quarta-feira, 30 de setembro de 2020

ARTIGO - A Nova Roupagem do Colonialismo (RMR)

 A NOVA ROUPAGEM
DO COLONIALISMO
Rui Martinho Rodrigues*


Os gregos concebiam a marcha da humanidade como um eterno retorno. Salomão (990 a.C. – 930 a.C.) disse que “o que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada de novo sob o sol”. A história militar ressalta o uso das mesmas rotas de invasão em sucessivas guerras.

 

O exemplo mais conhecido é a passagem pela Bélgica, nas duas guerras mundiais, do exército alemão rumo à França. Agostinho de Hipona (354 – 430) concebeu a sucessão de acontecimentos históricos como uma marcha evolutiva com um epílogo triunfal na forma da cidade de Deus. Karl Heinrich Marx (1818 – 1883), na obra “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte”, expressou um entendimento diferente: disse que a história não se repete, exceto como tragédia ou como farsa. 

A história como sucessão de fatos (terremotos, secas) e atos (conduta humana), e como interpretação dos nexos e desdobramentos dos ditos atos e fatos, conforme José Honório Rodrigues (1913 – 1987), na obra “Teoria da História do Brasil”, certamente ensejam e constituem, respectivamente, narrativas comparáveis às diversas espécies do gênero drama (tragédia, comédia, farsa, auto); ou do gênero épico, que celebra feitos memoráveis em forma de poema, romance ou novela.

Permitam-me explicar. Certas circunstâncias dificultam a compreensão até do óbvio. Gêneros são conjuntos que reúnem diferentes espécies agregadas por algum aspecto comum. O colonialismo foi apresentado como “O fardo do homem branco”, título do poema de Rudyard Kipling (1865 – 1936), no qual o autor apresenta a “missão civilizadora” do imperialismo e adverte sobre os custos do empreendimento, ao tratar da conquista das Filipinas, que os EUA tomaram dos espanhóis.

O neocolonialismo pode ser descrito pelas várias espécies dos gêneros drama e épico. A “missão civilizadora” assume a forma de salvação do planeta. Mais urgente do que civilizar é evitar a extinção da vida. A discussão sobre florestas, oceanos e indústrias é a nova versão do colonialismo. A indústria encontra-se, em sua maioria, na Ásia: China, Japão, Índia, Coreia do Sul.

Agregando-se à indústria asiática as fábricas ocidentais do hemisfério norte, EUA, Rússia, Alemanha e outros, temos quase toda a produção industrial do mundo. Mas a “preocupação” é com o Brasil. Vegetais podem gerar um pequeno saldo positivo na produção de oxigênio, comparado ao dióxido de carbono que produzem em todo o planeta. Os grandes incêndios em todo o mundo deveriam preocupar, mas o hemisfério norte não é alvo da missão civilizadora. Oceanos, fonte principal do oxigênio, deveriam preocupar mais do que florestas, mas não são território a ser “salvo pela missão civilizadora”. 

De repente, não mais que de repente (Marcus Vinicius de Morais, 1913 – 1980), o Brasil é o novo “fardo do homem branco” empenhado em salvar Amazônia, por coincidência rica em minérios. É mais barato comprar do que tomar. Sempre levaram tudo da citada região. Declarações de líderes de grandes potências sobre “soberania compartilhada” e “patrimônio da humanidade” sempre pareceram demagogia dirigida aos seus eleitores. Agora preocupam. Líderes se tornam prisioneiros da retórica. 

Aventura militar pode render votos. As nossas defesas são frágeis. Possibilitam uma intervenção internacional para “salvar o planeta” a baixo custo. Como no Iraque e nos Balcãs, ficaríamos impedidos de voar. Os brasileiros estão divididos. Comunicação por satélite seria silenciada e as cadeias de comando interrompidas. A Ásia está em vias de ser subtraída da influência ocidental pela China. Problemas internos das grandes potências tornaram-se graves. Uma intervenção fácil, barata, pelo nobre motivo de salvar o planeta pode ser tornar oportuna.

