segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

ARTIGO - Eleições Americanas (LA)

 ELEIÇÕES AMERICANAS
Luciara Aragão*


O escândalo das fraudes e corrupção nas eleições americanas revela uma doença no coração do sistema, comprometido pela China, desde Washington, corrompido por dinheiro e tráfico de influência dentro e fora de suas fronteiras.

As possibilidades de uma investigação aberta, audiências no Senado, no estilo Watergate, para expor o funcionamento corrupto e estabelecer as bases para reforma anticorrupção, não parecem fáceis de alcançar. Certamente, alguns estão de acordo que a destruição do esquema deveria ser feita agora antes que termine por corroer toda a estrutura do Estado. Não acreditar na capacidade de ação que salvaria a República e o Estado ainda parece deixar perplexa boa parte da população que já fizera do sistema americano um artigo de fé.

A vulnerabilidade da economia acentuada pela Covid 19 e o uso dela para fins políticos, com bloqueios previamente acertados e imposição abusiva de regras, foi um dos elementos utilizados para a corrosão. A Flórida é uma exceção uma vez que com um governador responsável cuidando da pandemia e usando a liberdade de modo correto. De fato, há dificuldades de se pedir respostas a pessoas responsáveis palas falhas sociais e políticas, pois constituem uma elite que vive como se dependesse de um conjunto de regras próprias e diferentes das que regem os demais, quebrando a unidade a igualdade que deveria continuar a presidir o sistema americano.

A sombra de negócios nebulosos, a infiltração do sistema pelo China, a corrupção e o tráfico de influência, integram o modelo de negócios sombrios sob o apanágio da legalidade. Nomes como o dos Clinton, Biden e irmão, os problemas dos Hunters e família, são todos casos de vital importância e em boa parte já denunciados e esclarecidos. Estarem sendo abafados pela mídia, também comprometida e aliada com uma elite estragada é a legitimação de que todos devem se safar. Tanto as alternativas de reconhecer, como agir contra o problema parecem assustadoras. A solução encaminhada é a de negá-lo. Igualmente assustador, é reconhecer que o problema abafado não será dissolvido e permanecerá erodindo o sistema democrático norte-americano.

A Democracia vigente nos Estados Unidos, foi um símbolo envolvendo valores reconhecidos e plantados desde os fundadores do sistema americano, a partir da integridade da Constituição e valorização da República. A negação das evidências de fraude e da atuação de grupos radicais como os Antifas, a partir da invasão do Capitólio, foi o princípio de eliminação das evidencias e a lavagem de mãos de uma justiça comprometida com financistas e objetivos espúrios. 

Orquestrados dentro do Deep State, com uma órbita capaz de atrair quase todo o Partido Democrata e mesmo grande parte dos Republicanos, os Estados Unidos se despiram de valores morais e éticos, atraídos pelo modelo de uma nova América, regida por princípios todos diversos, dos alicerces pretendidos por seus fundadores.

Ao novo presidente, apóstata de todo o legado histórico recebido, além de um pseudo-católico, envolvido que é com a legitimação do aborto e sob quem pesam acusações de pedofilia, cabe o dirigir a demolição de valores e do orgulho de “ser americano” assinalando a inauguração da  decadência  do Império.

Quem tem olhos e ouvidos treinados para ver e ouvir, veja, ouça e não será surpreendido...

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