ACLJ
CICLO GEOGRÁFICO
CEARENSE
(A
HISTÓRIA E O POVO)
ITAPAJÉ
Itapajé, cidade norte-cearense, a 122 km de Fortaleza, com cerca de 51 mil habitantes, está comemorando 163 anos de sua fundação, desde quando, em 08 de julho 1859, a sede do Município foi transferida para a região de Uruburetama.
A Cidade amarga a vergonha de haver permitido demolir recentemente a casa em que nasceu Quintino Cunha, para a construção de um prédio de apartamentos.
Itapajé também foi palco de um episódio político curioso, quando, em 1947, recepcionou os escritores baianos Jorge Amado e Zélia Gattai para um comício comunista, que foi frustrado a cacete pela população católica da Cidade.
Este fato está relatado no livro “Um Chapéu Para Viagem”, da Zélia Gatai, que militava longamente com o marido no Partido Comunista, até que, já na maturidade, abandonaram essa agremiação política apostataram do marxismo.
O nome da Cidade de Itapajé (ita + pajé), em tupi, refere o frade de pedra que sobressai à topografia montanhosa em que o Município se insere.
Itapajé reverencia os habitantes originais da região, os índios Guanacés, de índole gentil, ainda muito presentes na genética do povo tradicional, em que os simples prevalecem. Tem ainda a marca histórica de ter sido a segunda cidade do Brasil a libertar os seus escravos, em 1883.
A feira livre da Cidade é armada aos sábados com uma boa oferta de frutas nativas da serra e de hortaliças e legumes de cultivo familiar, além de artigos de vestuário popular.
Itapajé também se notabiliza pela produção artesanal de linguiças e de paçoca de carne seca confeccionada no pilão, além de outras iguarias cearenses de origem indígena, a base de milho, mandioca ou banana.
Reginaldo Vasconcelos (ACLJ) - Sávio Costa (ACLJ) - Lúcio Alcântara (ACL-ACLJ) Deputado Danilo Forte |
A Universidade Federal do Ceará, sob o Reitor Cândido Albuquerque, acaba de inaugurar em Itapajé o Campus Jardim de Anita, em estrutura construída e doada à UFC pelo itapajeense José Maria Melo, próspero representante comercial no Rio se Janeiro, falecido em 2011.
José Maria Melo e Anita Inára |
O nome “Jardim de Anita” foi uma homenagem do doador do imóvel a Anita Inára Bertulis de Melo, natural da Letônia, com a qual foi casado e era viúvo.
Diretor Marcelo Melo - Deputado Danilo Forte Reitor Cândido Albuquerque (ACLJ) |
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