DEZ ANOS DA ARCÁDIA
NOVA PALMACIANA
Sousa Nunes*
Ao
Prof. FERNÃO DE LA ROCHE D’ANDRADE SAMPAIO, DD. Presidente da Arcádia Nova
Palmaciana, nos seus 10 anos de gloriosa existência.
Neste ano, em que a Arcádia Nova Palmaciana celebra o decênio de sua fundação – 2015 – cumpre-me, como Presidente da Academia Cearense da Língua Portuguesa, e em nome de todos os que fazem esta Casa, render homenagem à Instituição que, desde o seu berço, nasceu sob a inspiração das letras, das artes e do saber, com o selo de permanência e grandeza que só as verdadeiras obras culturais conhecem.
A Arcádia, que trouxe ao presente o antigo espírito de confrarias literárias, enraizou-se no solo fecundo de Palmácia como seiva renovadora, a exaltar o labor dos seus filhos ilustres, guardando na divisa Palmam qui meruit ferat o destino de premiar com a palma os que souberam dignamente conquistá-la.
É justo, pois, que se proclame, em alto relevo, o nome de seu fundador, o nosso confrade e amigo Vianney Mesquita, membro ilustre da Academia Cearense da Língua Portuguesa, cuja inteligência criadora e devoção à cultura deram formato e substância a este organismo que hoje se firma como orgulho da terra palmaciana e do Ceará.
Aos árcades novos, antigos e novatos, os quais, nestes dez anos souberam dignificar a Casa que erigiram, vai o nosso louvor, com a certeza de que o trabalho realizado já se confunde com a história literária e cultural do nosso Estado.
Que outros decênios venham, fecundos e altivos, para que a Arcádia Nova Palmaciana siga como templo da palavra e laboratório de ideias, honrando o lema que a sustenta e o exemplo dos que a edificaram.
Abraço o estimado Presidente, o árcade novo Eládio Dionísio, o Prof. Fernão Sampaio, por seu dignificante trabalho ao largo desse tempo, em que mourejou com rara habilidade para o manutenimento e perenidade da Nobre Casa, no Solar dos Sampaios, elevando Palmácia a uma dignidade de locus cultural e científico no País.
Em nome da Academia Cearense da Língua Portuguesa, deixo à Arcádia Nova Palmaciana a nossa homenagem fraterna e jubilosa, certos de que Palmácia e o Ceará hão de reconhecer sempre, em sua obra, o triunfo da inteligência e o legado perene das letras.


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