Os carrancudos de plantão têm feito críticas ao grande hit da Internet lusófona no momento, aquela história da “Luíza, que está no Canadá”. Na verdade, trata-se de um bom flagrante do jocoso e alegre espírito brasileiro, que transforma em facécia e pilhéria qualquer pequeno e inocente fato da mais refinada patuscada.
Cooptado para fazer um anúncio testemunhal sobre a qualidade de um empreendimento imobiliário na TV pernambucana, um cidadão local resolveu, certamente por saudosismo, incluir no texto publicitário o fato banal, mas verídico, de que somente sua filha Luíza não aproveitaria de imediato a aquisição do novo apartamento, por estar no Canadá.
Algum gaiato da melhor qualidade percebeu a bobagem desse registro, e o transformou em gozação cibernética, que logo se disseminou pelas redes sociais, e dela invadiu a grande mídia, e daí caiu na boca do povo por toda a nação brasileira e adjacências.
A expressão “menos a Luíza, que está no Canadá” tornou-se o que a Zélia Gattai, mulher do Jorge Amado, denominou de “Código de Família”, em um de seus últimos livros, neste caso não mais somente de um mesmo clã, mas de toda a família brasileira. A partir de agora, sempre que se quiser significar alguma coisa que inclui a todos, se acrescentará “menos a Luíza, que está no Canadá”.
Dorian e sua mulher Denise, que também é acadêmica |
Acontece que o Acadêmico da ACLJ Dorian Sampaio Filho vai passar o carnaval em Olinda com a família, mas não vai com eles a sua filha Luíza, que está no Canadá. Bem, parece que a Luíza Sampaio está na Alemanha, mas com certeza sua irmã mais nova Nina está no Canadá, a qual também, de qualquer maneira, pela mesma razão, vai perder o carnaval.
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