sábado, 10 de julho de 2021

RESENHA - Reunião Virtual da ACLJ (08.07.2021)

 REUNIÃO VIRTUAL DA ACLJ
(08.07.2021)

   


PARTICIPANTES

Estiveram reunidos na conferência virtual desta quinta-feira, que teve duração de uma hora e meia, dez acadêmicos e um convidado especial. Compareceram ao grupo o Jornalista e Advogado Reginaldo Vasconcelos, o Bacharel em Direito e  Especialista em Comércio Exterior Stênio Pimentel, o Procurador Federal Edmar Ribeiro – e como convidado especial o Advogado Betoven Rodrigues de Oliveira.

Estiveram presentes também  o Advogado e Sionista Adriano Vasconcelos, o Juiz de Direito Aluísio Gurgel do Amaral Júnior,  o Médico, Professor, Filósofo, Teólogo e Latinista Pedro Araújo, o Marchand Sávio Queiroz Costa, o Poeta Paulo Ximenes, o Bibliófilo José Augusto Bezerra, o Físico e Professor Wagner Coelho e o Jornalista Wilson Ibiapina.

ANTES DE WILSON IBIAPINA
ENTRAR NA REUNIÃO




COM WILSON IBIAPINA



 TEMA DE ABERTURA

Stênio Pimentel, que foi da área de Comércio Exterior de várias empresas bancárias, inclusive ocupando longamente a Gerência de Câmbio do Banco do Estado do Ceará na Agência do Rio de Janeiro, abriu os trabalhos comentando a crise pela qual as instituições financeiras brasileiras passaram no início da década de 70, e defendeu a tese de que cada Estado da Federação deveria ter o seu próprio Banco, tendo em vista as dimensões territoriais do Brasil, cada região com cenário socioeconômico diverso. Stênio prometeu produzir um artigo a esse respeito para o Blog da ACLJ.  

Logo em seguida, após vencer algumas dificuldades técnicas para fazer a conexão cibernética, estreou na nossa agenda de reuniões virtuais o confrade Wilson Ibiapina, Membro Titular fundador da ACLJ, ocupante da Cadeira de nº 39, fundada pelo saudoso Professor José Alves Fernandes, cujo patrono é o Publicitário e Radialista Tarcísio Tavares. Ibiapina, jornalista veterano, está radicado em Brasília há muitos anos, onde casou com a também jornalista e escritora Edilma Neiva e com ela construiu uma bela família.

Depois de diversas tentativas de ingresso na reunião virtual  a princípio só o nome, em seguida somente a voz, depois, com a ajuda remota dos confrades, que procuravam orientar as manobras, e com o apoio técnico da filha, Ibiapina finalmente surgiu na tela entre aplausos dos convivas, para alegrar a reunião com o seu papo sempre muito interessante e inteligente.

PERFORMANCES LITERÁRIAS

Na sequência, Wilson Ibiapina comunicou sua intenção de preparar um coletânea de "últimas palavras"  aquelas proferidas por celebridades logo antes da morte, geralmente representativas de sua obra ao longo da vida, expressão sintética dos ideais que o animaram enquanto vivos.

Ele pediu que consultássemos a família do escritor cearense Juvenal Galeno da Costa e Silva (Fortaleza, 27 de setembro de 1838 — 7 de março de 1931) sobre quais teriam sido de fatos suas últimas palavras, já que a característica molecagem cearense lhe atribui frase comezinha, que certamente não corresponde à tirada de espírito de um intelectual.

Reginaldo pontuou que dentre as "últimas palavras" mais célebres estão as do polímata alemão Johann Wolfgang von Goethe (Frankfurt, 28 de agosto de 1749 — Weimar, 22 de março de 1832), que, em 1810, publicou o livro "Teoria das Cores", obra que serviu de orientação a grandes pintores de seu tempo. Suas últimas palavras teriam sido "mais luz! mais luz!" — um apelo de quem se dedicou à estética cromática. Cores são componentes do espectro luminoso. 

O convidado especial Betoven Oliveira prometeu trazer versos do pai poeta, o Seu Berto, em outro dos nossos encontros, pois ele encomendou à sua mãe procurar essa produção poética nos alfarrábios do seu genitor. 

José Augusto, que comumente apresenta peças de sua vasta biblioteca e de sua coleção de raridades, desta vez evitou fazê-lo, pois ainda se recuperando da Covid  está  evitando contato com as suas preciosas antiguidades, na grande maioria peças  valiosas e delicadas que não podem ser plenamente sanitizadas.

Entretanto ele trouxe à baila suas mais recentes aquisições em leilão de raridades, dentre elas daguerreótipos da Marquesa de Santos, aos 40 anos de idade, e de Ana Jacinta de São José, a Dona Beja — figuras femininas influentes na Monarquia Brasileira. Além dessas imagens fotográficas, adquiriu relíquia da batina de Padre Anchieta, o fundador da Cidade de São Paulo, e cartas manuscritas do tempo do Império.

A propósito disso, Sávio revelou que tem um daguerreótipo de sua própria família, feito em Lisboa, Portugal. Reginaldo discorreu sobre esse tipo de imagem, que lembra no nome um dos inventores da fotografia, o pintor francês Louis Jacques Mandé Daguerre – (Paris, 18 de novembro de 1787 — Bry-sur-Marne, 10 de julho de 1851), que sensibilizava placas de vidro com sais de prata e obtinha os negativos, revertidos sobre suportes metálicos.

Por fim, evocou-se a figura do grande intelectual cearense Nertan Macedo, irmão do político e escritor Denizard Macedo.  Nertan Macedo de Alcântara nasceu na cidade do Crato, Ceará, no dia 20 de maio de 1929, e faleceu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1989, aos 60 anos. Ibiapina o conheceu pessoalmente e contou sobre a última vez em que esteve com ele.



    DEDICATÓRIA

A sessão virtual da ACLJ realizada nesta quinta-feira, dia 08 de julho, foi dedicada ao Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, democraticamente eleito, em eleições regulares, por maioria de votos, em 01 de janeiro de 2019. Ele se negou a prestar esclarecimentos à CPI da Covid, que, segundo ele, não procura a verdade dos fatos, como deveria, mas pretende apenas fazer palanque político, perseguir e derrubar o seu governo. 

Seu governo segue sem sinal de corrupção e sem notícia de arbitrariedades, inaugurando obras importantes paralisadas havia anos, universalizando a campanha vacinal em todo o território brasileiro, e apresentando ótimos resultados econômicos e sociais, apesar da pandemia e da resistência da oposição e da grande mídia.    

Em sua live desta quinta-feira, o Presidente Bolsonaro declarou que não se dignaria a atender ao pedido de esclarecimentos dos Senadores, lançando mão de uma forte expressão popular correspondente a "estou me lixando para essa CPI!". Desmentido as pesquisas contratadas por partidos e órgãos de imprensa adversários, Bolsonaro continua demonstrando grande apoio popular, enchendo as ruas do País de simpatizantes, em suas passeatas motociclísticas quilométricas. 


   

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