sábado, 14 de dezembro de 2024

DISCURSO - Carlos Rubens Alencar

 

CARLOS RUBENS ALENCAR


DISCURSO PROFERIDO NA ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO NO DIA 04/DEZEMBRO/2024, POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE SUA POSSE NA INSTITUIÇÃO .


Caros Amigos e Amigas, boa noite! Hoje é um dia muito especial na minha vida. 

Gostaria de iniciar agradecendo primeiramente a Deus, a quem devemos tudo. 

Gostaria também de agradecer aos meus pais, Maria Lorêto e Aluísio Barbosa de Alencar Barros, e aos meus irmãos, aqui representados por Maria Luiza Araújo Alencar. 

A minha esposa Leila aqui presente, que é o núcleo central da minha vida, e com quem tive três filhos, que trouxeram três noras maravilhosas, e que nos presentearam com quatro netos. Agradecer ainda aos meus sogros Cileide e Luiz Aguiar Vale, aos meus cunhados queridos, meu concunhado Fernando Melo, aqui presente, e a todos que compõem a nossa família. 

Ainda muito criança aprendi a declamar na escola Irmã Julieta: 

Me pediram para deixar de lado toda tristeza, para só falar de alegria. 

E mais: me disseram que se fosse breve, eu agradava com certeza. 

Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo, 

Faço versos com clareza, à rima, o belo e tristeza. 

Não separo dor de amor. Eu sou de uma terra plana 

De um céu fundo e um mar bem largo, preciso de um canto longo para explicar tudo que digo, para nunca faltar comigo e lhe dar tudo que trago”. 

Na minha trajetória até os 17 anos, os livros desempenharam um papel fundamental em minha educação e crescimento pessoal. Lembro-me das noites iluminadas no Clube dos Poetas Cearenses, onde no início dos anos 70, Carneiro Portela e Adriano Espíndola compartilhavam sua genialidade poética.

Alguns dos meus amigos brincavam de leitura, como os queridos Carlos Augusto Viana, Maynand Rodrigues, Joaquim Cartaxo, Roberto Bezerra e Silvio Barreira, além dos futuros jornalistas Rogério Moraes, Luís Pedro Bezerra Neto e tantos outros. 

Mas, A CIÊNCIA ME TOMOU, e virei um servo da Geologia. Escrevi alguns livros e dezenas de artigos, alguns referenciados mundialmente. Enfim, lembrando Ortega & Gasset, “o homem é o homem e a sua circunstância”. Tornei-me empresário, e hoje tenho fome e vontade de empreender, de gerar oportunidades que ajudem a trazer conhecimento e dignidade às pessoas, pois, tal como meu querido e ilustre amigo Francisco Ariosto Holanda, acredito que o ser humano deve ser o centro de tudo. 

Hoje estou assumindo a cadeira acadêmica nº 11 da Academia Cearense de Liteeratura e Jornalismo, cujo patrono, Gustavo Barroso, é um dos maiores cearenses e brasileiros que já existiram. Escreveu 128 livros, foi quatro vezes Presidente da Academia Brasileira de Letras, Presidente do Museu Histórico Nacional durante 33 anos, membro da Academia Portuguesa de História, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Real de Literatura de Londres, da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima, no Peru. 

Minhas Amigas e meus Amigos, gostaria de expressar ainda minha profunda gratidão ao grande amigo Jorge Alberto Vieira Studart Gomes, um dos maiores cearenses dos últimos 100 anos. Sua visão e incentivo foram fundamentais para despertar em mim um potencial adormecido.

Amigo BETO STUDART, a minha gratidão eterna. Caro Presidente Reginaldo Vasconcelos e confrades, estou profundamente honrado pela maneira fraternal com que fui acolhido por todos, e com muita humildade dou início a esta jornada, onde certamente irei aprender muito, e me empenharei para colaborar com o trabalho engrandecedor que é desenvolvido pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo. 

Muito obrigado!

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