Ontem, 1º de março, o jornalista veterano, antiquário e famoso escritor memorialista cearense Marciano Lopes passou mal e caiu na via pública, em avenida da Aldeota, ferindo a cabeça sem maior gravidade.
Por sorte o ferimento foi superficial, pois a chamada “queda da própria altura” é uma das causas mais freqüência de lesões graves em pessoas idosas – e o nosso Marciano declarou aos socorristas que já atingiu os 90 anos.
Esse número pode não se confirmar, pois no momento da anamnésia o jornalista ainda estava desorientado. Todavia, Marciano Lopes tem realmente idade muito avançada, de modo que se torna arriscado para ele andar sozinho pela cidade.
Uma equipe do SAMU, chamada por funcionários da revenda de automóveis usados do Grupo Ventura, que socorreram o jornalista, chegou muito rápido ao local, e prestou um atendimento exemplar ao autor de Royal Briard.
Louve-se o atendimento prestimoso e competente do médico Denis Colares, chefe da equipe, que aplicou os primeiros socorros, checou a pressão arterial e a glicemia do paciente, examinou o ferimento e convocou a ambulância, a qual também não demorou.
A foto que registra a ocorrência está propositadamente desfocada, em respeito ao Marciano, que sempre foi avesso a divulgar sua imagem, mesmo por ocasião dos concorridos lançamentos de seus livros de memórias. A ACLJ faz votos de pronta recuperação e de vida longa ao insigne jornalista.
Esse cara é demais, tenho orgulho imenso em ser seu conterrâneo. A idade que ele informou ao socorristas do SAMU, não é real, pois, segundo o curriculum do autor no seu próprio livro "Minhas Histórias", Editora ABC, 2003. Pág. 169, data o seu nascimento de 19 de novembro de 1935, ou seja, no dia deste ocorrido ele encontrava-se aos 76 anos.
ResponderExcluirPor Kelson Soares
Sei que aqui não é exatamente o lugar ideal para fazer um tipo de pedido desses, mas em virtude de se tratar do Marciano Lopes e de pessoas que têm contato com ele, gostaria de saber como seria possível adquirir um exemplar do seu livro "Mansões, palacetes, solares e bangalôs de Fortaleza". Encontrei-o para aluguel na escola onde leciono e me apaixonei pelas fotos e histórias da nossa antiga arquitetura.
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