  

SONETO DECASSILÁBICO PORTUGUÊS - Casa Japonesa (VM)

 CASA JAPONESA*
Vianney Mesquita**


O aconchego é a alma, o princípio essencial, o elemento vital da casa. SAMUEL SMILES. (Escritor e reformador grão-britano. Haddington, 23.12.1812; Kensington, 16.04.1904).

 

Bem-vindo seja à casa oriental,
Lapa do bem, da paz o valhacouto,
Em cuja placidez estou envolto,
Para te receber em alto astral.
 
Por consequente, o embrião do mal
 – Na amplidão do orbe a correr solto –
Tange pra longe e, dele absolto,
Vem! Frui conosco um ciclo celestial!
 

Por mais que o humano Chrónos seja escasso,
Qual um cubista e surreal picasso,
Jamais renego o uso desta dita.
 
Do Japão não cogites sair lasso,
Pois atenção terás, sempre ao compasso
Do casal vinte Dourado/Mesquita.

  

* Meu irmão, Paulo César Campos Mesquita e sua mulher, Regina Elisabeth Jaborandy de Mattos Dourado Mesquita, possuem um casal que reformaram em uma localidade do Município de nossa Palmácia, chamado Japão, onde eu andava por demais nos tempos de menino. Para ali eles se dirigem em quase todos os finais de semana. É um lugar paradisíaco, onde mantêm uma boa aguada – pequeno lago, lotado de peixes comuns, de água doce do Nordeste, cuja pescaria é uma verdadeira glória. Esses três sonetos – que começamos a publicar, em três dias, lhes servem de homenagem.

 


POEMA - Acasos (TL)

 ACASOS
Totonho Laprovitera*


Correm as horas
E o tempo não para
Olho na estação
Os caminhos a seguir
O bilhete é pra tarde
E o dia escapole

 A noite me ignora
e a madrugada me acolhe
no abrigo de seu silêncio
os sons de um piano
as passagens assinalam
dos tantos acasos
 
Eu grito, eu canto,
ninguém me escuta
Eu danço ao vento,
mergulho nos céus,
semeio mistérios
e sonhos me  chegam




POEMA - 2809 (AA)

 Poema 2809
Alana Alencar*


A tradução das horas, livros, portas, símbolos...
impávida corrente atravessada na garganta.
Sonho acordada asas de fadiga...

o mundo enorme cansa e gira
e alcança cada letra recortada.

O tempo – templo libertário do meu corpo ausente e nu – perverso, para.

Mudo aos calafrios de um sentido qualquer enquanto as horas passam.

Rompe minha inspiração às sombras da memória  exata.
Cada átomo da pele excede...

cada lágrima que desce transborda dor 
(o horror de dentro)...

cada veste usada tece o esconderijo das mágoas.
Cada palavra... a súplica da minha alma aos gritos.


domingo, 27 de setembro de 2020

SONETO - Lauta Mesa (VM)

 LAUTA MESA
Vianney Mesquita*

Soneto Decassilábico Português 
(Com rimas encadeadas)

 

O prazer dos banquetes não deve ser medido pelas gulodices da mesa, mas pelas companhias dos amigos e das palavras.

{MARCO TÚLIO CÍCERO. [Advogado, filósofo, político e orador romano. Arpino, 3.1.106 a.t.c – antes do tempo comum; Fórmias, 7.12.43 a.t.c.]}

 

Ilustre convidado, aqui se abanque.
Não quede estanque em frente ao de-comer;
Nem de beber o envergonhado banque.
Neste palanque fartado há de ser.
 
Vais, pois, sorver este acepipe, ranque
Do mais ianque rol do apetecer,
Absorver um vinho que desbanque,
Bem como espanque o mau poto a volver.

E assim, de pitéis e poções refestelado,
Segue, alçado da mesa, saciado,
Ao desenfado, às sestas triviais.
 
Útil se faz, porém, o instante é azado,
Não sem enfado – seja moderado:
Deixe sobrado manjar aos demais!...



POEMA - Timidez da Lua (ES)

 Timidez Da Lua
Edmar Santos*

Escondes parte de tua face, como fazem as mulheres do Oriente.

