Boni e seu filho Boninho |
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, 76 anos, paulista de Osasco, o pai da moderna televisão brasileira, acaba de lançar um livro contando sua trajetória de vida, particularmente sua experiência como homem de TV.
Prático e objetivo como sempre, deu ao livro um título tão simples quanto eloqüente – O Livro do Boni. Obvio, todos sabem o que é um livro, e todos sabem quem é o Boni. Fica subentendido um subtítulo: “Primeiro e Único”. Estreando sobre-septuagenário, com uma autobiografia exaustiva, claro que ele não pretende escrever mais.
Supinamente inteligente, Boni é também ele próprio primeiro e único na arte televisiva, que era uma tecnologia novíssima no mundo e mal iniciara no Brasil, e que ele soube dominar e desenvolver com intuição e sabedoria, criando fórmulas próprias e encontrando soluções engenhosas, para fazer neste país um pólo de excelência em televisão aberta.
Com a morte de seu pai, aos quinze anos o Boni foi com a mãe morar no Rio de Janeiro, em casa de parentes seus, bem defronte à residência de parentes meus, na qual meu pai ficava hospedado.
O paulista Boni e o cearense Ayrton fizeram-se amigos e companheiros, este último apenas dois anos mais velho, cujo primo e anfitrião carioca Irapuã Vasconcelos, da mesma idade, decidiu levar a dupla para conhecer o Corcovado.
A foto, que não está no Livro do Boni, foi captada em 1950 pela Rolleyflex paterna (relíquia que herdei), e na imagem se vê o jovem Bonifácio Sobrinho, minha prima Gilca, e a vizinha Sueli, que o Boni namorava.
Postado por Reginaldo Vasconcelos
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