Assisti a um vídeo no link abaixo que é bastante interessante, pois mostra algo que muitos brasileiros não sabem. Nós tínhamos mais letra em nosso Hino Nacional Brasileiro. E mostra também como nossos jovens pracinhas da FEB honraram e amavam com patriotismo nosso amado Brasil, mesmo sob ataques aéreos.
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880.
Em 17 de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos à Paisana, das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro, com esta introdução cantada:
“Espera o Brasil que vós cumprais com o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai o buril nos pátrios anais o vosso dever
Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante
Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cumpri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil
Ei ó sus, oh, sus!”
Seria engraçado se não fosse triste, mas um dos problemas maiores de nosso país passa pela falta de incentivo à educação. E quando falamos em educação, também nos reportamos aos valores morais e cívicos que não são mais ensinados às nossas crianças e adolescentes.
Dá gosto viajar a outros países, como a Argentina e até mesmo aos Estados Unidos, países com realidades econômicas, culturais, e de colonização totalmente distintas, mas que possuem um ponto em comum. Americanos e Argentinos amam suas bandeiras, e se orgulham como nação através do respeito aos seus símbolos nacionais.
Enquanto isso, em nosso amado Brasil, poucos são aqueles que honram a nossa bandeira, o Hino Nacional, símbolos maiores de nossa pátria e nação. Muitos sequer sabem cantar nosso hino. E a maioria só usa nossa bandeira e as cores verde e amarelo, em jogos da Copa do Mundo.
Outra conseqüência da falta de investimento e compromisso com a educação. Enquanto a China é considerada uma nação fechada, comunista, e que tem um capitalismo estatal, suas crianças são privilegiadas com uma educação de qualidade e primor. E, no Brasil, que se diz social-democrático, aberto, e de economia de mercado, encontramos uma educação indigna, vergonhosa, que só contribui para a perpetuação de um ciclo de dominação que já dura séculos.
Vivemos em um país cercado de nações de origem hispânica, e acaba sendo inadmissível não termos no Brasil a obrigatoriedade de ensino da língua espanhola.
Como se falar em Mercosul, integração de povos latino-americanos, se somos o único de língua portuguesa e não nos esforçamos para ter como segunda língua o espanhol? Muito contraditório, mas compreensível, no país da inversão de valores, no país do faz de conta. Ei ó sus, oh, sus! Eu te amo Brasil.
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