Teu contorno circular se divide: meio penumbra, meio iluminado.

Meu olhar em dilema, ora te busca em sombra, ora em luz. Ver-te!

Tua timidez inspira beijos em casais na “Ponte Metálica”. Saúdam-te.

Nós, humanos mortais, ousamos imitar-te:
Algum tempo novos;
Ora minguamos;
Por vezes crescentes;
Quase sempre cheios.



NOTA ACADÊMICA - Sarau Virtual da ACLJ (27.09.2020)

 SARAU VIRTUAL DA ACLJ
(27.09.2020)

   

A Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ) promovia, nas noites de terça-feira, na casa de bebidas finas Embaixada da Cachaça, um poetry slam, consistente em um pequeno sarau de poesias, prosa poética e performances musicais acústicas ao vivo, segundo uma prática que começou nos EUA e se difundiu pelo Planeta.


   
Mas essa rotina cultural saudável foi interrompida pela pandemia de Covid-19, e então o grupo de habitués passou a se reunir virtualmente nas manhãs de domingo, em que acadêmicos, artistas, intelectuais e poetas em geral, frequentadores daquele reduto boêmio e cultural, matam a saudade e mitigam a carência de convívio, mantendo em atividade a ACLJ, apesar do isolamento social obrigatório.




PARTICIPANTES

Estiveram reunidos na conferência virtual deste domingo 16 participantes, entre acadêmicos e convidados. Compareceram, o Jornalista e Advogado Reginaldo Vasconcelos, Agrônomo e Poeta Paulo Ximenes, o Bibliófilo José Augusto Bezerra. 

Também disseram presente o Agente Comercial Dennis Vasconcelos, o Teólogo e Psicoterapeuta Júlio Soares, o Engenheiro e ex-oficial de Marinha Humberto Ellery, o Juiz de Direito Aluísio Gurgel do Amaral Júnior, o Professor, Jurista, Historiógrafo e Cientista Político Rui Martinho Rodrigues, o Jurista, Professor e Procurador Federal Edmar Ribeiro, o Ambientalista e Pré-Candidato a Vereador João Pedro Gurgel,  e a Advogada, Psicanalista e Poetisa Alana Alencar  todos da ACLJ.

Também se deve ressaltar a participação do Representante Comercial e Músico Marcelo Melo, Comendatário da ACLJ, que deliciou o grupo tocando ao violão a canção "Espelho", do compositor Diogo Nogueira.

Os dois convidados especiais da reunião de hoje foram os Buldogues do Sávio Queiroz,  Sra. Meg e Sr. George.  A calopsita do Confrade Arnaldo Santos fez uma aparição rápida, mas ainda mais rapidamente desapareceu de cena.   


TEMA DE ABERTURA

O Presidente Reginaldo Vasconcelos abriu os trabalhos apresentando o livro "Histórias de Gente da Gente", recentemente lançado em Brasília pelo confrade Wilson Ibiapina, que ele dedica aos seus maiores amigos, e que relaciona, um a um: 

"Alan Neto, Fernando César Mesquita, Lúcio Brasileiro, Augusto Borges, Narcélio Limaverde, Sérgio Costa, Ginaldo Souza, Arcélio Mentor, Rodger Rogério, Jeová Lemos Cavalcante, Toninho Drummond, Carlos Henrique de Almeida Santos, Orlando Brito, Airton Rocha, Antonio Henrique Ellery, Guto Benevides, Dulcina Palhano, Edilberto Aleluia, Tarcísio Holanda, Ednilton Soárez,  César Rocha, Reginaldo Vasconcelos, Laerte Rimoli, Manoela e Ricardo Bacelar". 


Nessa saborosa coletânea de crônicas Ibiapina faz referência a este Blog da ACLJ, à ACLJ, à Tenda Árabe, local das reuniões informais da Confraria. E conta casos hilariantes de sua juventude em Fortaleza entre os grandes nomes contemporâneos da música cearense, como na croniqueta abaixo, intitulada "Os Boêmios e o Ceguinho".
 

