, a qual tem o escopo de estimular a atividade literária no Estado, principalmente a chamada “literatura ligeira” – o conto, a crônica, a resenha, a reportagem.

Tratou do lançamento do livro De Família, do acadêmico Dorian Sampaio Filho, no Ideal Clube no último dia 13, promovido pela ACLJ, um absoluto sucesso de público.


Por fim, Vasconcelos anunciou a segunda participação da ACLJ no Tweetfor, a que deve comparecer grande parte de seus acadêmicos, no próximo dia 20 de outubro, no bosque do Hotel Marina Parque, oportunidade de congraçamento da sociedade cearense em torno da comunicação social, inclusive as novas mídias cibernéticas em que funcionam as chamadas “redes sociais”.
   

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CASA DO CEARÁ REÚNE ESCRITORES CEARENSES

Acelejano Edilmar Norões e o Presidente Osmar de Melo 

A veneranda Casa do Ceará em Brasília, hoje presidida por Osmar Alves de Melo, sendo o vice Fernando César Mesquita, titular da Cadeira de nº 2 da ACLJ, acaba de promover, neste último dia 21 de setembro, o 1º Encontro dos Escritores Cearenses,  dos que residem na Capital Federal.

Fernando César Mesquita e sua mulher Cláudia Carneiro

Ministro Napoleão Maia
Josué de Castro, Ubiratan Aguiar, Lustosa da Costa, Paes de Andrade, JB Serra e Gurgel e Napoleão Nunes Maia, foram alguns dos 30 escritores convidados. Este último, ministro do STJ, é irmão do poeta Luciano Maia, titular da Cadeira de nº 8 da nossa Academia.


Luciano Barreira
A memória do jornalista e escritor Luciano Barreira, falecido em 2009, foi reverenciada pelos colegas conterrâneos, durante o evento.

A festa foi regada a bebida e comida nordestinas, da água de coco à cajuína, da tapioca à rapadura, passando pelo queijo de coalho, pela carne de sol com macaxeira, chegando à cachacinha dos alambiques cearenses. Sem faltar o internacional camarão, o bom vinho e o uísque doze anos.

O encontro de escritores cearenses foi destaque na edição de Agosto/2012 do jornal “Ceará em Brasília”, órgão oficial da Casa do Ceará, edição que também registrou a proposta do nome do jornalista Wilson Ibiapina para integrar a ACLJ, feita pelos confrades Fernando César Mesquita e Reginaldo Vasconcelos.


Wilson Ibiapina
Wilson Ibiapina, jornalista veterano, carinhosamente chamado pelos amigos de “Piabinha” (simpático anagrama no seu nome tupi), é uma figura maiúscula da imprensa nacional, queridíssimo no meio, valor reconhecido e bem aproveitado pela Rede Globo, a chamada “Venus Platinada” da grande mídia brasileira. A ACLJ certamente se engrandecerá com o ingresso de Ibiapina em seu quadro de efetivos.

sábado, 22 de setembro de 2012

VEM AÍ O VI TWEETFOR






Marcado para o próximo dia 20 de outubro o VI Tweetfor, evento anual idealizado e promovido pelo publicitário Sávio Queiroz e pelos advogados e apresentadores de TV Freitas Júnior e Alfredo Marques, estes últimos integrantes efetivos da ACLJ.


Já na sua sexta edição, o Tweetfor está definitivamente integrado ao calendário festivo da Cidade, consagrando-se como o mais elegante e bem organizado meeting da sociedade cearense, já  considerado uma das mais distintas e civilizadas festas do circuito nacional.



 A ideia inicial era promover o encontro físico dos que só convivem pela Internet, seja pelo Tweeter, seja por outras redes sociais.



Mas o evento evoluiu para uma grande assembleia da intelligentzia cearense, reunindo intelectuais, jornalistas, artistas, empresários prósperos e profissionais prestigiados.



Naturalmente o Tweetfor tem atraído um turismo qualificado – políticos de vanguarda, artistas globais, ícones nacionais. 



O encontro tem lugar entre os coqueiros gigantes no paradisíaco bosque do Hotel Marina Parque, sob a brisa do mar, com música ao vivo de bandas que se revezam durante o dia todo, da manhã até à noite.




As pessoas circulam livremente por entre estandes de carros de luxo e lounges  em que se concentram entidades culturais, como, por exemplo, a nossa Academia Cearense de Literatura e Jornalismo. 





Os grupos formam rodas para os drinques e para a lauta feijoada servida em bufê, tudo incluído no preço do convite.