 OS BOÊMIOS E O CEGUINHO

Foi na década de 60 do século passado. Ainda estudantes, Fausto Nilo, Rodger Rogério e Antonio Carlos Coelho voltavam a pé de uma farra nos Bar do Anísio, na Beira Mar de Fortaleza. O dia estava amanhecendo quando chegaram à Praça José de Alencar, terminal de ônibus no Centro da Cidade.

O sol já tinindo, gente fervilhando, bares começando a receber os primeiros fregueses. Os três são acometidos de uma vontade louca de tomar uma geladinha. Sem dinheiro, surge a ideia quando encontram na esquina um ceguinho pedindo esmola. Viola no braço, chapéu  no chão, mas ninguém ajudava. Pedem licença ao pedinte e assumem.

Era um domingo de manhã. Rodger acompanhava no violão, o Fausto cantava e o Antonio Carlos passava o chapéu. Em pouco tempo, a grana começava a sobrar pelas bordas. Tiraram o da cerveja, devolveram o chapéu. 

Quando o ceguinho passou a mão e sentiu o volume do apurado não se conteve. Abriu um sorriso e, antes de agradecer, perguntou: "Pessoal, quando é que vocês voltam por aqui?".

WI


ASSUNTOS ABORDADOS

Na sequência, eleito o tema da filologia, Ellery protestou contra a aplicação do termo "pedofilia" para designar os doentes que têm atração sexual por crianças, frisando que o termo adequado, do ponto de vista etimológico, deveria ser "pederastia". 

Também pontuou que a expressão "Oriente Médio" seria equivocada, porque, segundo entende, só se tem o "Extremo Oriente", reino dos povos de ascendência mongol,  e o "Oriente Próximo", em que se incluem os povos árabes e semitas em geral. 

José Augusto Bezerra comentou que as línguas são dinâmicas, e que de forma inelutável sofrem alterações, a partir da oralidade popular, e comentou a sua velha amizade com o grande dicionarista Aurélio Buarque de Holanda. 

Rui Martinho Rodrigues, concordando com a inexorabilidade da evolução semântica das palavras, abordou a necessidade de que se ponham freios a essas mudanças gramaticais, para evitar o que aconteceu ao latim, que veio sofrendo tamanhas deturpações que gerou uma série de idiomas diversos, configurando o mito da Torre de Babel.

Reginaldo Vasconcelos considerou a questão da sinonímia, mostrando que as várias palavras que designam uma mesma coisa, ou um mesmo fato, costumam ter os sentidos etimológicos mais diversos. 

Exemplificou com a palavra "prostituta", que significa aquela que se "prostrou" socialmente, enquanto o sinônimo "meretriz" tem referência ao fato de que elas prestam um serviço remunerado (meritu), e o termo "puta", que originalmente significava "menina", remete à juventude que se presume necessária à mercantilização sexual.

A propósito disso, Sávio Queiroz, que é colecionador de obras de arte e  marchand, exemplificou com a obra "Puto Musicante", pintura de  Rosso Fiorentino, de 1521. Sávio pontuou que se trata de uma das joias da "Galeria dos Ofícios" de Florença, em que para entrar se precisa calçar pantufas macias, pois todo o prédio é considerado obra de arte. Esclareceu ainda que "Rosso Fiorentino" (Ruivo Florentino), era o agnome do pintor Giovanni Battista de Jacopo. Abaixo, a belíssima pintura.
 


PERFORMANCES LITERÁRIAS

No campo das manifestações líricas, Júlio Soares leu uma carta de amor de Olavo Bilac a sua Amélia, Reginaldo a sua croniqueta intitulada "Berrante", e Edmar Ribeiro leu o belíssimo "Poema Para Minha Noiva", do jornalista Durval Aires, que foi publicado no primeiro número do Jornal O Clã, editado em 1948.

Por fim, João Pedro Gurgel suscitou o tema da senciência dos animais, que teriam sentimentos e precisariam ser tratados com amor e respeito, defendendo ainda a castração em massa de cães e de gatos socialmente rejeitados, de forma humanitária, "para que não  transmitam a nenhuma criatura o legado da sua miséria". 