Mulheres bonitas, papo inteligente, gente interessante, boa música, comes e bebes, paisagem marinha, paz e segurança. O Tweetfor é imperdível!





sexta-feira, 21 de setembro de 2012

NOTA FÚNEBRE




A Academia Cearense de Literatura e Jornalismo registra e lamenta o falecimento do Dr. José Lindival de Freitas, neste dia 19 de setembro de 2012. Ele era o pai do acadêmico Freitas Júnior, a quem manifestamos as nossas mais sentidas condolências, extensivamente aos demais familiares. Dr. Lindival era um renomado advogado em Fortaleza.

Freitas Júnior e seu pai, Dr. Lindival de Freitas,
por ocasião de recente homenagem que este recebeu,
na Assembléia Legislativa Estadual

NOITE DE AUTÓGRAFOS


A confreira Inês Mapurunga transmite aos demais acadêmicos o convite de seu conterrâneo, o escritor Gilton Barreto, para a noite de autógrafos do livro que este estará lançando – “Viçosa do Ceará, Sob um Olhar Histórico” – no próximo dia 22 de setembro, às 19:00h, no 5ª Andar do Centro Cultural do Parlamento Cearense, que fica no novo anexo da Assembleia Legislativa do Estado, na Av. Pontes Vieira, com entrada pela Rua Barbosa de Freitas.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

RESENHA - DIRETO DA REDAÇÃO



O Direto da Redação, programa que vai ao ar de segunda a sexta pela TV Cidade, às 8:15 da manhã, apresentado pelos analistas sociais Alfredo Marques e Freitas Júnior, membros da ACLJ, entrevistou, na edição desta quarta-feira, dia 19 de setembro, o Secretário de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano de Fortaleza, Luciano Feijão, a respeito do impasse sobre a quem competiria suportar as desapropriações necessárias às obras na Via Expressa, com vistas à mobilidade urbana, para os eventos desportivos que virão.  

No primeiro bloco do programa, Alfredo Marques e Freitas Júnior analisaram as notícias de política que têm chamado as atenções, como a procuração que o deputado petista José Genoíno teria outorgado à sua mulher, Rioco Kayano, para a eventualidade de ser condenado e preso em razão do mensalão.

Freitas considerou que, de fato, a tese de defesa do ex-presidente do PT, o qual alega que apenas assinou os empréstimos fraudulentos, é frágil demais. Não fosse assim, um homicida poderia se eximir de culpa alegando que apenas puxou o gatilho do revolver.

Notou Alfredo Marques que em se tratando de política, a hipocrisia é a regra do jogo. Diante das conclusões do STF, Lula já não diz mais que o mensalão não aconteceu, mas o deputado Marco Maia, Presidente da Câmara Federal, continua insistindo nisso.  

Os comentaristas trataram também da grave bancária nacional. No âmbito do Estado, o Deputado Ivo Gomes se solidarizou ao movimento. Ambos concordam que a atividade é tão lucrativa que nada justifica que pague tão baixos salários. 

Finalmente o Programa Direto da Redação exibiu um vídeo do Sistema Monólito de Comunicação, de Quixadá, realizado na noite de domingo, dia 16, que denunciava uma reunião política em escola pública do município, em torno do candidato do PT, Ilário Marques.

De repente, um grupo de pessoas que participava do encontro saiu do interior da escola e investiu contra os  que observavam da calçada. Uma delas agrediu fisicamente o repórter Wal Alencar, interrompendo a gravação. Em seguida o jornalista voltou a gravar, com o rosto sangrando, para concluir a matéria. O coordenador de campanha do candidato, Jacson Cabral, foi preso em flagrante, acusado pela agressão.

Luciano Feijão compareceu aos dois últimos blocos do Direto da Redação para elucidar a questão sobre de quem seria a responsabilidade sobre as desapropriações na Via Expressa, com vistas aos grandes eventos desportivos que a Capital sediará.

O Secretário exibiu a Matriz de Responsabilidade da obra, documento assinado pela Prefeitura, pelo Governo do Estado e pelo Ministério dos Esportes, onde resta clara a atribuição de cada um. E segundo  que consta no termo apresentado, as desapropriações caberiam exclusivamente ao Executivo Estadual.

Então, Freitas Júnior indagou a Luciano Feijão o motivo dessa controvérsia, se tudo está estabelecido em documento oficial. Resposta: “O Estado tenta escapar de suas obrigações, dizendo que há um equívoco na Matriz de Responsabilidade”. 


Vide: www.contrapontofortaleza.blogspot.com.br