Dentre muitas considerações que foram levantadas a respeito, Paulo Ximenes deixou no ar o questionamento sobre a razão pela qual as atenções caridosas são concentradas sobre cães e gatos, e não sobre outros bichos, como os peixes, por exemplo. 

Reginaldo Vasconcelos trouxe a tese de que a devoção dos animais domesticados aos seus amos humanos acontece porque, em relação a essas específicas pessoas, eles não amadurecem sexualmente, e por conseguinte não desenvolvem contra elas a natural agressividade competitiva, comportando-se eternamente com instinto infantil e filial. 

Afirmou que os cães seriam os únicos animais que olham nos olhos das pessoas, ao que Alana obtemperou que o seu gato Leonardo também tem essa faculdade. Sim, os gatos e os cavalos, pelo menos, fitam o rosto das pessoa. 

Mas a afirmação do confrade é de que somente os cães fitam os seus olhos diretamente, "olhos nos olhos", como a pretender lhes transmitir o seu sentimento ou o seu apelo, e, mais do que isso, como querendo ler o pensamento de quem o defronta. 

Os debates trouxeram à baila os tipos de amor, segundo os gregos antigos: o amor filos, dedicados aos amigos; o amor eros, nutrido romanticamente pelos casais; o amor ágape, manifestado pelas coisas abstratas; o amor storgê, sentido pelos membros da família.    

DEDICATÓRIA

A sessão virtual da ACLJ realizada neste domingo, dia 27 de setembro, foi dedicada ao confrade Wilson Ibiapina, jornalista veterano, um dos mais ilustres homens de imprensa cearenses,  que teve a delicadeza de prestigiar a nossa confraria, de que ele é Membro Titular, em seu recente livro de crônicas. 

Nas imagens, Wilson Ibiapina em sua posse, com as netas; na Embaixada da Cachaça e na Tenda Árabe; na Sereia de Ouro de 2019, com sua Edilma e com Reginaldo Vasconcelos. 










sexta-feira, 25 de setembro de 2020

POEMA - A Palavra (AA)

A PALAVRA
Alana Alencar*
 

A palavra é o que tenho de mais humano...
jorra de mim o que desconheço.
São meus sintomas em busca de aliviar um tanto da existência...
uma alameda secreta de fugas...
um confessionário de desejos caros.
A palavra é o mar onde deságua o desespero...
o tempero da insensatez dos rios que me passeiam o corpo.
A palavra é meu conforto.
Meu suplício.


É o parto natural do que germina e dói e rompe com o mundo.
Um arcabouço violentado pela ânsia do dizer...
um vulto traduzindo os mistérios do amor.
A palavra é o alívio do medo, a carta sem endereço,
o laço estreito entre o silêncio e o som.
É meu dom.
É meu instinto de sobrevivência.
A palavra tem a força que condena...
mas, também, a benevolência que absolve.



terça-feira, 22 de setembro de 2020

COLUNA VICENTE ALENCAR - Edição Nº 1830 (21.09.2020)

VICENTE ALENCAR
EDIÇÃO Nº 1830
SEGUNDA FEIRA,
21 de Setembro de 2020
DIA DO RADIALISTA
 FORTALEZA - Berço do Radialista e Jornalista Wildo Celestino de Oliveira, o Didi. 
CEARÁ - Berço do Radialista Paulino Rocha, o Comentarista Campão de Audiência. 
BRASIL - Berço do Radialista Ivan Lima, o maior narrador de futebol do Brasil.
(Hoje também se Comemora o Dia da Árvore)


O Radialista é a Voz que leva aos mais distantes Rincões da Pátria a mensagem sempre positiva da Noticia. As informações de interesse do jovem, do adulto, do idoso, do rico e do pobre. Os repórteres, redatores, operadores de áudio, apresentadores, noticiaristas sempre atentos para melhor informarem.

Os que trabalham arduamente e respeitam a Profissão podem orgulhar-se da posição que ocupam. Aos que nos criticam, lembramos que em todas as atividades existem aqueles que prejudicam o lugar onde trabalham vivem e ganham o seu sustento. São as fraquezas do ser humano. 

Cumprimento todos os colegas na data de hoje.